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O Sistema de Seleção Unificado (Sisu) é considerado o maior programa de acesso ao Ensino Superior do Brasil. Para você ter uma dimensão da sua importância, na edição de 2024, foram oferecidas mais de 260 mil vagas em todo o Brasil — e a perspectiva é de crescimento nos próximos anos!

Por isso, se você está no Ensino Médio e está planejando seus próximos passos, deve saber tudo sobre o Sisu: como ele foi criado, quem pode participar, cronograma, como funcionam as cotas e muito mais!

Vem com a gente e conheça tudo sobre o programa!

O que é o Sisu?

O Sisu é um programa criado pelo Ministério da Educação (MEC), que unifica os processos seletivos de ingresso nas instituições de Ensino Superior públicas do país — Universidades Federais, Estaduais e Institutos Federais e Estaduais que ofereçam cursos de graduação.

Ele contempla a maioria das opções públicas disponíveis no país. Na última edição, foram 127 Instituições de Ensino Superior (IES) que disponibilizaram vagas por meio do sistema.

Com ele, estudantes de todo o país podem concorrer as vagas disponíveis, podendo escolher sua instituição de preferência com maior facilidade. Nele, o critério de seleção é a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

celular com tela do enem ao lado de caneta azul e em cima de caderno aberto
No Sisu, a seleção é feita pelo Enem

Quem pode participar do Sisu?

Não são todos os alunos que fizeram o Enem em algum momento da vida que podem participar do Sisu. Por isso, é importante estar atento. Por exemplo, se você fez o Sisu em 2013, pode usar a nota daquele ano para a próxima edição? Na verdade, não.

Os critérios de quem pode utilizar a nota do exame na plataforma para concorrer às vagas são:

  • Ter participado da edição do ano anterior do Enem;
  • Não pode ter feito a prova na condição de treineiro (ou seja, quem ainda não estava no último ano do Ensino Médio e realizou o exame para treinar o modelo de prova);
  • Não pode ter zerado a redação.

Como funciona o Sisu?

Você está apto para participar do Sisu? Então é hora de conhecer mais como ele funciona e arrasar na hora de fazer a sua inscrição! Confira a seguir tudo que você precisa saber sobre o programa a seguir!

Instituições participantes

A maioria das instituições públicas do Brasil disponibilizam suas vagas por meio do Sisu. Algumas delas só possuem essa possibilidade de acesso, enquanto outras dividem as opções entre o Sisu e o vestibular seriado, que é quando o aluno faz uma prova ao final de cada ano do Ensino Médio, oferecidos por universidades como a UnB (Universidade de Brasília) e a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).

Cronograma

A partir do Sisu 2024, as inscrições no programa passam a acontecer apenas em uma edição anual, no primeiro semestre. Ou seja, a chamada única foi em janeiro, já com as vagas destinadas para ambos os semestres e o sistema só voltará a abrir vagas no começo de 2025.

O cronograma contempla algumas fases específicas e, por isso, é importante estar atento para elas. Afinal, ainda mais com apenas uma oportunidade no ano, você não quer arriscar esquecer algum prazo, não é mesmo?

As principais fases do cronograma são:

  • Lançamento do edital;
  • Período de inscrições na plataforma;
  • Resultado da chamada regular;
  • Matrícula dos selecionados;
  • Inscrição na lista de espera por quem não foi contemplado na chamada regular;
  • Resultado da lista de espera e convocação dos alunos selecionados para matrícula.

Inscrições

Esse é um dos momentos que mais geram dúvidas nos estudantes, pois pode ser a primeira vez que você acessa uma plataforma deste tipo. Então, para não errar e perder a sonhada vaga no Ensino Superior, separamos um passo a passo bem explicado sobre como fazer sua inscrição.

  1. O acesso ao Sisu é feito por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Ele dá acesso tanto ao Sisu quanto, também, a outros programas como o Prouni e o Fies.
  2. Clique na aba relacionada ao Sisu. Nesse momento, você dever clicar no botão “entrar com Gov.br”, que é a conta única de acesso aos serviços do Governo Federal. Se você ainda não tiver realizado o cadastro ainda, precisará fazer essa etapa antes — mas relaxe, que é bem simples.
  3. Caso tenha sua conta Gov, faça o login com seu CPF e a senha cadastrada.
  4. No primeiro acesso, você será convidado a confirmar os dados cadastrais. Não tenha pressa e veja se está tudo correto. Caso tenha algum problema, terá a possibilidade de pedir a correção do dado errado.
  5. Você terá acesso à parte de escolha do curso desejado, na instituição e turno escolhidos. É possível escolher duas opções entre as oferecidas. Elas podem ser trocadas a qualquer momento enquanto o período de inscrição estiver aberto. Porém, não se esqueça de conferir qual foi a última marcada no dia de encerramento, pois é ela que valerá.
  6. A escolha é por ordem de preferência, então a 1ª opção deve ser aquela que você mais quer passar. Nessa hora, clique em “Fazer inscrição na 1ª opção” e consulte as vagas. Ao selecionar o curso, escolha a “Modalidade” e, também, a concorrência (ampla concorrência ou cotas).
  7. Após essa fase, clique no botão “2ª opção de curso” e siga os mesmos passos anteriores.
  8. Ao escolher as duas opções, vá até a tela “Confirmação” e confira se todos os dados estão corretos. Veja quais são os documentos exigidos na matrícula e se é possível obter eles. Está tudo certo? Clique em “Confirmar minha inscrição nessa opção” no final da tela.
  9. Nesse momento, será exibida uma tela com o resumo de todas as informações das duas opções. Isso mostra que sua inscrição está concluída e você já estará concorrendo às vagas. 
mão segurando celular com tela do govbr
É preciso ter uma conta GOV para acessar os serviços

Lista de espera

Após o encerramento das inscrições, o sistema faz a avaliação da classificação e, na data proposta no cronograma, divulga a lista de aprovados. Porém, muitas vezes, um candidato pode não passar na chamada regular. Nesse caso, ele pode se candidatar a lista de espera.

Ela é feita para aqueles que querem manifestar interesse em ainda serem chamados, caso os alunos selecionados não façam a sua matrícula ou desistam do curso. Porém, para entrar nela, você não pode deixar de se inscrever nela nas datas estipuladas.

Para isso, na data prevista pelo cronograma, entre na plataforma e selecione essa opção. Porém, aqui tenha atenção, por ser diferente do processo de inscrição! Alguns cuidados importantes:

  • Nesse caso, não é possível se inscrever nas duas opções anteriores. Escolha uma das opções para entrar na lista de espera;
  • Diferentemente da chamada regular, não é possível trocar entre a primeira e segunda opção após a escolha. Então, cuidado para não se arrepender depois!
  • A partir do Sisu 2024, a lista de espera vale para todo o ano, mesmo nas chamadas do segundo semestre.

Notas de corte

Esse é um conceito que você verá bastante ao falar sobre Sisu: nota de corte. Ela é a menor pontuação necessária para ser aprovado no curso desejado. Seu valor é definido pela nota do último colocado classificado nas vagas disponíveis.

Quer ver um exemplo? Imagine que você está se candidatando ao curso de Direito em uma instituição e tenham 50 vagas disponíveis para ampla concorrência. A nota de corte será a 50ª maior nota dos alunos que se inscreveram nessa opção.

Essa nota é exibida ao longo do período de inscrições, por meio das parciais. O sistema calcula qual é a pontuação mínima para ser aprovado, conforme as escolhas dos candidatos. Ela é atualizada conforme as pessoas vão se inscrevendo nos cursos.

Você pode escolher hoje uma opção de graduação em Medicina e estar dentro das vagas disponíveis, nas parciais do dia, com uma nota de 880. Porém, quando sai a nova parcial, o ponto de corte ter subido para 890. Isso acontece porque, provavelmente, outras pessoas com notas maiores se inscreveram nesse período.

É por isso que muitos estudantes vão mudando suas opções ao longo das inscrições, buscando encontrar um curso ou instituição em que ele estará dentro da nota de corte. Se você perceber que isso está acontecendo, pode ser interessante alterar a escolha e seguir na disputa pelas vagas!

Porém, lembre-se de conferir se essa é a escolha final no último dia de inscrições, já que é ela que valerá para sua classificação.

Cotas universitárias

Outro ponto que merece sua atenção ao se inscrever no Sisu é a possibilidade de inscrição nas cotas. Essa é uma forma de facilitar o acesso para grupos mais vulneráveis socioeconomicamente e ajudar a reduzir desigualdades, como afirma o próprio ministro da Educação, Camilo Santana:

“Temos o desafio de uma educação que reduza as desigualdades. Uma educação que seja de equidade.”

Camilo Santana, Ministro da Educação em 2024.

Confira a seguir tudo que você precisa saber sobre elas!

Cotas disponíveis

Conforme a legislação atual, 50% das vagas públicas das Instituições de Ensino Superior devem ser destinadas às ações afirmativas, enquanto a outra metade é voltada para a ampla concorrência. Dentro desse percentual, há 8 grupos que o estudante pode escolher no Sisu.

Porém, atenção! Analise bem cada um dos critérios, para saber se você atende a todos eles. Caso não tenha como comprovar (por exemplo, não possa mostrar que fez todo o Ensino Médio em escola pública), poderá perder a sua vaga.

Os grupos disponíveis para ações afirmativas são:

  • Grupo L1: estudantes com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham feito todo o Ensino Médio em escolas públicas.
  • Grupo L2: estudantes que se autodeclarem pretos, pardos ou indígenas, que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e tenham feito todo o Ensino Médio em escola pública.
  • Grupo L5: estudantes que, independentemente da renda familiar, tenham feito todo o Ensino Médio em escolas públicas.
  • Grupo L6: estudantes autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda familiar, tenham feito todo o Ensino Médio em escolas públicas.
  • Grupo L9: estudantes com deficiência que tenham renda familiar bruta per capita igual ou com valor inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham feito o Ensino Médio integralmente em escolas públicas.
  • Grupo L10: estudantes com deficiência que se autodeclarem pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham feito todo o Ensino Médio em escolas públicas.
  • Grupo L13: estudantes com deficiência que, independentemente da renda, tenham feito o Ensino Médio todo em escolas públicas.
  • Grupo L14: estudantes com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda, tenham feito todo o Ensino Médio em escolas públicas.
moça em cadeira de rodas em biblioteca
Estudantes com deficiência podem se encaixar em diferentes categorias de cotas

Novo formato das cotas

Em 2024, o Ministério da Educação, por meio do ministro Camilo Santana, anunciou alterações também relacionadas com as ações afirmativas. Elas são consequências das novas diretrizes da Lei de Cotas e que, por isso, mexe com o sistema antigo do Sisu.

Agora, todos os estudantes, independentemente da sua escolha pelas cotas, passarão primeiro pela ampla concorrência. E apenas após essa fase que os alunos cotistas serão selecionados. Ok, confuso? Calma, que explicaremos!

Imagine que você é um aluno que escolheu o grupo L1 ao se inscrever no Sisu, atendendo a todos os critérios exigidos. No fechamento da plataforma, sua nota será classificada junto ao pessoal da ampla concorrência para aquele curso e ela está acima do ponto de corte para aquele curso.

Nesse caso, você é aprovado na ampla concorrência, o que não fará diferença na sua matrícula. Porém, isso abre a oportunidade que outro aluno, que também optou pelas cotas, possa ser aprovado.

Essa mudança permite que mais pessoas que se enquadram nos critérios das cotas possam começar seu curso superior e ajuda a corrigir algumas distorções que aconteciam.

Mas e se você não passar nessa primeira avaliação da ampla concorrência? Aí sua nota é analisada conforme o grupo escolhido. Se a pontuação estiver acima da nota de corte, você será aprovado.

Documentos para comprovação

Como você viu, para poder se enquadrar como cotista, é preciso poder provar que, realmente, todas as condições são atendidas. E quanto antes souber os documentos que precisam ser apresentados, mais fácil fica para separá-los para o momento da matrícula, não é mesmo?

Estão entre os exigidos:

  • Critérios de raça e cor: basta a autodeclaração. Porém, você passará pela banca de heteroidentificação, cujo objetivo é, justamente, reduzir as fraudes que aconteciam na seleção dessa cota por pessoas que não se enquadravam nos requisitos;
  • Critérios de renda: apresente a Folha Resumo do Cadastro Único, que deve ser obtido no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), vinculado à Prefeitura Municipal. Outra opção é apresentar uma declaração da composição da renda bruta de todos os membros da família que moram na mesma residência.
  • Critérios de escola pública: apresente o histórico escolar ou, então, a Declaração de Conclusão do Ensino Médio.

Como escolher o melhor curso no Sisu?

Escolher o curso certo no Sisu pode parecer uma tarefa difícil. Afinal, ao poder se inscrever para graduações em todo o país, há um número enorme de possibilidades a sua disposição. Então, como não se perder nessa jornada e fazer a melhor escolha?

Vem com a gente, que traremos algumas dicas que ajudarão nisso!

Conheça suas habilidades e aptidões

A formação no Ensino Superior pede que você se volte para o autoconhecimento. E isso começa já na escolha do seu curso de preferência. Nesse momento, entender quais são suas habilidades e aptidões pode ajudar muito.

Algumas perguntas que são essenciais e podem oferecer caminhos interessantes são:

  • Quais são as matérias que você ama?
  • Quais atividades você se destaca por ir bem?
  • Como você se imagina daqui a 10 anos?
  • O que você não gostaria de fazer de jeito nenhum?

Essas reflexões serão fundamentais para descobrir as suas áreas de interesse — e, também, de desinteresse — e apontar rumos de cursos que podem ser apaixonantes para sua trajetória.

Lembre-se: a escolha de uma formação alinhada às suas paixões e talentos não só aumenta as chances de sucesso acadêmico, como também profissional. Outra possibilidade é fazer testes vocacionais ou conversar com orientadores educacionais para explorar suas opções.

estudante segurando livros pensativo
Refletir sobre o que você gosta é uma maneira de encontrar o curso ideal

Pesquise as instituições com os melhores cursos

Além de encontrar a sua vocação, também é importante identificar quais são os cursos que podem proporcionar uma formação excelente, não é mesmo? E um importante ponto a analisar é se a universidade ou instituto escolhidos possuem cursos bem avaliados.

Uma boa dica nessa questão é analisar alguns parâmetros de avaliação, tanto da universidade em si ou do curso específico. Estão entre os principais:

Esses indicadores mostram quais são as opções com cursos fortes na sua área de interesse. Mas não é só isso que pode contar, viu?

Por exemplo, analise quais são as instituições que possuem programas de intercâmbio, projetos de pesquisa e parcerias com empresas. Tudo isso pode fazer muita diferença na sua formação.

Pense nas possibilidades de poder ir para a cidade da instituição

O Sisu é um programa que facilita poder tentar vagas em todo o Brasil, porém, é preciso fazer escolhas com cuidado, para não desperdiçar sua oportunidade. Não adianta, por exemplo, você ser aprovado em uma universidade em outra região do país, mas não ter condições de fazer a mudança — com isso, poderá perder a vaga.

Por isso, considere os custos, veja se a instituição possui programas de assistência e morada estudantis (que ajudam bastante os alunos de fora da cidade). E, também, considere como você poderá lidar com a saudade de casa, pois ela pode apertar bastante em alguns momentos.

Quais as diferenças entre Sisu, Prouni e Fies

O Sisu é um dos programas mais importantes de acesso ao Ensino Superior, junto com o Prouni (Programa Universidade para Todos) e Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Os modelos que estão em vigor hoje são muito parecidos e, ainda, causam muita confusão entre eles.

Isso é ainda mais comum, principalmente, porque o acesso para os três programas é, atualmente, feito no mesmo portal. Mas relaxe, nós vamos explicar a seguir as principais diferenças entre Sisu, Prouni e Fies.

Sisu

O Sistema de Seleção Unificado (Sisu) é um programa voltado especificamente para as Instituições de Ensino Superior públicas de todo o país. Assim, é uma forma de facilitar o processo seletivo para candidatos de todo o país.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) visa conceder bolsas de estudos para estudantes com condições socioeconômicas mais vulneráveis, que atendam os critérios do programa. O estudante pode ter bolsa de 50% ou 100%. 

Da mesma forma que o Sisu, ele utiliza a nota do Enem para classificar os estudantes que serão contemplados com a bolsa.

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa de financiamento que permite aos alunos ingressarem em cursos superiores privados com condições especiais de pagamento. Com o modelo do Fies Social, hoje é possível financiar 100% do valor e só começar a pagar os valores após a formatura.

É um programa que consegue abranger estudantes que, muitas vezes, não poderiam ser contemplados pelo Prouni. Muitas vezes, um candidato que não conseguiu uma bolsa no Prouni pode, também, contar com o Fies, já que os editais e cronogramas são separados (normalmente, o Fies ocorre após o Sisu e o Prouni, respectivamente).

tela do fies em celular
O FIES permite financiar 100% do valor da faculdade

Qual a importância do Exame Nacional do Ensino Médio no acesso ao Ensino Superior?

Você deve ter notado que um termo apareceu diversas vezes até aqui, não é mesmo? O Enem é aquela figura coringa, que está sempre presente quando falamos em acesso ao Ensino Superior. Ele é atualmente a maior porta de entrada para universidades públicas e privadas do Brasil.

A nota do Enem é utilizada pelos três programas que você viu até aqui, mas também, muitas faculdades privadas usam a nota como um substituto do vestibular tradicional. Outra possibilidade é o uso da pontuação para buscar bolsas de estudos e ter uma redução nas mensalidades, quando você não consegue o benefício do Prouni.

O Enem, inicialmente, foi criado como uma prova para mensurar a qualidade do Ensino Médio no Brasil. Porém, com as reformulações para incentivar o acesso às universidades e faculdades a partir de 2010, ele se tornou uma espécie de substituto dos vestibulares tradicionais.

Por isso, se você quer potencializar as chances de passar no curso dos seus sonhos, investir em uma boa preparação para o Enem será fundamental! Então, quanto antes começar, melhor.

Qual a importância do Sisu no acesso ao Ensino Superior no Brasil?

O surgimento do Sisu veio como uma forma de atender a uma demanda muito importante dos estudantes: facilitar os processos de inscrição. Antes da sua criação e o uso do Enem como critério de seleção, cada instituição tinha o seu vestibular próprio.

Então, se um candidato queria tentar vaga em mais de uma universidade, ele precisava se deslocar para a cidade nas quais a prova seria feita, o que era altamente custoso para maioria das famílias. E não era só esse o problema!

Além disso, muitas universidades tinham cronogramas semelhantes, com provas nas mesmas datas. Então, o aluno era obrigado a escolher qual a instituição que ele iria tentar concorrer, o que gerava uma pressão muito forte e, muitas vezes, optar por uma instituição que não era a sua de preferência.

Outro problema era a diferença entre as provas. Como cada uma definia o seu exame, o aluno precisava estudar para exames diferentes, que contemplavam leituras obrigatórias específicas. Isso tornava o processo extremamente cansativo.

garota estudando cansada em biblioteca
Antes do Sisu, o aluno precisava estudar para diferentes provas

Ou seja, resumidamente, o processo antes do Sisu era desgastante e custoso. Com isso, muitos alunos — principalmente aqueles que moravam longe das cidades com opções de universidades e institutos públicos — ficavam de fora do processo.

Assim, o Sisu se transformou em um dos programas de democratização de acesso ao Ensino Superior mais importantes, junto com a criação do Prouni e o Fies. Esses dois últimos também são essenciais para facilitar o acesso às instituições privadas.

Evolução do Sistema de Educação Superior no Brasil

Nesse contexto, não podemos deixar de falar sobre como o Sistema de Educação Superior no Brasil evoluiu nos últimos 15 anos. Esse processo começou a ganhar fôlego desde o final dos anos 1990, com a abertura de novas universidades no país, mas expande ainda mais com o Reuni.

O programa, implementado em 2007, tinha por objetivo fazer uma reestruturação e expansão do Ensino Superior no Brasil. No site do Ministério da Educação, você consegue ver um mapa que mostra esse processo.

Muitas das universidades e institutos federais que hoje estão entre os melhores do Brasil surgiram nesse período e logo alcançaram excelência em ensino. Algumas delas são:

  • Universidade Federal do ABC (UFABC);
  • Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
  • Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa);
  • Universidade Federal da Integração Latinoamericana (Unila);
  • Universidade Federal da Integração Luso-Afrobrasileira (Unilab).

No total, o Reuni implantou 53 novas universidades federais e 126 novos campi universitários, nas cinco regiões do Brasil. Com isso, até mesmo regiões menores, longe das capitais, conseguiram ter universidades próximas, evitando que os candidatos precisassem se deslocar para longe de suas famílias.

E, com isso, foram mais de 15 mil novas vagas, possibilitando que mais estudantes pudessem ter acesso ao Ensino Superior público. 

Qual a importância do Ensino Superior no Brasil?

Mas afinal, por que escolher fazer Ensino Superior? Os motivos são diversos, considerando tanto o cenário socioeconômico quanto, até mesmo, seus sonhos pessoais. Afinal, se você tem o sonho de uma profissão específica, já é uma razão mais do que justa para buscar sua vaga!

Vamos a alguns dados que ajudam a evidenciar isso:

  • É mais fácil conseguir uma vaga de trabalho caso você tenha um curso superior no seu currículo. Aproximadamente 75% dos egressos de graduações começam a trabalhar em até um ano após a sua formatura, segundo o índice ABMES/Symplicity de Empregabilidade 2023 (IASE);
  • O mesmo índice aponta que os salários de quem possui Ensino Superior também são maiores em comparação com quem possui apenas o Ensino Médio;
  • Com a realidade socioeconômica brasileira, muitas pessoas conseguem elevar a renda familiar a partir da melhora salarial de quem possui graduação. Com isso, mais pessoas conseguem ter uma melhor qualidade de vida;
  • Você pode ter uma melhor progressão da carreira, conseguindo alcançar cargos de liderança no futuro;
  • E, claro, você pode realizar o seu sonho de estar em uma profissão que exige essa formação para poder exercê-la!

Qual o perfil do estudante universitário no Brasil?

O estudo mais recente e completo sobre o perfil do estudante universitário foi lançado em 2020: o Mapa do Ensino Superior. Algumas das principais características de quem busca a graduação são:

  • Raça: maioria branca;
  • Gênero: maioria do gênero feminino;
  • Idade: média fica entre 19 e 24 anos;
  • Tipo de ensino: a maioria dos alunos estão em instituições privadas;
  • Turno: maioria estuda à noite e trabalha durante o dia;
  • Outras características: ainda moram com os pais, trabalham para complementar a renda e, a maioria, fez Ensino Médio em escolas públicas.

Você está fora dessas características? Não se preocupe, os programas de incentivo de acesso ao Ensino Superior e as medidas de permanência nas universidades e faculdades (bolsas de estudos, auxílios, moradias estudantis, entre outros) são planejados, justamente, para proporcionar um perfil mais diverso nas IES brasileiras.

Como tirar a melhor nota no Enem?

E nesse cenário, fato é que arrasar no Enem faz toda a diferença para facilitar sua jornada rumo ao Ensino Superior. Com as dicas certas, fica mais fácil tirar uma ótima pontuação. Confira a seguir!

Planeje seu cronograma

Para mandar bem no Enem, o primeiro passo é ter um cronograma bem-planejado. Ele funciona como uma espécie de mapa que você deve seguir até chegar no seu ponto final: a aprovação no curso desejado. Para isso, algumas dicas que podem ajudar são:

  • Pense em quanto tempo você tem até o exame e divida seus estudos entre as matérias;
  • Equilibre os temas que você já domina com aqueles que precisará revisar mais vezes;
  • Defina metas semanais, que sejam realistas e não desconsidere o descanso. Isso pode ajudar a acompanhar o progresso e ajustar o plano conforme necessário;
  • Mantenha a consistência e encontre um ritmo que funcione para você.
rapaz sorridente mexendo em computador
Definir metas realistas e tempo de descanso é essencial para o estudo render

Faça exercícios de fixação

Mergulhar nos exercícios de fixação pode ser a chave para entender, de fato, o conteúdo, indo além das leituras e dos vídeos. Quanto mais você treinar, mais facilmente conseguirá resolver questões na prova e ganhará tempo para dedicar-se àquelas que são mais difíceis. 

É importante dedicar um tempo do seu estudo para isso, tentando fazer pelo menos uma questão por dia. Outra dica é ir aumentando gradualmente a dificuldade. Isso ajuda a estar pronto para qualquer desafio no dia do exame.

Treine com questões de outras provas do Enem

Treinar com questões de provas anteriores do Enem ajuda a familiarizar com o estilo das questões, os temas mais recorrentes e o nível de dificuldade do exame. E até mesmo se encontrar erros e dificuldades, poderá ser proveitoso!

Por exemplo, ao revisar as respostas e entender os erros, você ganha insights valiosos para melhorar seus estudos e técnicas de resolução. Mantenha a constância nessa prática, que aumenta as chances de sucesso!

Treine a redação

A redação tem um peso muito grande na nota final e, ao mesmo tempo, é um dos pontos de maior dificuldade da maioria dos estudantes. E para dominar a arte de escrever, é treinando bastante! 

Por isso, invista em escrever sobre temas variados, para poder melhorar sua capacidade de argumentação e escrever textos claros, coesos e coerentes sobre temas variados é crucial. Outro ponto é mergulhar nos principais temas atuais, por serem os mais prováveis de aparecerem no exame.

Peça feedback de professores ou use plataformas online para corrigir suas redações. Isso vai ajudar a melhorar seu estilo de escrita e argumentação.

Conte com um cursinho preparatório para ajudá-lo

Contar com um cursinho preparatório pode fazer uma grande diferença na sua preparação para o Enem. Eles proporcionam uma estrutura de estudo diferenciada, com materiais didáticos atualizados conforme os últimos editais.

Além disso, estudar com o apoio de professores feras nos assuntos torna tudo mais fácil e, até mesmo, mais divertido em alguns casos. Eles também podem te ajudar a entender melhor os conteúdos mais complexos e a desenvolver estratégias eficazes de estudo e de resolução de questões. 

Outro ponto é que eles normalmente oferecem pontos que já listamos acima: bancos de estudos com milhares de questões sobre todos os temas e, também, correções de redações. Aproveite essa estrutura e faça um estudo de qualidade para as provas!

Confira também: aprenda como fazer a prova da Anhanguera!

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Comece já sua jornada no Ensino Superior com a Anhanguera!

Agora que você sabe tudo sobre o Sisu, pode ser que prefira tomar outro caminho em sua jornada. Então, que tal fazer sua formação em uma das melhores instituições de Ensino Superior? Para isso, conte com a Anhanguera!

Com uma ampla diversidade de cursos e possibilidade de fazê-los presencialmente, à distância (EaD) ou semipresencial, você terá a oportunidade de conciliar sua formação com a sua rotina no dia a dia.

Além disso, conte com professores altamente capacitados, conteúdos atualizados e uma infraestrutura de ponta. Saia preparado para lidar com os principais desafios do mercado de trabalho!

Faça sua inscrição em um dos cursos da Anhanguera!

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