A área da Saúde está em constante mudança não só para desenvolver novas tecnologias e práticas de atuação mais humanizadas, mas também para promover formas de trabalho que sejam mais efetivas e capazes de integrar várias áreas do saber. Não é para menos que esse movimento tem contribuído para o surgimento de novas formações, como é o caso do curso de Física de Médica.
E é justamente para apresentar essa graduação que trouxemos este post para você. Confira e saiba o que esperar da Física Médica, quais são os diferenciais que ela traz, para quais locais de atuação ela o prepara e, inclusive, como interage com outros campos da saúde!
Você sabe o que é Física Médica?
É preciso esclarecer que Física Médica não se trata de uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas sim de um subcampo da Física. Uma categoria que tem um segmento próprio dentro da área da Saúde, assim como acontece com a Odontologia, a Psicologia, a Enfermagem e a Estética e Cosmética.
Porém, como o nome já revela, os conhecimentos e as práticas desse setor trazem uma integração dos diversos conceitos físicos — que explicam fenômenos naturais e artificiais — aos aprendizados sobre Anatomia e Fisiopatologia.
Isso é crucial, porque a Física Médica intervém justamente em práticas de diagnóstico, monitoramento e controle de doenças que requerem equipamentos e recursos tecnológicos de manejo controlado. Afinal de contas, esses materiais não são especiais só porque têm um uso complexo.
Eles também são conhecidos por seguirem diversos protocolos de biossegurança — o que não é à toa. Isso porque eles podem desencadear alterações tanto ambientais quanto biofísicas (nos seres humanos).
Um exemplo que torna tudo isso mais claro são os aparelhos que emitem radiação. Eles são indispensáveis, por exemplo, para a realização das famosas radiografias que identificam problemas ósseos e, até mesmo, na dimensão dos órgãos internos.
Quais são as áreas de atuação em Física Médica?
O físico médico tem uma área de atuação bem ampla. Um dos eixos mais conhecidos é o hospitalar, no qual ele realiza ações de vigilância e controle da radiação nos ambientes ou alas em que os equipamentos radioativos se encontram. Esse trabalho pode ter foco direto nos pacientes ou então ser voltado para os profissionais envolvidos na condução dos exames ou mesmo terapias médicas — comuns, por exemplo, no tratamento de câncer.
Em algumas redes hospitalares, o profissional de Física Médica também fica a cargo do contato com fornecedores e empresas de manutenção de equipamentos de imagem. Isso porque ele assume a responsabilidade de garantir o correto funcionamento, adaptação e efetividade dos serviços de diagnóstico da instituição (pública ou privada) em que atua.
Uma segunda possibilidade é a docência. Aqui o profissional promove projetos acadêmicos, leciona disciplinas e supervisiona atividades laboratoriais em instituições de ensino superior. Todas essas funções estão diretamente envolvidas com a formação de novos profissionais do ramo de Física Médica.
Há físicos médicos que optam pelo campo da pesquisa em centros de investigação em saúde. Nesse caso, você atua com estudos e desenvolvimento de análises dos procedimentos de imagem (radiologias, ultrassons, ressonâncias etc.), os instrumentos de medição de segurança deles e as medidas interventivas em caso de problemas de contaminação, exposição excessiva ou risco de biofísico.
Como é o curso de Física Médica?
O curso de Física Médica é um Bacharelado com duração média de 4 anos que aborda conteúdos como Física das Radiações, Física Experimental, Medicina Nuclear e Processamento de Imagem. Ou seja, matérias que o colocam em um aprendizado intenso sobre o funcionamento do diagnóstico por imagem e das atividades de condução, controle e segurança desses procedimentos tão importantes.
Além disso, ela o introduz ao perfil profissional daqueles que escolhem esse segmento, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades técnicas e conhecimentos científicos. Há ainda uma imersão nas diretrizes e nos princípios éticos da Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), órgão responsável por representar e dar suporte à categoria.
Vale a pena cursar Física Médica?
A resposta é: sim. Isso porque a formação ainda é recente e tem uma adesão tímida comparada a outros segmentos da Saúde. Segundo relatório do Ministério da Educação, o curso de Física Médica acumulou, em 2019, 1.061 estudantes em todo o país. Além disso, ao escolher a faculdade para estudar, fique atento: só 11 locais disponibilizam essa graduação.
Ou seja, mesmo o campo crescendo e tendo uma participação cada vez mais ativa em centros de pesquisa e nas redes hospitalares, ainda há um número reduzido de profissionais qualificados deixando os ambientes universitários para entrar no mercado de trabalho.
Para se ter ideia, de acordo com o Mapa Assistencial de 2020 do Ministério da Saúde, em 2020 foram registrados mais de 32 bilhões de exames, estando os radiográficos no topo da lista. Logo, se profissionalizar e se especializar nesse setor pode abrir as portas para uma carreira estável e bem remunerada. Inclusive, um levantamento do site Salário apontou que o profissional desse eixo pode ganhar até R$ 13.231,30*. Bem interessante, não acha?
Vem para a Anhanguera e se torne um físico médico!
Como você viu, o curso de Física Médica é uma opção certeira para quem deseja não só atuar na área da saúde, mas assumir atividades que colaborem para a biossegurança em instituições hospitalares, para a pesquisa de novos meios de diagnóstico e para a prevenção e o combate às doenças.
Por isso, vale a pena estudar na Anhanguera, uma instituição que colabora ativamente para o seu aperfeiçoamento profissional por meio de diversas medidas educativas. É o caso, por exemplo, da Avaliação Continuada, que mede o seu desempenho no decorrer do curso, e não apenas em momentos isolados.
Há também o Apoio Personalizado que presta suporte individualizado às suas demandas durante a graduação. Para completar, ainda há o sistema de ensino que formula um plano pedagógico no qual o estudante aprende de forma prática e dinâmica os conceitos teóricos aliados à prática do mercado.
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