Guia Completo da Carreira em Engenharia da Computação

A Engenharia de Computação é uma das carreiras contemporâneas mais valorizadas no mercado de trabalho brasileiro e também no mundial nos dias de hoje. A ciência da computação é dinâmica e com invenções como Big Data, Internet das Coisas (IOT) e Inteligência artificial, entende-se que ela está só começando.

Optar por essa carreira é uma decisão inteligente de quem quer prosperar profissionalmente no século XXI. Há oportunidades em muitas áreas com esse curso, como computação gráfica, arquitetura de computadores, análise de dados, engenharia de software, e muito mais – e a demanda é alta por bons profissionais.

No entanto, é preciso estar preparado também para seguir um caminho extremamente puxado. Aqui, na engenharia da computação, é preciso ter muito conhecimento e muita experiência para conseguir bons cargos. Você deve se dedicar e competir com pessoas de diferentes cursos, apesar de ser um dos únicos a receber conhecimentos sólidos base de tudo que envolve a computação –  e isso faz uma diferença enorme na prática.

Se quiser aprender mais e trabalhar com programação de sistemas, redes de computadores, segurança da informação e computação em nuvem, continue lendo este texto. Não é à toa que o artigo se chama exatamente o Guia Completo da Carreira em Engenharia da Computação, pois ele está realmente completo.

Mostrarei a você o caminho para alcançar patamares altos de prestígio e carreira, como os de Alan Turing, Ada Lovelace, Dennis Ritchie, Donald Knuth e Vinton Cerf. Ainda, cargos em empresas e produtos como a Python Software Foundation, a Intel, a Microsoft, a Dell, a Linux Foundation, a Google e a Amazon Web Services (AWS) e a Apple.

Quem sabe você não acaba até chegando na pós graduação da Universidade de Stanford ou do MIT (Massachusetts Institute of Technology)? Para isso, acompanhe o texto abaixo. Faça uma boa leitura.

Conheça a Carreira de Engenharia da Computação

Se você olhar para um computador, é um objeto bem específico e não muito grande. Mesmo assim, a Engenharia da Computação é uma carreira vasta com diferentes funções para serem exercidas por profissionais de diferentes especialidades. Você pode ir tanto por um caminho de softwares, trabalhando com algoritmos e programação, por exemplo, ou de hardwares, operando com os componentes físicos, sem contar com trabalhos híbridos ou de integração.

Uma vez, Grace Hopper, almirante e analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950 e criadora da linguagem de programação de alto nível Flow-Matic (base para a criação do COBOL), disse:

Um navio no porto está seguro, mas não é para isso que os navios são construídos. – HOPPER, Grace. Traduzido de: “A ship in port is safe, but that ‘s not what ships are built for.” 

Por isso, você deve, ao entrar na carreira de Engenharia da Computação, estar pronto para operar em diversas frontes. É normal que você se especialize, com certeza, mas pense na medicina.

O profissional dessa área primeiro estuda toda a base forte do corpo humano e depois se especializa e um cardiologista não é (ou não deve, ao menos) ser completamente ignorante quanto a conhecimentos da neurologia, por exemplo. 

Ao mesmo tempo, a área da informática e da ciência da computação é bastante multidisciplinar. Não se assuste se, na sua carreira, você encontrar profissionais de outras áreas, como Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Engenharia Industrial.

São conhecimentos complementares que ajudam a construir as melhores máquinas, programas, sistemas embarcados, etc. O computador não foi inventado por um cientista da computação porque primeiro inventou-se o objeto, depois surgiram os especialistas.

Da mesma forma, você precisa estar sempre estudando outras áreas para complementar a sua e habilitar soluções novas para problemas antigos. É como diz esta outra frase da Grace Hopper:

Para mim, programar é mais do que uma importante arte prática. É também um empreendimento gigantesco nos fundamentos do conhecimento – HOPPER, Grace.

Traduzido de: “To me programming is more than an important practical art. It is also a gigantic undertaking in the foundations of knowledge.”

Como está o Mercado para Engenharia da Computação

O mercado de trabalho da engenharia da computação é dividido com os diferentes profissionais da conhecida bolha da TI (Tecnologia da Informação). Trata-se de um setor de empregos que está inflando há bastante tempo, cada vez mais super competitivo, mas está longe de estourar, ainda mais com as novas tecnologias surgindo.

Como diria Timothy John Berners-Lee, físico britânico, cientista da computação e professor do MIT:

A Web é agora uma engenharia filosófica. A física e a Web tratam da relação entre o pequeno e o grande. – BERNERS-LEE, Tim.

Traduzido de: “The Web is now philosophical engineering. Physics and the Web are both about the relationship between the small and the large.”

Essa relação vem da multidisciplinaridade do mercado. Enquanto isso, a questão da bolha profissional se deve ao fato de que há muitos bons empregos e bem remunerados na área. Geralmente, pessoas da engenharia da computação desenvolvem habilidades linguísticas de outros idiomas, como inglês, e acabam entrando na pista internacional de empregos.

Por isso, mesmo se no Brasil você encontrar poucas vagas (o que não é verdade, ao menos no momento de escrita e postagem deste artigo), ainda há um mundo inteiro para explorar. 

Não é incomum que brasileiros trabalhem de forma remota ou até serem convidados a se mudarem para outros países e operarem em empresas e órgãos como ACM (Association for Computing Machinery), IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), W3C (World Wide Web Consortium) e Amazon.

Quando algo é um meio tão criativo quanto a Web, seus limites são a nossa imaginação. – BERNERS-LEE, Tim.

Traduzido de: “When something is such a creative medium as the Web, the limits to it are our imagination.”

Logo, trabalhar para fora é bastante comum, mesmo sendo brasileiro. Importante lembrar que isso significa, também, ganhar em moeda estrangeira, que tende a ser mais valorizada do que o real. Receber em euros ou dólares faz uma diferença enorme.

Cargos e Especializações em Engenharia da Computação

A Engenharia de Computação é uma carreira bastante vasta em possibilidades. É de se esperar que o curso ofereça diferentes disciplinas (ou cadeiras, como se chama em alguns lugares do país) focadas em áreas bem específicas da ciência da computação.

Por exemplo, veja a grade curricular do curso de Engenharia da Computação da Anhanguera:

• ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS
  • CONCEITOS E ANÁLISES SOBRE A MACROECONOMIA
  • CONCEITOS GERAIS E FUNDAMENTOS SOBRE MICROECONOMIA
  • FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO E CONTEXTO ORGANIZACIONAL
  • PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
• ENGENHARIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
  • COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO NA ENGENHARIA
  • METODOLOGIA E PESQUISA CIENTÍFICA
  • PRODUÇÃO CIENTÍFICA
  • RESPONSABILIDADE SOCIAL, ÉTICA E SUSTENTABILIDADE NA ENGENHARIA
• LEGISLAÇÃO, SEGURANÇA DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE
  • A SEGURANÇA E OS ACIDENTES DO TRABALHO
  • NORMAS REGULAMENTADORAS DE APLICAÇÃO GERAL E PARA ENGENHARIA
  • O MEIO AMBIENTE AS QUESTÕES AMBIENTAIS
  • PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL
• SOCIEDADE BRASILEIRA E CIDADANIA
  • CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
  • DILEMAS ÉTICOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA
  • ÉTICA E POLÍTICA
  • PLURALIDADE E DIVERSIDADE NO SÉCULO XXI
• ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
  • APLICAÇÕES DE PROGRAMAÇÃO
  • CONCEITOS DE PROGRAMAÇÃO
  • ELEMENTOS DE ALGORITMOS
  • LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
• CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL
  • FUNÇÕES
  • LIMITES E DERIVADAS
  • OTIMIZAÇÃO DA DERIVADA
  • REGRAS DE DERIVAÇÃO
• FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL – MECÂNICA
  • CINEMÁTICA E GEOMETRIA ANALÍTICA
  • DINÂMICA – LEIS DE NEWTON DO MOVIMENTO E SUAS APLICAÇÕES
  • MOMENTO LINEAR, IMPULSO E COLISÕES
  • TRABALHO E ENERGIA
• QUÍMICA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS
  • ÁTOMO, MOLÉCULAS E ÍONS
  • ESTRUTURAS CRISTALINAS
  • ESTUDO DE REAÇÕES QUÍMICAS E ESTADOS DA MATÉRIA
  • PROPRIEDADES, PROCESSAMENTO E DESEMPENHO DOS MATERIAIS
• CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
  • APLICAÇÕES DE DERIVADAS PARCIAIS E INTEGRAIS DUPLAS
  • FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS E DERIVADAS PARCIAIS
  • INTRODUÇÃO ÀS INTEGRAIS E SUAS APLICAÇÕES
  • REGRAS AVANÇADAS DE INTEGRAÇÃO E COORDENADAS POLARES
• DESENHO TÉCNICO PROJETIVO
  • INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
  • PERSPECTIVA
  • PROJEÇÃO ORTOGONAL
  • REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E EDIÇÃO DE ELEMENTOS DE DESENHO
• DESIGN THINKING E INOVAÇÃO DOS MODELOS DE NEGÓCIOS
  • CRIATIVIDADE BASEADA EM PROBLEMAS E GESTÃO DAS INCERTEZAS
  • CRIATIVIDADE COMO PROCESSO DE APRENDIZADO E DE GERENCIAMENTO
  • DESIGN THINKING PARA A INOVAÇÃO DOS NEGÓCIOS
  • DESIGN THINKING: MÉTODOS E FERRAMENTAS
• FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL – ENERGIA
  • DINÂMICA DO MOVIMENTO DE ROTAÇÃO
  • MECÂNICA DOS FLUIDOS
  • ROTAÇÃO E OSCILAÇÃO
  • TEMPERATURA E CALOR
• MÉTODOS MATEMÁTICOS
  • CÁLCULO NUMÉRICO
  • ESTATÍSTICA APLICADA E PROBABILIDADE
  • INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA LINEAR
  • PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
• PROJETO DE EXTENSÃO I – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
• CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III
  • EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
  • INTEGRAIS MÚLTIPLAS
  • INTEGRAIS MÚLTIPLAS EM OUTRAS COORDENADAS
  • TRANSFORMADA DE LAPLACE
• FENÔMENOS DE TRANSPORTE
  • EQUAÇÃO DA ENERGIA E ESCOAMENTO INTERNO
  • ESTÁTICA E CINEMÁTICA DOS FLUIDOS
  • INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR
  • TERMODINÂMICA BÁSICA
• PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO
  • CIRCUITOS ELÉTRICOS
  • FUNDAMENTOS DO ELETROMAGNETISMO
  • GRANDEZAS ELÉTRICAS BÁSICAS
  • INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE: ELETROSTÁTICA
• RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
  • CONCEITOS DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO
  • ESTUDO DAS RELAÇÕES TENSÃO-DEFORMAÇÃO
  • ESTUDO DE TORÇÃO NO REGIME ELÁSTICO
  • INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS TENSÕES
• TECNOLOGIAS LIMPAS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS – OPTATIVA
  • DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E TECNOLOGIAS LIMPAS
  • ECOLOGIA INDUSTRIAL
  • FUNDAMENTOS GERAIS SOBRE RESÍDUOS
  • TRATAMENTO DE RESÍDUOS
• ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
  • ÁLGEBRA BOOLEANA E LÓGICA DIGITAL
  • COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR
  • FUNDAMENTOS DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS
  • SISTEMAS NUMÉRICOS: CONCEITOS, SIMBOLOGIA, E REPRESENTAÇÃO DE BASE NUMÉRICA
• ELETRÔNICA ANALÓGICA
  • AMPLIFICADORES OPERACIONAIS (AMP-OP)
  • DIODOS E CIRCUITOS COM DIODOS
  • TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
  • TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
• MODELAGEM DE DADOS
  • ABORDAGEM ENTIDADE-RELACIONAMENTO
  • FUNDAMENTOS DE BANCOS DE DADOS
  • MODELOS DE BANCO DE DADOS
  • NORMALIZAÇÃO DE DADOS
• PENSAMENTO ANALÍTICO E ANÁLISE DE DADOS
  • DATA DRIVEN
  • FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ANÁLISE DE DADOS
  • PENSAMENTO ANALÍTICO NA PROFISSÃO DE ENGENHEIRO
  • PENSAMENTO ANALÍTICO PARA TOMADA DE DECISÃO
• SISTEMAS OPERACIONAIS
  • GERENCIAMENTO DE DISPOSITIVOS
  • INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS
  • PROCESSOS E THREADS
  • SISTEMA DE ARQUIVOS
• PROJETO DE EXTENSÃO II – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
• ALGORITMOS E ESTRUTURA DE DADOS
  • ARMAZENAMENTO ASSOCIATIVO
  • LISTAS LIGADAS
  • PILHAS E FILAS
  • TABELAS DE ESPALHAMENTO
• CIRCUITOS ELÉTRICOS
  • CIRCUITOS DE PRIMEIRA E SEGUNDA ORDEM
  • ELEMENTOS ARMAZENADORES DE ENERGIA
  • LEIS E TEOREMAS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
  • MÉTODOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
• EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO – OPTATIVA
  • FUNDAMENTOS E ASPECTOS INICIAIS DA INOVAÇÃO E PROCESSOS DE INOVAÇÃO
  • PANORAMA DO EMPREENDEDORISMO E OPORTUNIDADE EMPREENDEDORA
  • PERSPECTIVA LEAN, PLANO DE NEGÓCIOS E METODOLOGIAS DE GESTÃO
  • TÓPICOS AVANÇADOS EM INOVAÇÃO E ESTRATÉGIA
• LINGUAGEM ORIENTADA A OBJETOS
  • APLICAÇÕES ORIENTADA A OBJETOS
  • CONCEITOS DO DESENVOLVIMENTO ORIENTADO A OBJETOS
  • DESENVOLVIMENTO DE CLASSES ABSTRATAS, EXCEÇÕES E INTERFACES ORIENTADA A OBJETOS
  • ESTRUTURAS DO DESENVOLVIMENTO ORIENTADO A OBJETOS
• LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS
  • INTRODUÇÃO A LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS
  • LINGUAGENS E GRAMÁTICAS LIVRES DO CONTEXTO E AUTÔMATOS COM PILHA
  • LINGUAGENS SENSÍVEIS AO CONTEXTO E RECURSIVAMENTE ENUMERÁVEIS
  • LINGUAGENS, GRAMÁTICAS E EXPRESSÕES
• PROGRAMAÇÃO EM BANCO DE DADOS
  • CONSULTAS AVANÇADAS
  • MANIPULAÇÃO DE DADOS E ESTRUTURAS
  • RECURSOS AVANÇADOS E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
  • REPOSITÓRIO DE DADOS
• ALGORITMOS E ESTRUTURA DE DADOS AVANÇADO
  • ALGORITMOS DE ORDENAÇÃO EM PROGRAMAÇÃO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
  • ÁRVORES E COMPRESSÃO EM PROGRAMAÇÃO DA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
  • ÁRVORES E ARQUIVOS EM PROGRAMAÇÃO DA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
  • FUNDAMENTOS A PROGRAMAÇÃO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
• COMPILADORES
  • ESPECIFICAÇÃO DA ANÁLISE LÉXICA E TÉCNICAS DE IMPLEMENTAÇÃO
  • ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UM COMPILADOR
  • GERAÇÃO DE CÓDIGO INTERMEDIÁRIO, DO CÓDIGO ALVO E OTIMIZAÇÃO
  • TABELA DE SÍMBOLOS, ANÁLISE SEMÂNTICA E TRADUÇÃO DIRIGIDA POR SINTAXE
• DESENVOLVIMENTO EM JAVASCRIPT
  • APIS – BIBLIOTECAS PARA DESENVOLVIMENTO EM JAVASCRIPT
  • FRAMEWORKS – BIBLIOTECAS PARA DESENVOLVIMENTO EM JAVASCRIPT
  • PRINCÍPIOS DO JAVASCRIPT
  • PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A EVENTOS
• GESTÃO DE PROJETOS EM TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO – OPTATIVA
  • ABORDAGENS INOVADORAS E ÁGEIS PARA A GESTÃO DE PROJETOS EM TI
  • FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE PROJETOS EM TI
  • GERENCIAMENTO DE RISCO E ANÁLISE DE MATURIDADE
  • MODELOS CONVENCIONAIS DE PROCESSOS PARA A GESTÃO DE PROJETOS EM TI
• INTERNET DAS COISAS E INDÚSTRIA 4.0
  • DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES COM IOT
  • INDÚSTRIA 4.0
  • OPORTUNIDADES E TECNOLOGIAS DA INDÚSTRIA 4.0
  • PRINCÍPIOS DA INTERNET DAS COISAS
• PROJETO DE EXTENSÃO III – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
• ENGENHARIA DE SOFTWARE
  • AUDITORIA DE SISTEMAS
  • FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SOFTWARE
  • QUALIDADE DE SOFTWARE
  • TESTES DE SOFTWARE
• EST. CUR. ENGENHARIA
  • FINALIZAÇÃO E ENTREGA DO RELATÓRIO
  • INTRODUÇÃO AO ESTÁGIO
  • PLANEJAMENTO DO ESTÁGIO
  • SUPERVISÃO
• GERENCIAMENTO E QUALIDADE DE SOFTWARE – OPTATIVA
  • ESTRATÉGIAS PARA PRODUÇÃO E TESTES DE SOFTWARE
  • FUNDAMENTOS GERAIS SOBRE A QUALIDADE DE SOFTWARE
  • MODELOS E TESTES DE APLICAÇÃO
  • TESTES DE SOFTWARE
• REDES DE COMPUTADORES
  • ARQUITETURA TECNOLOGIAS DE REDES
  • GERÊNCIA DE REDES E PADRÕES
  • PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS E TELEPROCESSAMENTO
  • PROTOCOLOS DE REDES E APLICAÇÕES
• SISTEMAS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES
  • ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES
  • CIRCUITOS DIGITAIS E ÁLGEBRA BOOLEANA
  • CIRCUITOS LÓGICOS COMBINACIONAL E SEQUENCIAL
  • PROGRAMAÇÃO DE MICROPROCESSADORES E MICROCONTROLADORES
• ARQUITETURAS PARALELAS E DISTRIBUÍDAS
  • ANÁLISE DE DESEMPENHO E DEPURAÇÃO DE PROGRAMAS PARALELOS
  • FUNDAMENTOS DA PROGRAMAÇÃO PARALELA
  • FUNDAMENTOS DA PROGRAMAÇÃO PARALELA E DISTRIBUÍDA
  • PARADIGMAS E FERRAMENTAS DA PROGRAMAÇÃO PARALELA E DISTRIBUÍDA
• ESG – AMBIENTAL, SOCIAL E GOVERNANÇA NA ENGENHARIA
  • ESG: CONCEITOS, APLICAÇÕES E OPORTUNIDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO
  • GOVERNANÇA CORPORATIVA
  • RESPONSABILIDADE SOCIAL NA ENGENHARIA
  • SUSTENTABILIDADE NA ENGENHARIA
• FUNDAMENTOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
  • CONCEITOS E HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
  • LÓGICA NEBULOSA
  • MÉTODOS E APLICAÇÕES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
  • REDES NEURAIS ARTIFICIAIS
• SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E DE REDES
  • CRIPTOGRAFIA
  • FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
  • PROCESSOS E POLÍTICAS DE SEGURANÇA
  • SEGURANÇA DE REDES DE COMPUTADORES
• TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
  • DEFINIÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
  • ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
  • METODOLOGIA DA PESQUISA
  • PROJETO FINAL
• PROJETO DE EXTENSÃO IV – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
• ANÁLISE E PROCESSAMENTO DE SINAIS
  • ANÁLISE DE FOURIER
  • FUNDAMENTOS DE ANÁLISE DE SINAIS
  • INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
  • PRINCÍPIOS DE FILTRAGEM ANALÓGICA E DIGITAL
• COMPUTAÇÃO EM NUVEM – OPTATIVA
  • ARQUITETURA DE APLICAÇÕES EM NUVEM
  • FUNDAMENTOS DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM
  • OFERTAS DE SERVIÇO EM COMPUTAÇÃO EM NUVEM
  • TECNOLOGIAS E SOLUÇÕES DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM
• COMPUTAÇÃO GRÁFICA E PROCESSAMENTO DE IMAGENS
  • COMPUTAÇÃO GRÁFICA TRIDIMENSIONAL
  • GEOMETRIA DO PROCESSAMENTO GRÁFICO
  • INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO GRÁFICA
  • PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS
• SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
  • APLICAÇÕES DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E SEGURANÇA
  • CONCEITOS E ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
  • OBJETIVOS, DESAFIOS E MODELOS DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS
  • VIRTUALIZAÇÃO E CONTEINERIZAÇÃO
• SISTEMAS EMBARCADOS
  • CONFIGURAÇÕES RELACIONADAS AOS SISTEMAS EMBARCADOS
  • FUNDAMENTOS GERAIS SOBRE SISTEMAS EMBARCADOS
  • SISTEMAS DE TEMPO REAL, SENSORES E ATUADORES
  • SISTEMAS OPERACIONAIS EMBARCADOS E MANIPULAÇÃO DE DISPOSITIVOS

E todos esses conhecimentos são acumulados pelo estudante para se tornar um profissional completo, mesmo que venha a se especializar. A partir disso, você entrará em um mercado que oferece oportunidades como:

A Engenharia da Computação no setor privado

A engenharia da computação no setor privado é com  certeza uma das opções mais vastas possíveis para seguir na sua jornada profissional. Como você viu na lista de cadeiras / disciplinas no tópico anterior,  você será um profissional multidisciplinar que pode atuar tanto nas partes físicas quanto digitais de uma máquina de informática. E ambos oferecem possibilidades infinitas de atuação.

O que você deve se atentar, seja para trabalhar em uma pequena startup, na CompTIA, no FISL (Fórum Internacional Software Livre) ou até na NASA, é que você não deve parar nesse conhecimento geral. É importante escolher um caminho mais específico e avançar nele até se tornar um profissional indispensável na sua área de atuação.

Ao mesmo tempo, você não pode perder de vistas pontos importantes, que podem ser encontrados em duas falas de Niklaus Wirth, professor e cientista da computação suíço:

Mas a qualidade do trabalho só pode ser esperada por meio da satisfação pessoal, dedicação e prazer. Em nossa profissão, precisão e perfeição não são um luxo dispensável, mas uma necessidade simples. – WIRTH, Niklaus.

Traduzido de: “But quality of work can be expected only through personal satisfaction, dedication and enjoyment. In our profession, precision and perfection are not a dispensable luxury, but a simple necessity.”

Tenho que me manter atualizado com a literatura científica como parte do meu trabalho, mas cada vez mais me pego lendo coisas que não são realmente relevantes para meu trabalho acadêmico, mas são relevantes para a jardinagem. – THOMPSON, Ken.

Traduzido de: “I have to keep up with the scientific literature as part of my job, but increasingly I found myself reading things that weren’t really relevant to my academic work, but were relevant to gardening.”

Ter a mente aberta para outras partes da vida e áreas de conhecimento é importante para seus desenvolvimentos pessoal e profissional. Você e até mesmo o Ken Thompson podem estudar jardinagem por uma simples questão de interesse pessoal –  mas às vezes a observação da natureza pode ser a resposta para um problema de design que você enfrenta.

Ou então, ajudar você a pensar em soluções da informática para desafios da jardinagem. É o que coloca você em um bom emprego desenvolvendo soluções para John Deere ou qualquer nova solução de Elon Musk para problemas específicos de cuidados de plantas.

A Engenharia da Computação no setor público

A Engenharia da Computação no setor público não tem tantas oportunidades quanto o meio privado que, como já disse, coloca você no mercado internacional de trabalho. A engenharia da computação no setor público tende a ser operada de duas formas, concurso público e, daí, cargo público, ou via empresas terceirizadas, sob licitação, sendo uma carreira do setor privado prestando serviços para o setor público.

Também é possível encontrar oportunidades para desenvolver e operar sistemas do Estado, como no próprio TSE e nos TREs (Tribunais Eleitorais). A segurança da informação que passa por setores públicos como esse é de altíssima prioridade.

Ainda, há a possibilidade de operar como professor e pesquisador em universidades públicas nos cursos de engenharia da computação ou relacionados. É um pouco mais desafiador, mas completamente possível e plausível.

Veja a descrição e informações de alguns diferentes cargos públicos para profissionais da área de Tecnologia da Informação:

Concurso	Cargo	Descrição	Remuneração
SUSEP, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2025	AnalistaTécnico – Área:Tecnologia daInformação eCiência de Dados	incumbe aos titulares dos cargos de Analista Técnico da SUSEP odesenvolvimento de atividades ligadas a controle econômico, financeiro e contábil das entidadessupervisionadas; fiscalização, controle e orientação às entidades supervisionadas; execução dasatividades relacionadas a regimes especiais; realização de estudos atuariais e de normas técnicas noâmbito das operações realizadas pelas entidades supervisionadas; análise da autorização de produtos;implantação, administração e gerenciamento de sistemas informatizados; prestação de suporte técnico eoperacional aos usuários; execução de outras atividades compatíveis com o nível de complexidade dasatribuições do cargo e o exercício das atribuições previstas em leis e regulamentos específicos, emespecial o disposto no art. 1º da Lei nº 9.015, de 30 de março de 1995	R$ 18.033,52, conforme alínea b do Anexo IX da Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de2008, alterado pelo artigo 60 e anexo XC da Medida Provisória nº 1.286, de 31 de dezembro de 2024
COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL (CAESB) 2024	ANALISTA DE SUPORTE AO NEGÓCIO – ESPECIALIDADE: ANALISTA DE SISTEMAS	REQUISITO: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação na área de Computação ou  de  Tecnologia  da  Informação  e  Comunicação  (bacharelado):  Ciência  da  Computação,  Sistemas  de Informação, Engenharia de Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Software, Engenharia  de  Redes  de  Comunicação,  ou  correlatas,  fornecido  por  instituição  de  ensino  superior reconhecida pelo MEC. ATRIBUIÇÕES: planejar, executar, implementar, implantar, controlar e promover atualizações nos trabalhos relativos ao campo dos Sistemas de Informação/Desenvolvimento de Sistemas, tais como: identificação das necessidades e requisitos do cliente; concepção, desenvolvimento, detalhamento e atualização dos sistemas; execução,  orientação  e  acompanhamento  do  processo,  do  projeto,  desenvolvimento,  programação, implantação e implementação dos sistemas; executar outras atribuições de mesma natureza e complexidade, de acordo com a  formação exigida e  no  interesse  da  Caesb,  tais  como aquelas  previstas  na  Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e demais regramentos internos da Companhia	SALÁRIO ADMISSIONAL: R$ 10.873,95. SALÁRIO APÓS O ESTÁGIO PROBATÓRIO: R$ 11.961,34.
Ministério Público da União 2025	ANALISTA DO MPU / DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS	Atribuições básicas: Fazer a gestão de projetos de desenvolvimento de sistemas de informação finalísticos ecorporativos, incluindo a análise, a implementação, os testes, a manutenção e a documentação de acordocom as metodologias, normas, técnicas e padrões adotados na organização; identificar necessidades daorganização e prospectar soluções tecnológicas disponíveis no mercado, elaborando e validandoespecificações técnicas para contratação; acompanhar o processo de contratação de bens e serviços de TI,inclusive a fase de execução; estabelecer e monitorar processos, normas e padrões para o desenvolvimentode sistemas, inclusive o modelo corporativo de dados e os relacionados à segurança da informação;estabelecer e assegurar os níveis de qualidade dos sistemas de informação e comunicação; participar ematividades de consultoria, suporte técnico e capacitação de usuários e desenvolvedores, zelando pelaqualidade do atendimento em sua área de atuação; disponibilizar informações de apoio a decisõesestratégicas; e fazer a gestão e a implementação da governança de TI.Requisitos de investidura:1. Escolaridade: Curso superior completo, em nível de graduação.2. Habilitação Legal Específica: Curso superior na área de Tecnologia da Informação, devidamentereconhecido.3. Experiência Profissional: Não é necessária.4. Registro Profissional no Órgão de Classe Competente: Não é necessário.	R$13.994,78,sendo a jornada de trabalho de 40 horas semanais.

A Engenharia da Computação para quem é empreendedor

A Engenharia da Computação, para quem é empreendedor, pode ser a opção mais desafiadora. Isso porque, como eu disse antes, é um mercado bastante concorrido e com muitas pessoas neles.

Trabalhar no setor privado como funcionário, no entanto, encontra mais oportunidades do que como empreendimento porque essa imensidão de vagas surge do fato de que realmente tem muito a se fazer em uma empresa.

No entanto, quando se fala em empreender, conhecimentos e habilidades técnicas são apenas dois dos pilares de fundação. É preciso ter criatividade para inovar em um mercado com tantas startups nascendo e morrendo por ano.

Isso é, sem contar o fato de que é um mercado bastante “selvagem”. Não é incomum grandes empresas de tecnologia comprarem empresas pequenas com soluções parecidas ou similares simplesmente para absorvê-las ou até mesmo só fechá-las, com a intenção de eliminar a concorrência.

Dito isso, você como empreendedor precisa inovar e ser capaz de demonstrar essa inovação de forma inteligente e na área certa. Buscar editais públicos de inovação tecnológica ou de prestação de serviços terceirizados, entrar em parques tecnológicos de inovação e buscar investidores são jornadas possíveis. Já existem as estradas, basta percorrer, mas há bastante pessoas e desafios nela. 

Não digo isso para dizer “não vai”. É o contrário. É “vai, com certeza, se você tem algo novo para nós”. É bom que se aumentem as concorrências e as inovações disponíveis no mercado para todos nós como consumidores e pessoas em nossos dia a dias. Você só precisa ter um mínimo de certeza de que é uma luta que quer comprar.

Por isso, estude bastante o mercado atual, problemas na sociedade que você pode solucionar com seu conhecimento da engenharia da computação e veja como outras pessoas tentaram solucionar e no que falharam, como produto ou como gestão.

Inspire-se na história de diferentes profissionais e pesquisadores, como Bill Gates, Guido van Rossum, John von Neumann, Ken Thompson, Linus Torvalds e Steve Jobs. Sei que dessa forma e com dedicação você chegará na tão sonhada startup unicórnio.

Salários e Benefícios

Os salários e benefícios podem variar bastante nesse mercado dependendo do caminho que você seguir. É preciso avaliar as possibilidades e o caminho que você quer seguir. Um bom exemplo é o salário de concurso público, como coloquei acima, que passa de 10 mil reais – mas nem toda vaga será assim, ainda mais no caminho da iniciativa privada.

Por exemplo, no Glassdoor, eu encontrei duas médias salariais. Como pode-se usar tanto o termo “engenheiro da computação” quanto “engenheiro de computação”, cada um deles recebeu cálculos diferentes da plataforma. E os valores são bem distantes.

Na página sobre engenheiro da computação, o salário base está apontado como entre R$ 4 mil e R$ 9 mil, com o médio sendo R$ 6 mil. Isso é o base, o “inicial”, mas a remuneração total estimada para o cargo é de R$ 7.500,00. Isso pode ser observado nas vagas em aberto que apareceram durante a minha pesquisa, que podem não estar mais disponíveis no momento da sua leitura, mas que vão de R$ 4 mil a R$ 12 mil. 

Ao mesmo tempo, a página sobre engenheiro de computação, com “e” em vez de “a”, o salário base varia de R$ 3 mil – R$ 10 mil/mês, com R$ 7 mil/mês sendo o salário base médio. A remuneração total mensal, no entanto, estimada para o cargo de Engenheiro de Computação é de R$ 24.900,00, com uma média salarial mensal de R$ 6.900,00. Nessa mesma página, as vagas vão de R$ 4 mil a R$ 12 mil também, sendo ofertadas por outras empresas.

Podemos entender disso uma grande variação nas possibilidades de remuneração e estamos pensando apenas em cargos com o nome de engenheiro. Segundo o site Vagas.com.br, o cargo de técnico de suporte de tecnologia da informação inicia ganhando R$ 1.417,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 2.149,00. Provavelmente é suporte de nível 1 e a partir do nível 2 o salário cresce. 

Cultura e Desafios da Carreira

A Engenharia da Computação é uma área dinâmica e altamente exigente, onde a cultura profissional está fortemente ligada à inovação, aprendizado contínuo e colaboração multidisciplinar. Os profissionais desse setor costumam trabalhar em ambientes ágeis, com metodologias como Scrum e Kanban, e precisam lidar com desafios técnicos e estratégicos diariamente.

A cultura na Engenharia da Computação varia bastante conforme o setor e o tipo de empresa. Startups e empresas de tecnologia de ponta costumam ter um ambiente mais flexível, com horários adaptáveis e incentivo à criatividade. Já grandes corporações e instituições governamentais podem ter estruturas mais tradicionais, com processos bem estabelecidos.

Além disso, é comum encontrar uma cultura de aprendizado constante. Isso significa que o engenheiro da computação nunca pode parar de estudar. Novas linguagens de programação, frameworks, arquiteturas de sistemas e tendências como inteligência artificial e computação quântica surgem a todo momento, exigindo atualização frequente.

Outro aspecto cultural importante é a colaboração internacional. Muitos profissionais da área trabalham remotamente para empresas estrangeiras, participam de comunidades globais de código aberto ou publicam artigos acadêmicos em parceria com pesquisadores de diferentes países.

Sindicatos e Associações Profissionais

Profissionais da TI no geral não costumam ser tão organizados politicamente em sindicatos e associações profissionais, o que não quer dizer que não existam. Até porque, engenheiros de computação podem se organizar com profissionais de outras engenharias.

Procurando, conseguimos encontrar alguns dos sindicatos e associações, antigos e novos. Veja alguns exemplos e como as entidades se identificam:

Sociedade Brasileira de Computação

A Sociedade Brasileira de Computação (SBC) é uma sociedade científica sem fins lucrativos. Fundada em 24 de julho de 1978, reúne estudantes, docentes, pesquisadores e pesquisadoras, profissionais e entusiastas da área de Computação de todo o Brasil. Sua missão é fomentar o acesso à informação e cultura por meio da informática, incentivar a pesquisa e o ensino em computação no país, promover a inclusão digital e contribuir para a formação de profissionais de computação que tenham responsabilidade social.

Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia (ABMEC)

A ABMEC (Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia) é uma sociedade científica sem fins lucrativos dedicada ao avanço do conhecimento e do uso da computação em todas as áreas da engenharia e ciências afins. Constitui um fórum científico e acadêmico de alto nível para a promoção e disseminação do conhecimento nessas áreas, congregando pesquisadores, professores, engenheiros, físicos e matemáticos (além de alunos de pós-graduação e graduação) de todo o país que estão na fronteira do conhecimento nessas áreas.

Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP)

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), fundado em 21 de setembro de 1934, é o legítimo representante da categoria e atua em sua representação e defesa de forma coletiva. Para atender esse contingente de cerca de 350 mil profissionais, além da sede na Capital, tem subsedes sindicais distribuídas pelo Estado.

Trabalho fundamental feito pelo SEESP são as campanhas salariais, que abrangem cerca de 100 mil engenheiros dos mais diversos setores, visando firmar acordos e convenções coletivas para garantir remuneração justa, condições de trabalho adequadas e valorização.

Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)

Fundada em 25 de fevereiro de 1964, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) amadureceu, ao longo de sua história, sua atuação como representante dos direitos e interesses legítimos dos engenheiros e a serviço da sociedade como um todo. Com sede em Brasília é composta por 18 sindicatos estaduais, tem se empenhado no fortalecimento da categoria, de norte a sul do País, e assegurado sua projeção nacional. A partir de suas entidades filiadas, representa cerca de 700 mil profissionais. Entre suas pautas prioritárias, a valorização desse conjunto, com remuneração justa e condições adequadas de trabalho.

Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea, instituído juntamente com os Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia pelo Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, é a instância superior da fiscalização do exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea. Trata-se de entidade autárquica dotada de personalidade jurídica de direito público, que constitui serviço público federal, com sede e foro na cidade de Brasília-DF e jurisdição em todo o território nacional.

O principal objetivo do Confea é zelar pela defesa da sociedade e do desenvolvimento sustentável do País, observados os princípios éticos profissionais. Para tanto, no desempenho de seu papel institucional, o Conselho Federal exerce ações: 

I.    regulamentadoras, baixando resoluções, decisões normativas e decisões plenárias para o cumprimento da legislação referente ao exercício e à fiscalização das profissões; 

II.    contenciosas, julgando em última instância as demandas instauradas nos Creas; 

III.    promotoras de condição para o exercício, a fiscalização e o aperfeiçoamento das atividades profissionais, podendo ser exercidas isoladamente ou em parceria com os Creas, com as entidades representativas de profissionais e de instituições de ensino nele registradas, com órgãos públicos ou com a sociedade civil organizada; 

IV.    informativas sobre questão de interesse público; e 

V.    administrativas, visando a: 

a)    gerir seus recursos e patrimônio; e 

b)    coordenar, supervisionar e controlar suas atividades e as atividades dos Creas e da Mútua, observando, especificamente, o disposto na legislação federal, nas resoluções, nas decisões normativas e nas decisões proferidas por seu Plenário.

Mais especificamente, entre as atribuições do Confea estão baixar e fazer publicar resolução e decisão normativa; homologar ato normativo de Crea; aprovar proposta de composição dos plenários do Confea e dos Creas; julgar, em última instância, matéria referente ao exercício das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea e as infrações ao Código de Ética Profissional, bem como recurso sobre registro, decisão ou penalidade imposta pelos Creas ou sobre decisão da diretoria-executiva da Mútua; promover a unidade de ação entre os órgãos que integram o Sistema Confea/Crea e a Mútua; supervisionar o funcionamento dos Creas e da Mútua; dirimir dúvida, quando houver controvérsia sobre matéria no âmbito do Crea, desde que previamente analisada sob os aspectos técnicos e jurídicos; fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas; registrar obras intelectuais de autoria de profissionais do Sistema Confea/Crea; posicionar-se sobre matérias de caráter legislativo, normativo ou contencioso de interesse do Sistema Confea/Crea; articular com instituições públicas e privadas sobre questões de interesse da sociedade e do Sistema Confea/Crea; e manter atualizadas as relações de títulos, cursos, instituições ensino, entidades de classe, profissionais e pessoas jurídicas registrados nos Creas (todas as atribuições estão listadas nos artigos 27 da  Lei nº 5.194/1966 e 3º do Regimento do Confea).

Regulamentações e Ética Profissional

A engenharia de computação é uma carreira regulamentada pensando na operação com hardware das máquinas. Para trabalhar na área, é necessário, além do diploma, ter um registro junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). A lei que regulamenta a profissão é antiga, desde o início do período da Ditadura Empresarial-Militar.

Datada como 24 de dezembro de 1966, a Lei nº 5.194 profere sobre engenheiros no geral – sem focar apenas na computação. Sua definição para as profissões é que:

Art. 1º As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:

a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;

b) meios de locomoção e comunicações;

c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;

d) instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas de água e extensões terrestres;

e) desenvolvimento industrial e agropecuário.

Ou seja, a lei não foca nas peculiaridades da profissão do engenheiro da computação. É bom por ser uma lei consolidada, protegendo sua atuação desde sempre. No entanto, a falta de tratar de questões específicas não protege a categoria de que outras formações ou pessoas sem formação atuem em cargos que você pode entender que só poderiam ser exercidos por pessoas engenheiras da computação ou formações afins.

Ainda que não haja lei que regulamente a profissão, há propostas de leis correndo na câmara dos deputados há décadas, como a PL 5.101/2016, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Analista de Sistemas e suas correlatas.

Os 3 primeiros artigos da proposta de lei são os mais importantes para seu entendimento em análise primária:

Art. 1º É livre, em todo o território nacional, o exercício das atividades de análise de sistemas e demais atividades relacionadas com a Informática, observadas as disposições desta Lei.

Art. 2º Poderão exercer a profissão de Analista de Sistemas no País:

I – Os possuidores de diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas;

II – Os diplomados por escolas estrangeiras reconhecidas pelas leis de seu País e que revalidarem seus diplomas de acordo com a legislação em vigor;

III – os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período de, no mínimo quatro anos, a função de Analista de Sistemas – os portadores de diploma de ensino médio ou equivalente, de Curso Técnico de Informática ou de Programação de Computadores, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas;

Art. 3º Poderão exercer a profissão de Técnico de Informática:

I – Os portadores de diploma de ensino médio ou equivalente, de Curso Técnico de Informática ou de Programação de Computadores, expedido por escolas oficiais ou reconhecidas;

II – Os que, na data de entrada em vigor desta Lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período de, no mínimo 2 anos, a função de Técnico de Informática

Desafios e Perspectivas Futuras

Os exatos desafios e perspectivas futuras do profissional da engenharia da computação são difíceis de se prever. Um bom exemplo para isso é a evolução da inteligência artificial super rápida que para uns era um milagre, para outros apenas mais outro “scam” como os NFTs, e se provou um caminho do meio.

No entanto, conseguimos pensar nos principais escopos em que os obstáculos geralmente aparecem para se preparar bem para quando surgirem. As soluções gerais são as mesmas, independente de qual seja o desafio apresentado.

De começo, o ponto está apresentado. A rápida evolução tecnológica demanda aprendizado contínuo por parte do profissional. Se atualizar constantemente sobre novas linguagens, paradigmas e frameworks é mandatório.

O desafio aqui é equilibrar o tempo de capacitação continua com sua rotina de trabalho e outros projetos pessoais. Também é importante que seu estudo tente ser um passo à frente, não apenas correndo atrás de “tempo perdido”.

Em um assunto mais específico, temos um desafio que a inteligência artificial nos fez refletir que a gestão de dados já fazia. Ética e responsabilidade, privacidade e impacto social são tópicos discutidos nas câmaras dos deputados, nas associações profissionais, em fóruns de tecnologia e até mesmo entre seu padeiro e o taxista.

Junto a isso, vem o desafio antigo e persistente de cibersegurança contra ataques a dados, roubos, vazamentos e golpes no geral. A demanda por especialistas em segurança não acaba porque não apenas as ameaças são constantes, como se renovam a todo momento.

Também é importante pensar na situação do trabalho remoto e oportunidades da carreira. Você está apto a competir em vagas do mundo inteiro se tiver conhecimento técnico do seu trabalho e linguístico para se comunicar. Essa barreira já foi rompida no mercado, mas a nível pessoal, ainda há vários obstáculos.

Você precisa estar pronto para lidar com diferenças de fusos horários, estabelecer confiança e conexão com seus colegas para trabalhar de forma colaborativa internacionalmente, enfrentar a concorrência mais instável e imprevisível e se adaptar às novas formas de trabalho e ferramentas das mesmas que surgem.

Por fim, o desafio da sustentabilidade e computação verde, que permeia a todas as profissões, é “problema” do engenheiro de computação também. O impacto ambiental da computação cresce com o aumento do consumo de energia por data centers e dispositivos tecnológicos, além da mineração de elementos fundamentais como lítio, que impactam a natureza e sociedades. Assim, o engenheiro da computação também tem um papel fundamental na busca por soluções sustentáveis, ajudando a tornar a tecnologia mais eficiente e menos prejudicial ao meio ambiente.

Assim, o engenheiro da computação também tem um papel fundamental na busca por soluções sustentáveis, ajudando a tornar a tecnologia mais eficiente e menos prejudicial ao meio ambiente.

Como Ingressar na Carreira de Engenharia da Computação

O ingresso na carreira de engenharia da computação começa desde antes de você sair do ensino médio, se possível. Trabalhar em máquinas de informática e explorar a história e as lógicas da linguagens de programação colocarão você passos à frente de quem decidiu se mexer apenas após o vestibular.

No entanto, independente do seu momento profissional ou acadêmico, é necessário realizar o curso de engenharia de computação se realmente quiser operar na área, como mostra a lei dos engenheiros colocada mais acima. Outras funções de tecnologia da informação realmente estão abertas até mesmo a auto-didatas, mas mesmo essas oportunidades de trabalho costumam valorizar mais quem tem um bom estudo formal. 

Isso acontece porque uma boa universidade otimiza seu acesso à informação e conhecimento validados na área, além de abrir portas para comunicação com empresas, professores atuantes no mercado, e colegas com quem pode trocar experiências e evoluir.

Entrar em um curso superior de Engenharia de Computação, inclusive, pode ser mais fácil do que parece, apesar da alta concorrência. Isso depende de onde você escolhe ingressar, pois poucas universidades costumam ser, ao mesmo tempo, de qualidade e acessíveis.

Por exemplo, a Anhanguera é um curso de alta qualidade que pode ajudar você a se destacar no mercado de trabalho da engenharia de computação.

Com opções presencial e EAD, você consegue adequar à sua realidade e entendimento de qual melhor forma de estudo. As portas do mercado de trabalho se abrem com facilidade para graduados em Engenharia de Computação na Anhanguera.

Para além disso, é necessário manter um desenvolvimento prático das suas atividades. Experiência e portfólio provam sua capacidade profissional e fazem uma grande diferença para o mercado de trabalho. 

Preparação para o mercado de trabalho

É importante começar falando que o mercado de trabalho de tecnologia da informação se importa bastante com conhecimento teórico, apesar de muitos gurus da tecnologia falarem para você não fazer faculdade. Os maiores salários ainda são de quem faz ensino superior. 

Isso não muda o fato de ser verdade que o que valida seu conhecimento é sua aplicação prática e capacidade de operar profissionalmente. Por isso, uma boa forma de ganhar espaço no mercado é trabalhar constantemente, nem que sejam projetos individuais e pessoais, para apresentar a empregadores e clientes, ou até mesmo criar seu próprio produto. 

Essa experiência você adquire também em boas faculdades, como no curso de bacharelado em engenharia da computação da Anhanguera, onde você passar por estas importantes etapas e disciplinas acadêmicas:

• PROJETO DE EXTENSÃO I – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
  • Programa de contexto à comunidade. A finalidade da extensão no programa de contexto à comunidade do bacharelado em engenharia de computação é dedicar-se à área educacional e o transferir do saber, desenvolvendo e capacitando a comunidade local e agregando conhecimentos por meio de projetos e atividades pedagógicas extensionistas. Nesse programa é possível a administração de palestras, aulas de monitoria, cursos, aulas de educação básica, educação financeira, língua estrangeira, debates da comunidade local, participação em projetos sociais, projetos coletivos multidisciplinares e trabalhos voluntários. Os locais que poderão contemplar esse projeto extensionista podem ser: parcerias com a prefeitura; associações de bairros, escolas, empresas públicas e privadas, igrejas, ONGs e por meio de redes de internet.
• PROJETO DE EXTENSÃO II – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
  • Programa de ação e difusão cultural. A extensão universitária, voltada ao programa de ação e difusão cultural do bacharelado em engenharia de computação, tem por finalidade utilizar os conhecimentos relacionados à tecnologia da informação para promover formas de auxiliar as pessoas ou grupos ligados às atividades culturais. Dessa forma, as atividades podem ser desenvolvidas em: secretaria da cultura, pinacotecas, teatros, grupos de artesanato, bandas, entre outros grupos ou locais relacionados às atividades culturais.
• PROJETO DE EXTENSÃO III – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
  • programa de inovação e empreendedorismo. A extensão universitária pelo programa de inovação e empreendedorismo no bacharelado em engenharia de computação, tem por finalidade a aplicação dos conhecimentos e habilidades adquiridos para proporcionar oportunidades comerciais e econômicas por meio de desenvolvimento de soluções computacionais. As atividades de extensão desse programa podem ser realizadas em: estabelecimentos comerciais, associação comercial e industrial, associação comunitária, serviços públicos, entre outros grupos ou locais.
• PROJETO DE EXTENSÃO IV – ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
  • Programa de contexto à comunidade. No bacharelado em engenharia de computação quanto às atividades de extensão quanto ao programa de contexto à comunidade, tem por finalidade proporcionar formas de auxílio da sociedade por meio da articulação dos conhecimentos técnicos da área. Dessa forma, as ações extensionistas dessa atividade visam auxiliar as empresas, indústria e comércio no alinhamento das políticas de segurança da informação. As atividades poderão ser desenvolvidas em: empresas, comércio, cooperativas, associações comerciais, entre outros locais.

Estratégias de busca de emprego e networking

As estratégias de busca de emprego e networking da engenharia da computação já são mais padronizadas do que a jornada como um todo e sua escolha de especializações profissionais.

Ter um bom perfil no LinkedIn, expor seu trabalho no Github e fóruns técnicos online, como Stack Overflow, e se comunicar com seus colegas e professores durante a graduação são alguns dos passos-chave para alcançar as melhores oportunidades profissionais, mesmo como freelancer para acúmulo de experiência e portfólio.

Frequentar parques tecnológicos, fóruns e eventos offline, festivais de tecnologia, boot camps, hackathons e até mesmo eventos sociais com foco em pessoas do seu setor ajudará a desenvolver suas habilidades profissionais técnicas e de interação social.

Outras boas experiências podem vir também de Game Jams, Coding Dojos e competições de cibersegurança, geralmente ocorrendo no estilo CTF – Capture The Flag / Capture a Bandeira.

Glossário para você entender esses termos:

• Hackathon – Evento intensivo onde desenvolvedores, designers e outros profissionais de tecnologia se reúnem para criar soluções inovadoras em um curto período, geralmente entre 24 e 48 horas.
• Boot Camp – Programa intensivo de aprendizado focado em ensinar habilidades técnicas, como programação e ciência de dados, em um curto espaço de tempo, combinando teoria e prática.
• Stack Overflow – Plataforma online onde programadores fazem perguntas e compartilham respostas sobre desenvolvimento de software, sendo uma das principais fontes de aprendizado e resolução de problemas na área.
• GitHub – Plataforma de hospedagem de código que permite o versionamento de projetos, colaboração entre desenvolvedores e compartilhamento de repositórios, amplamente utilizada por profissionais e empresas de tecnologia.
• LinkedIn – Rede social profissional voltada para networking, recrutamento e desenvolvimento de carreira, onde usuários podem expor suas experiências, interagir com empresas e encontrar oportunidades de emprego.
• Parque Tecnológico – Ambiente que reúne empresas, startups, universidades e centros de pesquisa para fomentar inovação e desenvolvimento tecnológico, oferecendo infraestrutura e suporte para negócios do setor.
• Competição de Cibersegurança (CTF – Capture The Flag) – Desafios voltados para especialistas em segurança da informação, simulando invasões e defesa de sistemas.
• Coding Dojos – Sessões práticas onde programadores trabalham juntos para resolver problemas de código em um ambiente colaborativo.
• Game Jam – Evento colaborativo e intensivo, geralmente de curta duração (24 a 72 horas), onde participantes, frequentemente programadores, designers, artistas e músicos, se reúnem para criar um jogo do zero. O desafio é desenvolver um jogo completo dentro do prazo, muitas vezes com uma temática ou restrição específica. Game Jams são uma oportunidade para aprender novas habilidades, experimentar com diferentes tecnologias e se conectar com outros profissionais da indústria de jogos e tecnologia.

Preparando um portfólio ou CV destacado

No mercado de engenharia da computação, um portfólio ou currículo bem estruturado é essencial para destacar suas habilidades, conquistas e experiências. Aqui estão algumas dicas para criar um CV ou portfólio que se destaque:

Currículo Claro e Direto: O currículo deve ser objetivo e de fácil leitura, com informações sobre sua formação acadêmica, experiências profissionais, habilidades técnicas e realizações. Inclua suas especializações, como programação em linguagens específicas, desenvolvimento de sistemas, segurança cibernética, etc.

Habilidades Técnicas: Liste suas habilidades mais relevantes, como programação (Java, Python, C + +, etc.), desenvolvimento web, inteligência artificial, big data, computação em nuvem, redes, entre outras. Adicione certificações que você tenha, como AWS, Cisco, ou cursos especializados que demonstram seu domínio técnico.

Projetos Relevantes: Apresente projetos pessoais ou acadêmicos que você tenha desenvolvido, especialmente aqueles que mostram sua capacidade de resolver problemas complexos. Inclua links para o código no GitHub ou outros repositórios públicos, além de descrições claras de cada projeto, com desafios enfrentados e como você os superou.

Contribuições em Comunidades: Se você contribuiu para projetos de código aberto ou participou de hackathons, game jams ou outros eventos, inclua essas experiências. Elas demonstram sua capacidade de colaborar em equipe e sua vontade de aprender e inovar.

Portfolio Digital (GitHub e LinkedIn): Ter um GitHub atualizado com seu código-fonte e repositórios de projetos é essencial. Além disso, o LinkedIn deve ser otimizado com uma descrição profissional clara, com ênfase em suas realizações, participação em comunidades de tecnologia e certificações relevantes.

Soft Skills: Além das habilidades técnicas, as empresas valorizam habilidades interpessoais, como comunicação, trabalho em equipe e capacidade de adaptação. Destaque essas qualidades em exemplos concretos de sua experiência profissional ou acadêmica.

Layout e Apresentação: Um bom design é importante, mas evite excessos. Um layout limpo e profissional, com uma organização lógica das informações, vai fazer seu CV ou portfólio se destacar sem distrações.

Ao preparar um portfólio ou CV para se destacar no mercado de engenharia da computação, o foco deve ser em mostrar não apenas suas competências técnicas, mas também sua capacidade de inovar, colaborar e se adaptar às mudanças constantes do setor.

Caminhos e Educação Necessária para Engenharia da Computação

A educação necessária, seja de forma autodidata ou formal, para conseguir bons empregos na área da engenharia de computação é alta. Isso porque é um mercado extremamente técnico e competitivo, em evolução rápida, dinâmica e constante.

Estar estudando com frequência não é nem o esperado para estar um passo à frente da concorrência – é a exigência básica para se manter no jogo. O mercado de tecnologia da informação não é fácil, mas também não faltam boas oportunidades se você se mantiver competitivo e souber onde buscar suas chances. 

Logo, é uma jornada que já possui alguns passos prontos, bastando você segui-los. O diferencial está em como você percorre esse caminho, o que você aproveita nessa estrada, é isso que levará você a lugares novos, avançados e mais rapidamente do que a competição.

Dito isso, há questões obrigatórias e importantes para exercer a profissão específica de engenheiro da computação e também para alcançar novos patamares nessa carreira. Eu vou apresentá-los a você nos próximos tópicos, encontrados abaixo:

Níveis de educação requeridos (Ensino Médio, Técnico, Graduação, Pós-graduação, Cursos Livres, Técnicos e Profissionalizantes)

O nível de educação requerido para trabalhar no mercado de tecnologia da informação é nenhum, contanto que você prove sua capacidade profissional. No entanto, por questão de lei, para operar como Engenheiro da Computação, e também em muitas vagas de TI no geral, a graduação é obrigatória.

Cursos técnicos, livres, profissionalizantes e de pós graduação são bem vindos para capacitar você ainda mais – mas o bacharel em engenharia da computação é legalmente exigido para parte das atividades, como visto na Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966.

Mas isso não é um problema nem um obstáculo. É uma oportunidade de restringir apenas profissionais com capacidade e também para proteger pessoas como você de competição desleal que regula por baixo qualidade de trabalho.

Se você tem receios quanto a isso por questões financeiras ou de tempo, saiba que é possível estudar nas formas presencial ou EAD em uma faculdade de alta qualidade como a Anhanguera pagando valores pequenos – até a publicação deste artigo, a parcela é a partir de R$ 258,99.

O Curso de Bacharelado em Engenharia da Computação da Anhanguera tornará você apto a:

I. Planejar, especificar, projetar, implementar, testar, verificar e validar sistemas de computação

(sistemas digitais), incluindo computadores, sistemas baseados em microprocessadores, sistemas de comunicações e sistemas de automação, seguindo teorias, princípios, métodos, técnicas e procedimentos da Computação e da Engenharia;

II. Compreender, implementar e gerenciar a segurança de sistemas de computação;

III. Gerenciar projetos e manter sistemas de computação;

IV. Conhecer os direitos e propriedades intelectuais inerentes à produção e à utilização de sistemas de computação;

V. Desenvolver processadores específicos, sistemas integrados e sistemas embarcados, incluindo o desenvolvimento de software para esses sistemas;

VI. Analisar e avaliar arquiteturas de computadores, incluindo plataformas paralelas e distribuídas, como também desenvolver e otimizar software para elas;

VII. Projetar e implementar software para sistemas de comunicação;

VIII. Analisar, avaliar e selecionar plataformas de hardware e software adequados para suporte de aplicação e sistemas embarcados de tempo real;

IX. Analisar, avaliar, selecionar e configurar plataformas de hardware para o desenvolvimento e implementação de aplicações de software e serviços;

X. Projetar, implantar, administrar e gerenciar redes de computadores;

XI. Realizar estudos de viabilidade técnico-econômica.

Conheça agora e se inscreva para o vestibular online de Engenharia da Computação na Anhanguera.

Principais áreas de estudo e habilidades necessárias

A Engenharia da Computação é uma área abrangente que exige o domínio de várias disciplinas, além de habilidades técnicas e interpessoais. Aqui estão as principais áreas de estudo e as habilidades essenciais que os profissionais da área devem desenvolver:

1. Programação e Desenvolvimento de Software

• Áreas de Estudo: Linguagens de programação (como C, C + +, Java, Python, JavaScript), desenvolvimento de aplicativos móveis, desenvolvimento web e frameworks.
• Habilidades Necessárias: Capacidade de escrever código eficiente, identificar e corrigir bugs, otimizar performance e trabalhar com diferentes paradigmas de programação (orientada a objetos, funcional, etc.).

2. Estruturas de Dados e Algoritmos

• Áreas de Estudo: Estudo das estruturas fundamentais de dados (listas, filas, pilhas, árvores, grafos) e algoritmos de ordenação e pesquisa.
• Habilidades Necessárias: Pensamento lógico e analítico, habilidade para resolver problemas de forma eficiente e otimizada. A compreensão profunda de algoritmos ajuda a criar soluções mais rápidas e escaláveis.

3. Redes de Computadores

• Áreas de Estudo: Protocolos de rede (TCP/IP, HTTP, DNS), arquitetura de redes, segurança de redes, redes sem fio, redes de comunicação de dados.
• Habilidades Necessárias: Capacidade de configurar e administrar redes, além de entender como diferentes dispositivos se comunicam, garantindo segurança e estabilidade.

4. Sistemas Operacionais

• Áreas de Estudo: Estruturas de sistemas operacionais, gerenciamento de processos, gerenciamento de memória, sistemas distribuídos.
• Habilidades Necessárias: Entendimento de como os sistemas operacionais funcionam, além de habilidades práticas em configuração e resolução de problemas relacionados a sistemas de computação.

5. Inteligência Artificial e Machine Learning

• Áreas de Estudo: Algoritmos de aprendizado supervisionado e não supervisionado, redes neurais, aprendizado profundo (deep learning), processamento de linguagem natural.
• Habilidades Necessárias: Programação em Python, conhecimento de bibliotecas como Tensor Flow ou PyTorch, e capacidade de aplicar algoritmos para criar sistemas inteligentes que tomam decisões autônomas.

6. Bancos de Dados

• Áreas de Estudo: Modelagem de dados, SQL, NoSQL, sistemas de gerenciamento de banco de dados (DBMS), armazenamento em nuvem.
• Habilidades Necessárias: Capacidade de projetar e otimizar bancos de dados, garantir integridade e segurança dos dados e realizar consultas complexas para análise de grandes volumes de informações.

7. Engenharia de Software

• Áreas de Estudo: Desenvolvimento de software ágil, ciclo de vida de software, análise de requisitos, testes de software, design de sistemas.
• Habilidades Necessárias: Habilidade para planejar, desenvolver, testar e manter software em diferentes estágios do ciclo de vida, garantindo alta qualidade e eficiência no desenvolvimento de sistemas.

8. Segurança da Informação e Cibersegurança

• Áreas de Estudo: Criptografia, segurança em redes, testes de penetração, proteção de dados, políticas de segurança.
• Habilidades Necessárias: Conhecimento sobre ameaças cibernéticas, técnicas de defesa contra ataques, como invasões, malware, phishing e segurança em sistemas de dados sensíveis.

9. Computação em Nuvem

• Áreas de Estudo: Serviços de nuvem (AWS, Google Cloud, Azure), arquitetura de sistemas em nuvem, gerenciamento de recursos na nuvem.
• Habilidades Necessárias: Capacidade de construir e gerenciar infraestruturas escaláveis e resilientes utilizando serviços de nuvem, além de conhecimentos em DevOps para automação de processos.

10. Desenvolvimento de Hardware

• Áreas de Estudo: Arquitetura de computadores, sistemas embarcados, eletrônica digital, design de circuitos.
• Habilidades Necessárias: Entendimento do design de hardware, capacidade de trabalhar com circuitos eletrônicos, programação de sistemas embarcados e integração entre hardware e software.

Habilidades Interpessoais

Além do domínio técnico, os engenheiros de computação precisam desenvolver competências interpessoais, tais como:

• Trabalho em Equipe: A maioria dos projetos envolve colaboração com outros profissionais, como designers, engenheiros e gestores de projeto.
• Comunicação: Habilidade para explicar conceitos técnicos para públicos não especializados.
• Resolução de Problemas: Capacidade de abordar problemas complexos e desenvolver soluções criativas e eficazes.
• Ao longo da carreira, a capacidade de aprender de forma contínua, adaptar-se às novas tecnologias e manter uma postura ética será fundamental para o engenheiro de computação se destacar no mercado.

Certificações e licenças específicas

Não há certificações e licenças específicas para atuar como Engenheiro de Computação além do registro junto ao Conselho de Engenharia, mas com certeza há títulos importantes que farão diferença na sua busca por qualificação profissional, como:

1. Certificação em Redes e Segurança

• Cisco Certified Network Associate (CCNA): Certificação de renome mundial em redes de computadores. Ideal para quem deseja trabalhar com a configuração e manutenção de redes e sistemas de comunicação.
• Certified Information Systems Security Professional (CISSP): Certificação voltada para profissionais de cibersegurança. A CISSP é uma das mais reconhecidas na área de segurança da informação.

2. Certificações de Desenvolvimento de Software

• Certified Scrum Developer (CSD): Certificação relacionada ao desenvolvimento ágil de software utilizando Scrum. Importante para engenheiros de software que atuam em metodologias ágeis.
• Oracle Certified Professional (OCP): Focada em desenvolvedores que trabalham com banco de dados Oracle, esta certificação é essencial para quem deseja se especializar em sistemas de gerenciamento de banco de dados.

3. Certificação em Nuvem

• Amazon Web Services Certified Solutions Architect: Certificação altamente valorizada para profissionais que desejam atuar com computação em nuvem e arquitetar soluções escaláveis na AWS.
• Google Professional Cloud Architect: Certificação oferecida pela Google Cloud, essencial para engenheiros de computação interessados em trabalhar com soluções de nuvem da Google.

4. Certificação em Inteligência Artificial e Machine Learning

• Google TensorFlow Developer Certificate: Certificação que valida a habilidade do profissional em construir modelos de machine learning utilizando a popular biblioteca Tensor Flow.
• Microsoft Certified: Azure AI Engineer Associate: Certificação voltada para profissionais interessados em trabalhar com inteligência artificial utilizando a plataforma Microsoft Azure.

5. Certificação em Desenvolvimento Móvel

• Android Certified Application Developer: Certificação focada em desenvolvedores que desejam atuar no ecossistema Android, criando aplicativos móveis nativos.
• Apple Certified iOS Developer: Certificação para profissionais interessados no desenvolvimento de aplicativos iOS, utilizando as ferramentas e plataformas da Apple.

6. Certificação em Big Data e Análise de Dados

• Cloudera Certified Professional (CCP): Certificação voltada para profissionais que lidam com big data, análise de dados e ferramentas como Hadoop.
• Microsoft Certified: Azure Data Engineer Associate: Certificação especializada em análise e engenharia de dados, com foco na plataforma Azure.

7. Certificação em Computação Quântica

• IBM Quantum Developer Certification: Certificação fornecida pela IBM, focada no desenvolvimento de soluções de computação quântica utilizando a plataforma da IBM.

8. Certificações em Hardware e Arquitetura de Computadores

Para engenheiros de computação que desejam atuar com hardware, manutenção, arquitetura de computadores e sistemas embarcados, algumas certificações são altamente valorizadas:

• CompTIA A +: Certificação fundamental para profissionais de suporte técnico, manutenção e montagem de computadores. Abrange hardware, redes e segurança.
• CompTIA Server +: Voltada para profissionais que lidam com servidores físicos e virtuais, incluindo configuração, manutenção e solução de problemas.
• Cisco Certified Network Professional (CCNP): Certificação avançada para profissionais de redes, cobrindo configuração, manutenção e otimização de hardware de rede.
• ARM Accredited Engineer (AAE): Certificação voltada para profissionais que trabalham com arquitetura ARM, utilizada em dispositivos móveis, IoT e sistemas embarcados.
• Intel Certified Solutions Specialist: Certificação oferecida pela Intel para profissionais que trabalham com processadores e arquitetura de hardware da marca.
• NVIDIA Certified Professional: Para profissionais que trabalham com GPUs, deep learning e processamento gráfico avançado.

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Como se qualificar

A melhor forma de se qualificar para a carreira de engenharia da computação e garantir boas oportunidades de trabalho é através de faculdades com boas notas no MEC, de currículo acadêmico compatível com as necessidades do mercado e que respeita sua forma de estudar.

O Bacharelado de Engenharia da Computação da Anhanguera realiza seu sonho profissional com formação de qualidade, garantindo que você adquira qualificação profissional em TI, crie uma carreira sólida e se torne a melhor versão de si.

O Bacharelado em Engenharia da Computação da Anhanguera guia você na jornada para tornar-se um especialista na união de hardwares e softwares. Este curso, com formação de qualidade, lhe prepara para avançar na carreira de TI, dando o suporte necessário para se tornar um profissional qualificado.

Ao se graduar na Anhanguera, você perceberá o impacto positivo dos estudos para o seu futuro. A graduação contribui para a construção de uma carreira sólida em engenharia de computação, ajudando a moldar a melhor versão de si mesmo através da educação.

Estude em ambos os modelos EAD ou Presencial, com 10 semestres (5 anos) e mensalidades a partir de R$ 258,99. Cabe no seu bolso e com por volta de um ou dois meses de trabalho, você recupera todo o dinheiro investido, pois os cargos conquistáveis são muito bem remunerados.

É o curso ideal para você que gosta de resolver quebra-cabeças complexos na área da tecnologia da informação, quer criar hardwares e softwares inovadores, quer aprender a investigar, criar e desenvolver o meio digital. Em uma carreira de alta empregabilidade e com altos salários, você conseguirá prosperar e alcançar tanto sonhos profissionais quanto pessoais.

Conheça agora o Bacharelado de Engenharia da Computação da Anhanguera.