Qual é o salário de um profissional de Recursos Humanos?

profissional de recursos humanos

O curso Tecnólogo de Gestão de Recursos Humanos (RH) forma profissionais que têm o salário como um dos diferenciais em relação a outras áreas do ensino superior. É que, por ser encarada como cada vez mais estratégica dentro das organizações, houve uma valorização dos profissionais qualificados.

Nesse sentido, o curso superior é uma excelente opção para quem deseja melhorar de vida e ter mais segurança no emprego. Ademais, se você vê com bons olhos as oportunidades, pode rapidamente ingressar no mercado de trabalho. Afinal, por ser mais específico, o Tecnólogo concede o diploma em dois anos. 

Neste conteúdo, reunimos dados sobre os salários em Gestão de Recursos Humanos e sobre as principais características desse segmento de mercado. Continue a leitura e descubra pontos como a remuneração do profissional de RH, quais são as áreas mais valorizadas, como garantir as melhores vagas de RH e muito mais!

Veja por que essa é a formação certa para o seu futuro profissional. Boa leitura!

Qual é a média salarial do profissional de RH?

A gestão de Recursos Humanos tem o salário médio de R$ 3.580,37, na função de administrador de pessoal. Essa remuneração foi calculada com base em mais de 5 mil vencimentos registrados no CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) em 2019, por meio da plataforma Salário.

Os números estão dentro das faixas indicadas pelo Guia de Salários da Michael Page de 2019. A consultoria prevê ganhos de R$ 2.500 a R$ 5.000 para o cargo de administrador de pessoal júnior. Logo, R$ 2.500 seria o salário-base, ou seja, o menor valor para profissão, enquanto R$ 5.000 seria o teto na posição inicial da carreira.

Não se esqueça de que os dados permitem avaliar tendências, mas os empregadores são livres para determinar quanto ganha um profissional de RH, desde que respeitem a legislação e os pisos acordados com os sindicatos. No entanto, é natural que as melhores empresas busquem a competitividade salarial como forma de atrair talentos.

Também é importante considerar a perspectiva de crescimento. No guia salarial, por exemplo, é possível ter uma noção da variação de salário com promoções e progressões de carreira:

  • administração de pessoal (júnior) — R$ 2.500 a R$ 5.000*;
  • administração de pessoal (pleno) — R$ 4.000 a R$ 8.000*;
  • administração de pessoal (sênior) — R$ 5.000 a R$ 10.000*;
  • administração de pessoal (coordenador) — R$ 7.000 a R$ 13.000*;
  • gerente de administração de pessoal — R$ 13.000 a R$ 25.000*.

Ao lado da qualificação e de realizações profissionais, um dos fatores determinantes para essa variação dos vencimentos é o porte da organização. Por exemplo, o salário-base de R$ 2.500* é obtido geralmente nas pequenas empresas, enquanto, nas grandes, esse valor mínimo é fixado em R$ 4.000* pelo Guia.

Também é importante destacar que, nas demais carreiras em Recursos Humanos, os valores são bastante próximos. Veja alguns exemplos extraídos do Guia Salarial:

  • analista generalista (júnior) — R$ 4.000 a R$ 7.000*;
  • analista de comunicação interna (júnior) — R$ 3.000* a R$ 5.500*;
  • analista de recrutamento e seleção (júnior) — R$ 3.000* a R$ 6.000*;
  • analista de treinamento e desenvolvimento de pessoas (júnior) — R$ 3.000*R$ 5.000*.

Os salários em RH estão no patamar do nível superior, que traz as profissões mais bem-pagas do país. Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o rendimento médio das pessoas com diploma é de R$ 4.925*, com base em levantamento do final de 2019.

Quanto ganha um estagiário em Recursos Humanos?

A realização de estágios é uma obrigatoriedade durante a graduação. Com eles, o profissional consegue identificar as áreas da carreira com as quais mais se identifica, começar a cultivar a sua rede de contatos e, claro, aprender uma série de conceitos sobre o dia a dia do seu futuro trabalho.

O lado bom é que o estágio na área de Gestão de Recursos Humanos é remunerado. De acordo com o portal Vagas.com.br, a média salarial para esse profissional é de R$ 1.179,00*, um valor que pode contribuir bastante com os gastos do período de faculdade.

Lembrando que esse valor não é fixo e pode variar a partir de uma série de fatores, como a localização da vaga e a empresa na qual ela está inserida.

Quanto ganha um trainee em Recursos Humanos?

A área de Gestão de Recursos Humanos também tem vagas para trainees. Mas, afinal, qual é a diferença entre eles e os estagiários?

A principal diferença está no objetivo da vaga. Enquanto os estagiários são, normalmente, temporários, os trainees preenchem vagas de empresas que almejam reter aquele profissional. Por isso, essa é uma ótima oportunidade para começar uma carreira e subir de cargo aos poucos!

A média salarial para esses profissionais é de R$ 1.708,00*. Aproveite e confira um post especial sobre como ser trainee e já comece a planejar o seu futuro na área!

Qual é a média salarial de um recém-formado em Recursos Humanos?

É um pouco difícil prever qual é o salário inicial de um profissional recém-formado. Isso dependerá da vaga ocupada, do estado em que ele reside, das qualificações que obteve ao longo da faculdade…

No entanto, de acordo com o Vagas.com.br, a média salarial para um profissional inexperiente no setor de RH no Brasil é de R$ 2.611,00*. Como vimos, no entanto, essa remuneração pode subir bastante com o passar do tempo e a aquisição de experiência.

Lembrando que a escolha de uma boa faculdade faz toda a diferença na hora de conquistar boas vagas no setor. Um exemplo de diferencial da Anhanguera que melhora o seu currículo é o Trilhas de Carreira, que traz certificados para complementar a sua formação ainda na faculdade!

Quais são as áreas mais valorizadas?

Em “Recursos Humanos: o capital humano das organizações”, 9.ª edição, de Idalberto Chiavenato, temos uma breve síntese da história do RH, que nos ajuda a entender quais áreas estarão mais valorizadas nos próximos anos.

No começo do séc. XX, o foco do então chamado departamento de relações industriais era mediar os conflitos entre mão de obra e empresa, vistos como partes de interesses divergentes. Depois disso, já na década de 1950, o departamento passou a ser denominado de administração de pessoal, ficando responsável principalmente pelo cumprimento da legislação trabalhista e da minimização das demandas judiciais.

Mais recentemente, na década de 1960, as pessoas mudam de patamar nas empresas e são vistas como ativos, cunhando-se o conceito de Recursos Humanos. Aqui, o objetivo era otimizar o custo-benefício, assim como se faria com capital, tecnologia e insumos.

Por sua vez, no mundo do trabalho de hoje, os profissionais são vistos enquanto parceiros da organização, que colocam tempo, comprometimento e esforço esperando retornos, como salário, benefícios e significado no trabalho. Logo, são valorizados por suas competências, conhecimentos, habilidades, atitudes, criatividade e inovação.

Consequentemente, as funções alinhadas à perspectiva moderna ganham espaço, sobretudo se comparadas ao trabalho burocrático — que, diga-se de passagem, está cada vez mais automatizado por softwares. Podemos citar, por exemplo:

  • Business Partner — suporte às decisões estratégicas, levando o conhecimento sobre gestão de pessoas;
  • Treinamento e Desenvolvimento — identificação das competências necessárias no curto, médio e longo prazo e capacitação das equipes;
  • Recrutamento e Seleção — atração e escolha de talentos para ocupar posições na empresa;
  • Administração de Remuneração — gestão dos interesses dos colaboradores, tentando estabelecer e manter benefícios adequados para realidade da empresa.

Não por acaso, o curso de Gestão de Recursos Humanos da Anhanguera enfatiza essas áreas do conhecimento. Em um primeiro momento da formação de 2 anos, oferecemos a bagagem relacionada aos conhecimentos de Ciências Humanas, Ciências Sociais, Administração e Tecnologia da Informação. Depois, o alvo são os trabalhos realizados especificamente nas principais áreas de RH.

Como se dá a possibilidade de progressão de carreira no RH?

A progressão de carreira em qualquer área se dá a partir da busca por oportunidades, da qualificação e da força de vontade de cada profissional. No setor de Recursos Humanos, isso não é nada diferente.

É fundamental que o recém-formado tenha ambição e prepare um bom plano de carreira, sabendo exatamente aonde quer chegar e quais serão as estratégias utilizadas para alcançar esse posto.

Assim, fica muito mais fácil escolher os cursos ideais para se qualificar cada vez mais e, assim, subir na hierarquia da carreira de maneira progressiva e segura. Lembrando que um bom relacionamento com os colegas e uma boa network são fundamentais para que esses objetivos sejam alcançados.

É possível seguir carreira pública formando-se em RH?

Sim!

Há uma série de concursos públicos para os profissionais da área de Recursos Humanos. A presença desse profissional em empresas estatais é essencial para garantir a organização e a captação dos talentos certos para atuar em municípios, estados e em todo o país.

Por isso, é muito importante ficar sempre de olho nas oportunidades. Os empregos no setor público costumam trazer estabilidade financeira e ótima possibilidade de crescimento na carreira. Mas também são muito concorridos, o que faz com que os estudos sejam uma prioridade em sua vida!

Como garantir as melhores vagas de RH?

A formação de nível superior é fundamental para quem vê aptidão profissional para atuar em Recursos Humanos. É que, com a evolução histórica, o conhecimento exigido para atuar na área ficou bastante rico, abrangendo até mesmo assuntos de outras disciplinas, como Direito, Psicologia, Pedagogia e Tecnologia da Informação. Por isso, vale a pena pesquisar as formas de ingresso em uma boa instituição de ensino.

Há também a necessidade cada vez mais comum de desenvolver competências digitais. Além de os departamentos terem suas rotinas automatizadas, cresce a chamada People Analytics — a coleta e a interpretação de grandes volumes de dados sobre pessoas, a fim de tomar decisões mais eficientes.

Outro requisito são as experiências profissionais na faculdade. Na Anhanguera, por exemplo, temos um portal destinado à empregabilidade: o Canal Conecta. Nele, o graduando participa de processos seletivos para estágio e emprego nas melhores empresas do país, como Santander, Itaú, EY, Ambev e IBM.

Lembre-se, ainda, da importância de aliar teoria e prática a fim de desenvolver competências comportamentais. Para lidar com gestão de pessoas, precisamos de boa comunicação, empatia, liderança e iniciativa, entre outros atributos, que são bastante favorecidos com as oportunidades extracurriculares.

Agora é com você!

Sendo assim, como o salário em Gestão de Recursos Humanos é bastante vantajoso, a faculdade é um investimento. Afinal, durante a formação, agregamos as competências técnicas, comportamentais e digitais para ter destaque na carreira e, assim, melhorar de vida.

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