Conquistar uma vaga na universidade é o objetivo de muita gente, e existem diferentes caminhos para chegar lá. Dois dos mais comuns são o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e os vestibulares aplicados diretamente pelas instituições de ensino. Ambos funcionam como portas de entrada para o ensino superior, mas têm formatos distintos, com calendários, critérios e formas de seleção que variam bastante.
- 1 Enem ou Vestibular: qual caminho seguir?
- 2 Como funciona o Enem?
- 3 Como funciona um vestibular?
- 4 A organização do Enem
- 5 A organização dos vestibulares
- 6 Quanto custa fazer o Enem ou o vestibular?
- 7 O que preciso para me inscrever no vestibular?
- 8 Que universidades aceitam o Enem?
- 9 Como melhorar a nota no ENEM?
- 10 A nota dos demais vestibulares, segue o mesmo cálculo?
- 11 Como utilizar os resultados do ENEM?
- 12 Quais são as principais diferenças entre as provas do Enem e vestibulares?
- 13 Como funciona o sistema de cotas?
- 14 Qual o perfil de aluno do ENEM x vestibular?
- 15 Quando ocorre o Enem e o vestibular em 2025?
- 16 Independente da escolha, o importante é ingressar no ensino superior!
Enem ou Vestibular: qual caminho seguir?
Quando o assunto é entrar na faculdade, o Enem e os vestibulares tradicionais costumam ser os caminhos mais lembrados. Ambos funcionam como etapas de seleção entre o ensino médio e a vida universitária, mas com propostas bem diferentes. O Enem tem um alcance nacional e abre portas para programas como Sisu, ProUni e FIES. Já os vestibulares são organizados diretamente pelas instituições de ensino, cada um com suas próprias regras, formatos e exigências.
Saber qual caminho seguir depende de fatores como o curso que você quer, a universidade dos seus sonhos e até seu estilo de prova preferido. Para fazer uma escolha segura, é importante entender como cada processo funciona. E, antes de tudo, vale começar pelo que costuma gerar mais dúvidas: como funciona, de fato, o Enem?
Como funciona o Enem?
O Enem, aplicado pelo Ministério da Educação (MEC), é muito mais do que uma prova para entrar na faculdade. Criado para avaliar o que foi aprendido ao longo do ensino médio, ele se destaca por fugir da memorização pura e simples. Em vez disso, valoriza a interpretação de textos, o raciocínio lógico e a capacidade de aplicar o conhecimento em situações reais.
Um dos destaques do exame é a redação, que pode somar até mil pontos e tem grande peso no resultado. Saber escrever bem, com argumentos claros e uma proposta de solução para o tema proposto, pode ser o diferencial que abre as portas da universidade.
E o melhor é que a nota do Enem pode ser usada de várias formas. Com ela, dá pra tentar uma vaga em universidades públicas pelo Sisu, conseguir bolsa em faculdade particular com o Prouni ou até financiar o curso pelo FIES. Ou seja: é uma prova que abre muitas portas, e por isso tanta gente aposta nela como principal caminho até o ensino superior.
Agora, você pode estar se perguntando: “E o vestibular? Não é o mesmo?” Bem, existem algumas diferenças notáveis que vamos explorar na próxima seção. Consegue adivinhar quais são? (Eu sei, estou fazendo um pouco de suspense. Mas prometo que vale a pena continuar lendo!)

Como funciona um vestibular?
O vestibular é a forma tradicional que muitas universidades utilizam para escolher seus futuros alunos. Normalmente, ele cobra os conteúdos vistos durante o ensino médio, mas cada instituição define como será essa avaliação. Pode ser uma única prova ou dividida em fases, com questões objetivas, dissertativas e, em alguns casos, até redação. O grau de dificuldade e o estilo das perguntas também mudam bastante de acordo com a universidade.
Cada universidade tem liberdade para montar o próprio processo seletivo. A UERJ, por exemplo, realiza o vestibular em duas etapas: a primeira com questões de múltipla escolha, e a segunda com perguntas discursivas e uma redação. Já a FUVEST, que dá acesso à USP, é conhecida pelo alto nível de exigência. Também possui duas fases, sendo a primeira com 90 questões objetivas, e a segunda focada em respostas dissertativas e leitura de obras obrigatórias.
Vestibulares gerais
Algumas universidades utilizam o vestibular geral, em que todos os candidatos fazem a mesma prova, independentemente do curso escolhido. Um bom exemplo é a UNICAMP. Nela, os estudantes passam por uma primeira fase comum, com questões amplas que avaliam os conteúdos do ensino médio de forma geral.
Vestibulares específicos
Por outro lado, existem instituições que adotam vestibulares específicos. Nesse formato, além das provas gerais, o candidato responde também a questões voltadas para a área do curso que pretende cursar. Isso permite uma avaliação mais aprofundada, especialmente para cursos que exigem conhecimentos técnicos ou habilidades específicas desde o início da graduação.
Quando falamos de provas fundamentais para ingressar nas universidades, dois nomes dominam certamente a conversa: Enem e Vestibulares. Ambos são cruciais, mas carregam diferenças significativas que você deve entender.
A organização do Enem
Aplicado todos os anos pelo Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação, o Enem se tornou muito mais do que uma simples prova. Criado em 1998 para avaliar o desempenho dos estudantes ao final do ensino médio, ele cresceu em importância e hoje é uma das principais portas de entrada para a universidade no Brasil.
Com a nota do Enem, você pode concorrer a vagas em universidades públicas pelo Sisu, buscar bolsas de estudo em instituições privadas através do Prouni, ou ainda solicitar financiamento estudantil pelo Fies. Na prática, ele não é apenas um exame, é uma grande oportunidade para transformar sua trajetória acadêmica.
A estrutura da prova é composta por quatro áreas do conhecimento, cada uma com 45 questões de múltipla escolha, e mais a redação. São dois dias de prova, totalizando 180 questões. Veja como é dividida:

1. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Essa área mistura temas da Língua Portuguesa com conhecimentos de outras linguagens. Os conteúdos mais comuns são:
- Português: interpretação de texto, gramática aplicada, figuras de linguagem, coesão e coerência.
- Literatura: principais movimentos literários e autores brasileiros.
- Língua estrangeira (inglês ou espanhol): interpretação de textos.
- Artes: manifestações culturais, história da arte, cinema, teatro, música.
- Educação Física: corpo, movimento, esportes, saúde e sociedade.
- Tecnologias da comunicação: como a linguagem aparece nas redes sociais, publicidade e meios digitais.
2. Matemática e suas Tecnologias
Aqui, o foco não é só saber fórmulas, mas entender como aplicar o raciocínio lógico no dia a dia. Os temas incluem:
- Operações básicas, porcentagem, frações;
- Álgebra, equações e sistemas;
- Geometria (plana, espacial e analítica);
- Estatística e probabilidade;
- Funções (afim, quadrática, exponencial);
- Escalas, razão e proporção;
Análise de gráficos e tabelas.
3. Ciências Humanas e suas Tecnologias
Essa parte exige leitura atenta e pensamento crítico. Os assuntos mais frequentes são:
- História: períodos do Brasil e do mundo, movimentos sociais, ditadura, escravidão.
- Geografia: globalização, demografia, economia, geopolítica, meio ambiente.
- Filosofia: ética, política, liberdade, filósofos clássicos e contemporâneos.
- Sociologia: cultura, trabalho, desigualdade, teorias sociais, movimentos.
4. Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Essa prova cobra muita análise de gráficos e aplicação prática dos conceitos. Entre os temas principais estão:
- Química: reações, ligações, tabela periódica, soluções, acidez, química ambiental.
- Física: movimento, energia, eletricidade, leis de Newton, calor e som.
- Biologia: células, genética, ecossistemas, evolução, saúde, biotecnologia.
5. Redação
A redação do Enem é sempre uma dissertação argumentativa com um tema atual e de relevância social. O texto deve:
- Apresentar uma tese clara e coerente;
- Desenvolver argumentos com base em fatos e lógica;
- Propor uma solução para o problema discutido;
- Estar bem estruturado (introdução, desenvolvimento e conclusão);
- Demonstrar domínio da norma padrão da língua portuguesa.
A organização dos vestibulares
Diferente do Enem, os vestibulares são organizados por cada universidade de forma independente. Isso significa que cada instituição define sua própria forma de aplicar a prova, além de estabelecer o cronograma, os critérios de avaliação, o valor da inscrição e o número de vagas disponíveis para cada curso.
Enquanto o Enem tem um formato único e nacional, que permite concorrer a várias universidades pelo mesmo resultado, os vestibulares tradicionais são mais específicos: você faz a prova diretamente para a instituição e para o curso em que deseja estudar.
Na prática, isso quer dizer que você precisa ficar atento às regras de cada processo seletivo. Algumas provas têm duas fases, outras exigem redações ou testes de habilidades específicas. No final das contas, tudo depende da universidade escolhida.

Quanto custa fazer o Enem ou o vestibular?
Se preparar para entrar na faculdade já é um desafio, e entender os custos envolvidos nesse caminho pode evitar surpresas. Embora a taxa de inscrição seja só uma parte do processo, ela pode pesar, principalmente para quem está lidando com outras despesas durante a preparação.
Existe isenção da taxa de inscrição do Enem?
Tem sim. Quem está no último ano do ensino médio em escola pública ou se encaixa nos critérios de baixa renda pode pedir isenção da taxa. Mas tem um detalhe importante: esse pedido precisa ser feito no prazo certo. Muita gente perde a oportunidade por descuido com datas, e aí precisa pagar mesmo tendo direito à gratuidade.
Por isso, vale ficar atento ao cronograma do Inep, acompanhar as notícias e, se possível, já deixar os documentos separados com antecedência. Garantir essa isenção pode aliviar bastante o bolso e permitir que você invista em outras partes da sua preparação.
As faculdades particulares têm desconto na taxa de vestibular?
Depende da instituição. Algumas cobram taxas mais acessíveis, outras oferecem isenção total para quem atende a certos critérios. Há casos em que o simples fato de se inscrever cedo ou participar de um evento da faculdade já garante um bom desconto.
Tem também universidades que abrem mão da taxa para candidatos que se destacam academicamente ou que comprovam situação socioeconômica mais delicada. Por isso, se você está de olho em uma faculdade específica, vale entrar no site dela ou até ligar para confirmar quais são as regras do processo seletivo.
No fim das contas, entender essas possibilidades pode fazer diferença. Além de economizar na inscrição, você mostra que está se organizando, e isso já é um passo importante no caminho para a universidade.
O que preciso para me inscrever no vestibular?
Se inscrever para o vestibular é um dos primeiros passos rumo à faculdade. Saber o que é necessário ajuda a evitar dor de cabeça lá na frente.
Antes de qualquer coisa, você vai precisar comprovar que concluiu (ou está concluindo) o ensino médio. Isso normalmente é feito com o certificado de conclusão ou um documento equivalente. Em alguns casos, o próprio histórico escolar já serve, mas é sempre bom verificar o que a universidade pede exatamente.
Outro detalhe importante é a taxa de inscrição. O valor muda de uma universidade para outra e, em alguns casos, até conforme o curso escolhido. Mas há boas notícias: muitas instituições oferecem isenção total ou parcial, principalmente para quem tem renda familiar mais baixa ou apresentou um bom desempenho escolar. Por isso, vale a pena se informar direitinho, pode ser que você tenha direito a esse benefício e nem saiba.

Em cursos específicos, como Arquitetura, Artes Visuais, Produção Audiovisual, Design, entre outros, pode ser exigida uma prova prática ou até a entrega de um portfólio. Essas etapas extras ajudam a avaliar habilidades que vão além do conteúdo tradicional do ensino médio, então fique atento se o curso que você quer seguir tem esse tipo de exigência.
Também é fundamental acompanhar o calendário da universidade. As datas de inscrição, prova, divulgação de resultados e matrícula costumam ser divulgadas com antecedência. Anotar tudo em um lugar visível (ou configurar alertas no celular) pode ser uma boa ideia para não perder nenhum prazo.
No fim das contas, a inscrição é só o começo. Mas é um passo simbólico. É quando você começa, de fato, a transformar uma vontade em ação. E estar bem informado é o melhor jeito de seguir com mais confiança nessa jornada.
Que universidades aceitam o Enem?
O Enem virou uma das principais formas de ingresso no ensino superior no Brasil, sendo aceito em praticamente todas as regiões do país. Mas, mais do que decorar nomes de universidades, o importante é entender como cada região tem adotado essa prova como critério de seleção e ,como isso pode ampliar suas possibilidades.
No Norte, por exemplo, instituições como a UFOPA e a UEA utilizam a nota do Enem para atrair estudantes que buscam crescimento sem precisar sair da região. Já no Nordeste, universidades como a UFBA e a UFC são referências, e mostram que é possível conciliar excelência acadêmica com qualidade de vida. O Sul também marca presença com instituições como a UFRGS e a UFPR, que oferecem ensino público de qualidade e costumam usar a nota do Enem em seus processos seletivos.
O Sudeste, com universidades renomadas como a UNIFESP e a UFMG, amplia ainda mais o alcance do Enem, enquanto no Centro-Oeste instituições como a UNB e a UFG consolidam o uso da nota como critério de entrada em cursos disputados. O que tudo isso mostra? Que, independentemente de onde você está ou para onde quer ir, a nota do Enem pode ser uma ponte viável.
Mas vale lembrar: para se inscrever no Enem é necessário já ter concluído o ensino médio ou estar no último ano, além de pagar a taxa de inscrição, a menos que você se enquadre nos critérios de isenção. A preparação também é um ponto-chave. Estudar com estratégia, manter uma rotina e fazer simulados são ações que realmente fazem diferença na hora da prova.
Seja qual for o seu destino, usar o Enem como caminho é uma forma inteligente de ampliar horizontes. Ele pode te levar ao Sisu, ao Prouni, ao FIES ou direto para uma vaga na universidade dos seus sonhos.
A escolha é sua. E começa agora!

Como melhorar a nota no ENEM?
Muita gente olha para a nota do Enem e pensa: “isso é um enigma!”. Mas, na verdade, a lógica por trás dela é bem clara, e entender isso pode te ajudar bastante. O Enem usa um sistema chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI), que valoriza mais a coerência do que simplesmente o número de acertos.
Funciona assim: acertar uma questão difícil tem mais valor quando você também acertou as fáceis. Agora, se você acerta só as mais difíceis e erra uma porção de questões simples, isso levanta um alerta no sistema. Parece incoerente, entende? E aí sua nota pode não ser tão alta quanto você imaginava.
Por isso, se a meta é melhorar a pontuação, vale mais focar em manter uma boa média de acertos — especialmente nas questões de nível médio e difícil. E claro, treinar bastante com simulados e dedicar um tempo real à redação também faz diferença. A nota da redação tem um peso enorme no resultado final.
A nota dos demais vestibulares, segue o mesmo cálculo?
A resposta é não! O Enem tem um modelo próprio, com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI), mas a maioria dos vestibulares adota um formato mais direto: cada questão certa vale um ponto. Ainda assim, isso não significa que todos os vestibulares sejam iguais.
Algumas universidades definem pesos diferentes para as disciplinas, dependendo do curso. Se você quer Engenharia, por exemplo, é comum que Matemática pese mais. Já em cursos como Medicina, Ciências da Natureza pode ter um impacto maior na nota final. Por isso, é fundamental verificar como funciona o processo seletivo da instituição em que você pretende estudar.
E vale lembrar: nem todos os vestibulares usam a nota do Enem, mas algumas universidades oferecem a opção de substituir ou complementar a nota da prova tradicional com o desempenho no Enem. Fique de olho nos critérios para não perder nenhuma chance!
Em resumo: estudar com estratégia é a chave. Entenda como funciona o processo seletivo da universidade que você escolheu, pratique com provas anteriores e, se puder, conte com o apoio de cursos preparatórios ou ferramentas que te ajudem a organizar os estudos.
Aos poucos, tudo vai ficando mais claro. E com dedicação, você chega lá!
Como utilizar os resultados do ENEM?
O Enem vai além de ser apenas uma prova. Ele pode abrir portas para várias oportunidades no ensino superior e até mudar o rumo da sua trajetória profissional. Saber como aproveitar esse resultado é o primeiro passo para transformar seu esforço em conquistas reais.
Se você ainda está no ensino médio, pode se inscrever como treineiro. Essa é uma ótima chance de conhecer a estrutura da prova, praticar sob pressão e entender como anda sua preparação, tudo sem comprometer seu futuro. Mesmo que a nota não possa ser usada para ingresso, o aprendizado da experiência é valioso.

Outro ponto importante é a acessibilidade. O Enem oferece atendimento especializado para garantir que todos possam realizar a prova com dignidade e igualdade de condições. Pessoas com deficiência, necessidades de saúde específicas, gestantes e lactantes têm direito a adaptações que tornam o processo mais justo.
Para cursos como Artes Visuais, Música, Dança e outros que exigem habilidades específicas, algumas instituições combinam a nota do Enem com avaliações práticas adicionais. Fique atento aos editais, pois essa etapa costuma ter um calendário próprio.
O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é um dos principais caminhos para quem busca uma vaga em universidades públicas. Ele utiliza exclusivamente a nota do Enem para classificar os candidatos. Nas instituições privadas, a nota do Enem também pode ser usada como forma direta de ingresso, sem necessidade de prestar vestibular próprio. Isso amplia bastante as possibilidades de escolha para quem busca uma vaga no ensino superior.
Muitas faculdades oferecem bolsas de estudo com base no desempenho no Enem. Quanto maior a nota, maior pode ser o desconto nas mensalidades, uma ótima alternativa para quem quer estudar em uma instituição de qualidade sem pesar no bolso.
Além disso, programas como o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) utilizam a nota do Enem como critério de seleção. O Prouni concede bolsas integrais e parciais em instituições privadas, enquanto o FIES oferece a possibilidade de financiar o curso e só começar a pagar depois da formatura.
Uma novidade recente é o Programa Pé-de-meia, que funciona como um incentivo financeiro para estudantes de baixa renda. A nota no Enem pode ser um dos critérios para acesso a esse benefício, que ajuda a construir uma base sólida para o futuro.
Ah, e tem mais: para quem não concluiu o ensino médio na idade regular, o Enem pode servir como certificado de conclusão. Basta atingir a pontuação mínima exigida e indicar essa intenção no momento da inscrição.
E se você sonha em estudar fora do país, saiba que algumas universidades internacionais já aceitam a nota do Enem como parte do processo seletivo. Isso abre novas possibilidades de formação e carreira em outro idioma e cultura.
Quais são as principais diferenças entre as provas do Enem e vestibulares?
Embora ambos tenham o mesmo objetivo, que é selecionar estudantes para o ensino superior, o Enem e os vestibulares tradicionais apresentam diferenças relevantes no formato, conteúdo e critérios de avaliação.
No Enem, a redação segue sempre o modelo dissertativo-argumentativo, geralmente com temas atuais e de interesse social. Já nos vestibulares, há uma maior variedade. Algumas instituições exigem outros tipos de texto ou abordam temas mais técnicos, específicos do curso.

A forma como os conteúdos são cobrados também varia. O Enem costuma adotar uma abordagem interdisciplinar, conectando diferentes áreas do conhecimento em uma mesma questão. Nos vestibulares, o foco costuma ser mais segmentado por disciplina, com provas específicas de Matemática, História, Física, entre outras, e até exigência de leitura obrigatória de livros, dependendo da instituição.
Além disso, o Enem é uma prova única, aplicada em dois dias consecutivos, enquanto vestibulares mais tradicionais, como os da FUVEST e da UNICAMP, incluem duas fases. A segunda costuma trazer questões dissertativas e específicas da área escolhida.
Por fim, muitas universidades privadas já oferecem vestibular online, o que dá mais flexibilidade para o estudante. O Enem, por sua vez, continua sendo aplicado presencialmente, com data fixa, e organizado de forma nacional.
Como funciona o sistema de cotas?
O sistema de cotas é uma política pública importante para ampliar o acesso ao ensino superior, mas ainda gera dúvidas entre os estudantes. Quando falamos do Enem, esse processo é administrado principalmente por meio do Sisu e do Prouni, dois programas federais que destinam vagas e bolsas com base em critérios como renda familiar, tipo de escola em que o candidato estudou e autodeclaração étnico-racial.
Já nos vestibulares tradicionais, cada universidade tem liberdade para definir seu próprio sistema de cotas. Algumas seguem as diretrizes da Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012), que reserva vagas para estudantes de escolas públicas, pessoas pretas, pardas, indígenas e com deficiência. Outras adotam políticas específicas voltadas para sua realidade regional.
É essencial verificar com atenção os editais de cada processo seletivo, seja via Enem ou vestibular. Isso porque o não cumprimento de requisitos pode fazer com que o candidato perca o direito de concorrer às vagas reservadas. E vale lembrar: cotas não diminuem a exigência acadêmica, mas reconhecem desigualdades históricas e buscam nivelar o ponto de partida.
No fim das contas, essa escolha também exige planejamento e preparo. Simulados, revisão de conteúdos e boas noites de sono são tão importantes quanto conhecer seus direitos. O caminho até a universidade pode ter vários formatos, mas o mais importante é estar atento às oportunidades e confiante no seu potencial.
Qual o perfil de aluno do ENEM x vestibular?
Embora o objetivo final seja o mesmo, entrar na universidade, o Enem e os vestibulares atraem perfis de estudantes diferentes.
Quem escolhe o Enem costuma estar em busca de mais possibilidades. A nota obtida pode abrir portas em diferentes universidades públicas e privadas, além de oferecer acesso a bolsas de estudo e programas de financiamento. Essa é uma alternativa vantajosa para quem tem um bom desempenho geral e deseja ampliar as opções de onde estudar, seja em outro estado ou até mesmo fora do país.

Já o vestibular costuma atrair candidatos com metas mais específicas. São estudantes que têm em mente uma instituição exata, como a USP, a Unicamp ou a UERJ, e focam intensamente nos conteúdos e formatos dessas provas. Muitas vezes, eles se dedicam por mais tempo, fazendo cursinhos direcionados e estudando a fundo as provas anteriores da instituição.
Outro ponto que diferencia esses perfis é a flexibilidade. O Enem tem data única e estrutura padronizada em todo o país, enquanto muitos vestibulares já oferecem opções online, o que pode atrair alunos que buscam alternativas mais práticas ou que conciliam os estudos com trabalho.
Entender qual tipo de prova combina mais com o seu momento, seu estilo de vida e seus objetivos é um passo essencial para escolher o melhor caminho. Mais do que isso, é sobre encontrar a estratégia certa para trilhar o seu próprio projeto de vida.
Quando ocorre o Enem e o vestibular em 2025?
Se você está se preparando para 2025, já pode começar a organizar seu calendário de estudos. O Enem, que é aplicado pelo INEP, costuma ocorrer nos dois primeiros domingos de novembro. As inscrições são abertas entre maio e junho, e o edital com todas as regras é publicado algumas semanas antes.
No caso dos vestibulares, os prazos variam bastante de acordo com cada instituição. Universidades públicas como USP, UNICAMP, UERJ e UFPR costumam abrir as inscrições entre agosto e outubro. As provas da primeira fase geralmente são aplicadas entre novembro e dezembro, enquanto a segunda fase acontece entre dezembro e janeiro do ano seguinte.
Já as instituições privadas costumam ter processos seletivos mais flexíveis. A Anhanguera, por exemplo, realiza vestibulares durante o ano todo, com opções de provas online e presenciais. Assim, o candidato pode escolher o melhor momento para participar, contando com praticidade e autonomia no processo de ingresso.
Independentemente do caminho escolhido, o mais importante é manter-se informado. Salve as datas, acompanhe os editais e monte um cronograma realista de preparação. Organização é parte fundamental para alcançar sua vaga.
Veja também! Saiba como usar sua nota do Enem para o Sisu, ProUni, FIES e Mais!


Independente da escolha, o importante é ingressar no ensino superior!
Agora que você já conhece as principais diferenças entre o Enem e os vestibulares, é possível escolher com mais segurança qual caminho faz mais sentido para você.
Ambos são ferramentas legítimas para conquistar uma vaga no ensino superior. Cada um tem suas particularidades, seja na forma de avaliação, nos critérios de ingresso ou nos programas de apoio aos estudantes. Por isso, é tão importante conhecer bem o processo, entender seus próprios objetivos e encontrar uma estratégia que funcione para o seu perfil.
A educação é uma das chaves mais poderosas para transformar vidas. Por isso, siga firme. Continue investindo em si mesmo, estudando com foco, buscando boas fontes e se preparando com dedicação. A Anhanguera estará aqui para apoiar sua jornada, do início ao diploma.
Você está mais perto do que imagina de alcançar seus sonhos profissionais. E essa caminhada começa agora.
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