Tudo sobre a carreira de licenciatura em Filosofia!

Questionar o mundo, as verdades e a si: para quem ama tudo isso, a carreira na área de Filosofia pode ser uma excelente oportunidade de unir a paixão com um campo essencial para a sociedade.

Ao buscar as opções de formação, você encontrará a possibilidade de Filosofia – Licenciatura. Para saber se essa é uma área interessante para seu futuro, preparamos um guia completo para ajudá-lo nessa decisão.

Vamos nessa!

Conheça a carreira de licenciatura em Filosofia

A carreira de licenciatura em Filosofia é ampla, especialmente, pela complexidade que é o campo da Filosofia. Os profissionais podem ser especializados em uma das correntes dessa área ou, então, conhecer todas elas de forma generalista.

Por isso, é importante conhecer mais sobre o que é a Filosofia em si, o que é a área de licenciatura, para compreender o que é a carreira de licenciatura em Filosofia. 

Vamos conhecer mais a seguir!

O que é a Filosofia?

A Filosofia é a área voltada para o estudo e questionamento das questões mais fundamentais sobre o conhecimento, a existência, a verdade, a moral e, até mesmo, o próprio significado de ser humano.

Essa é uma das áreas mais antigas do conhecimento. Por exemplo, boa parte dos filósofos que mais marcaram a história da humanidade são da Grécia Antiga! 

Desde esse período, ela se preocupa em entender o mundo e o papel das pessoas nele, buscando explicações (ou questionamentos) para fenômenos que estão além daquilo que é visível ou palpável.

A Filosofia não busca respostas fáceis, pelo contrário! A ideia é sempre trazer questionamentos e reflexões, estimulando o pensamento crítico. 

Como você pode imaginar, esse é um campo muito amplo. Por isso, a Filosofia é dividida em diversos campos de estudo, tais como:

• Ética: explora o que é certo e errado e as bases da moralidade;
• Metafísica: questiona a natureza da realidade e da existência;
• Lógica: analisam o raciocínio e a argumentação;
• Epistemologia: investiga a natureza e a origem do conhecimento, perguntando como sabemos o que sabemos;
• Ontologia: é uma área da metafísica que se dedica ao estudo do ser, da existência e das categorias fundamentais da realidade;
• Estética: é a área da filosofia que investiga a natureza da beleza, da arte e do gosto.

Cada uma dessas áreas permite que a Filosofia se torne uma ferramenta importante para analisar, compreender, questionar e mudar o mundo. Atualmente, ela é essencial, especialmente com o aumento na disponibilidade de informações para todos, para que elas possam ser analisadas de forma crítica.

Principais nomes da Filosofia

A história da Filosofia é marcada por diversos pensadores que deixaram um forte legado e influenciam a forma como vemos o mundo. Conhecer mais sobre suas ideias permite entender mais sobre a importância dessa área do conhecimento.

Por isso, separamos um pouco mais sobre os principais nomes, que farão parte da sua formação na Licenciatura em Filosofia.

Sócrates

Sócrates (469–399 a.C.) é um filósofo grego, sendo considerado um dos fundadores da filosofia ocidental. Um dos seus principais legados foi a criação do método de diálogo, ou dialética socrática.

Ele acreditava que o conhecimento verdadeiro só poderia ser alcançado através do questionamento contínuo e, por isso, criou uma das frases mais conhecidas dele: “só sei que nada sei”

Platão

Platão (428-348 a.C.) foi discípulo de Sócrates e é considerado um dos mais influentes filósofos da história. Ele, inclusive, foi responsável por criar a Academia de Atenas, que seria a primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental. 

A Teoria das Ideias é uma de suas proposições mais conhecidas e, inclusive, é uma das muitas que inspirou o filme Matrix. Nela, o filósofo propõe que haja um mundo ideal, separado do mundo físico, no qual estão as formas perfeitas de tudo que existe e o que vemos, em nosso mundo material, são as sombras desse mundo.

Aristóteles

Aristóteles (384-322 a.C.) foi aluno de Platão, porém, ao longo de sua trajetória, se afastou das principais ideias do seu mestre, com uma abordagem mais empírica e menos idealista.

Ele foi fundador do Liceu, na Grécia, e desenvolveu vários estudos sobre metafísica, lógica, ética e política. Para o filósofo, o conhecimento viria da experiência prática que a natureza precisava ser entendida por meio da observação direta. Isso, no futuro, inclusive, inspiraria a criação do método científico.

Immanuel Kant

O alemão Immanuel Kant (1724–1804) é um dos maiores intelectuais da corrente do Racionalismo e do Idealismo Transcendental. Ele propôs que o conhecimento é, na verdade, construído por meio da razão humana, que transforma as percepções do mundo em estruturas racionais.

Uma de suas principais obras é a “Crítica da Razão Pura”. Nela, ele argumenta que a moralidade é baseada em uma lei interna, o imperativo categórico, responsável por nortear quais são as ações devem ser realizadas, e isso só é possível apenas se puderem ser universalizadas. 

Friedrich Nietzsche

O alemão Friedrich Nietzsche (1844–1900) é conhecido pelas críticas pesadas que fez à moralidade tradicional, à religião e aos valores ocidentais, questionando-os. Ele desafiou as convenções sociais e suas ideias encorajam a busca por uma vida significativa, que extrapole as normas impostas pela sociedade.

Em suas principais obras, como “Assim Falou Zaratustra”, ele apresenta conceitos como o Übermensch (ou super-homem) e a vontade de potência, que representam o potencial humano de criar valores próprios e viver de forma autêntica. 

Jean-Paul Sartre

Jean-Paul Sartre (1905–1980) é um dos principais representantes da corrente do Existencialismo. Ele acreditava que “a existência precede a essência”, ou seja, os seres humanos não têm uma natureza fixa e são livres para criar sua própria identidade. 

Um dos pilares principais de suas ideias é a liberdade individual e responsabilidade pessoal. Esses dois temas são abordados em suas obras, como o “O Ser e o Nada” e “A Náusea”. Suas ideias abordam a angústia que surge da liberdade humana e a responsabilidade de cada um por suas escolhas.

Simone de Beauvoir

Simone de Beauvoir (1908–1986) foi uma filósofa e escritora pioneira do feminismo moderno, com uma obra que influencia os estudos de gênero até hoje. Em seu livro “O Segundo Sexo”, ela explora a construção social da mulher como “o outro”, definindo a base da teoria de gênero e da luta feminista. 

Beauvoir argumentou que as mulheres são moldadas culturalmente em papéis subordinados e propôs a igualdade e a emancipação feminina, influenciando gerações de pensadoras e ativistas.

Michel Foucault

O francês Michel Foucault (1926–1984) revolucionou o campo da história e da crítica social ao estudar as estruturas de poder na sociedade. Suas obras abordam análises de como instituições como prisões, hospitais e escolas moldam comportamentos e criam normas. 

Em “Vigiar e Punir” e “História da Sexualidade”, duas obras muito conhecidas do autor, ele explora como o poder opera através do controle dos corpos e mentes, sugerindo que a “verdade” é construída pelas dinâmicas de poder.

Hannah Arendt

Hannah Arendt (1906–1975), filósofa alemã e sobrevivente do Holocausto, dedicou-se ao estudo da filosofia política e da natureza do totalitarismo, baseada, justamente, em suas experiências com o Nazifascismo.

Em sua obra “A Condição Humana”, ela analisa a política como um espaço de ação e liberdade. Arendt investigou as causas dos regimes totalitários e os perigos da alienação e da perda de responsabilidade. 

Vladimir Safatle

Vladimir Safatle (1973) é um filósofo contemporâneo brasileiro, conhecido por suas análises que unem os conhecimentos da Filosofia, Ciências Sociais, Política e Psicanálise.

Ele critica a conformidade e questiona como a cultura e o poder moldam nossas relações e comportamentos.

Marcia Tiburi

Marcia Tiburi (1970) é uma filósofa e escritora brasileira com uma obra atual que aborda temas como ética, feminismo e relações de poder. Suas ideias enfatizam a necessidade de refletir sobre as dinâmicas sociais e a forma como a cultura influencia nossos valores e ações.

Djamila Ribeiro

Djamila Ribeiro (1980) é uma filósofa, escritora e ativista brasileira, conhecida por seu trabalho em feminismo negro e questões raciais, cujo trabalho tem influenciado fortemente o ativismo negro e o combate ao racismo. 

Em livros como “Pequeno Manual Antirracista”,ela propõe uma reflexão crítica sobre as relações raciais no Brasil e defende a importância de uma sociedade inclusiva e justa. Hoje ela é uma das principais vozes contemporâneas na luta pela igualdade racial e de gênero no país.

Ao perder o medo do feminismo negro, as pessoas privilegiadas perceberão que nossa luta é essencial e urgente, pois enquanto nós, mulheres negras, seguirmos sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda corre perigo — Djamila Ribeiro.

Principais correntes filosóficas

A Filosofia é um campo vasto, dividido em diversas correntes e escolas de pensamento. Cada uma delas enxerga a realidade de uma forma e seus autores propõem formas diversas de questionar o mundo por meio do pensamento crítico e reflexões filosóficas.

Conhecer sobre isso também ajuda a saber mais sobre essa área e saber se, realmente, a carreira em Filosofia é para você. Vem com a gente conhecer mais sobre cada uma dessas escolas!

Fenomenologia

A fenomenologia é uma corrente filosófica focada em explorar a experiência subjetiva e o modo como as coisas se apresentam à consciência. Ela foi criada por Edmund Husserl e, depois, desenvolvida por Martin Heidegger.

Em outras palavras, a fenomenologia busca compreender como o mundo é percebido e vivenciado pelas pessoas. Essa corrente reforça a importância da perspectiva individual e propõe que a realidade seja, na maioria, formada por nossas próprias interpretações e vivências.

Existencialismo

O existencialismo é uma corrente que aborda a importância da liberdade individual, a responsabilidade e o sentido da vida. Ela ainda sustenta que a vida, na verdade, não tem um sentido intrínseco que cada pessoa pode atribuir o significado que deseja a ela. 

Entre seus principais expoentes, estão Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir (que, inclusive, foram parceiros não só intelectuais, mas também de vida). Esse pensamento destaca a autonomia humana e a necessidade de escolhas, abordando a angústia e a liberdade de ser responsável por si mesmo.

Racionalismo

O racionalismo é a corrente filosófica que defende que o conhecimento se baseia principalmente na razão e não nas percepções sensoriais. Para os filósofos que se identificam nessa corrente, a razão humana é a fonte mais confiável de conhecimento.

Um dos principais representantes dela é Descartes, autor da frase “penso, logo existo”.  O racionalismo é central para o desenvolvimento científico e para a construção de teorias abstratas que buscam entender o mundo com o mínimo de interferência das emoções ou experiências sensoriais.

O que é a modalidade de licenciatura?

A licenciatura é uma modalidade dedicada à formação de professores e educadores para o Ensino Básico. Em cursos deste tipo, como o de Filosofia, o currículo vai além dos conhecimentos dessa área (como correntes filosóficas), incluindo disciplinas pedagógicas.

Com isso, o profissional se forma preparado para lidar com o ambiente escolar, aprendendo sobre metodologias de ensino e aprendizagem. Isso será fundamental para conseguir ensinar jovens e adolescentes sobre um campo tão complexo como a Filosofia.

A formação é orientada pelas diretrizes do Ministério da Educação (MEC), que define os parâmetros obrigatórios para a formação de professores. Ao terminar o curso, a pessoa é considerada licenciada em Filosofia e poderá dar aulas para o Ensino Fundamental e Médio.

Como é a carreira de licenciatura em Filosofia?

A carreira de licenciatura em Filosofia oferece ao profissional a possibilidade de atuar como professor desta disciplina, principalmente no Ensino Médio, que geralmente contempla essa disciplina na grade curricular.

O licenciado em Filosofia tem um papel crucial na formação do pensamento crítico dos alunos, incentivando-os a questionar, argumentar e desenvolver uma visão de mundo própria. 

Além disso, questões sobre o assunto, geralmente, caem no Exame Nacional do Ensino Médio. Por isso, quem atua nessa área precisa estar por dentro, também, do que tem aparecido nos últimos exames.

Além do ensino, o licenciado em Filosofia pode atuar em projetos de extensão, como oficinas e palestras em diferentes contextos educacionais e comunitários. Pode, também, realizar atividades extracurriculares, como criação de debates, clube de análise de filmes e discussões sobre temas contemporâneos, o que enriquece a vida acadêmica e o desenvolvimento dos alunos. 

Como está o mercado para licenciados em Filosofia?

A carreira para licenciados em Filosofia tem encontrado mais espaço, pela possibilidade de ter atuações que vão além da sala de aula. Além disso, as escolas estão trazendo mais professores para dar aula de Filosofia, para ajudar os alunos a desenvolverem habilidades essenciais de pensamento crítico.

Saber mais sobre como está o mercado para essa área ajuda a compreender se vale a pena investir nessa carreira. Vem com a gente entender como está esse campo atualmente e quais são as tendências para o futuro.

Mercado atual

Atualmente, o mercado para licenciados em Filosofia é voltado, ainda, para a Educação Básica (Ensino Fundamental e Médio), nos quais a disciplina, geralmente, faz parte da grade curricular. Hoje a área tem um forte déficit de profissionais especializados, com uma lacuna de 53,3% de profissionais com a licenciatura na área.

Além do ensino em escolas, os licenciados hoje encontram ótimas oportunidades em projetos culturais e consultorias, contribuindo para os debates em áreas como ética e responsabilidade social.

Ele pode, também, auxiliar no desenvolvimento de conteúdo para programas educacionais e em espaços culturais, que buscam disseminar o conhecimento filosófico. Além disso, a possibilidade de criar conteúdos digitais, como cursos e videoaulas, também são hoje uma excelente possibilidade de atuação no mercado.

Perspectivas para o futuro do mercado para licenciados em Filosofia

Para os próximos anos, a carreira em Filosofia tem uma forte tendência de crescimento, tanto em número de vagas quanto possibilidades de atuação, o que torna esse um campo bem atrativo.

À medida que questões éticas e filosóficas ganham em destaque em temas de inteligência artificial, direitos digitais e responsabilidade social, as habilidades do filósofo são cada vez mais requisitadas para responder a essas questões complexas.

Além disso, muitas pessoas estão em busca de aprofundar seus conhecimentos em Filosofia, seja por interesse pessoal, seja para compreender um mundo que está cada vez mais complexo e demandando novos questionamentos.

Os principais cargos para quem se forma em Filosofia – Licenciatura

A licenciatura em Filosofia abre a possibilidade de assumir cargos no setor público, privado e, até mesmo, criar o seu próprio negócio, empreendendo. Conhecer cada uma dessas possibilidades permite já pensar em qual caminho deseja seguir em sua carreira nos próximos anos.

Vamos trazer mais detalhes sobre cada um desses setores. Vem com a gente! 

A licenciatura em Filosofia no setor privado

No setor privado, os licenciados em Filosofia podem encontrar diversas oportunidades de atuação, além da sala de aula. Confira algumas das principais opções a seguir.

Professor em escolas privadas

As escolas privadas são as principais contratantes dos licenciados em Filosofia no setor privado. Nesses espaços, os profissionais trabalham dando aulas nessa disciplina, focando em temas como ética, lógica, crítica social e ensinando sobre as principais escolas filosóficas.

Os professores seguem, neste caso, as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O setor privado oferece oportunidades como planos de carreira e benefícios. Porém, isso varia conforme a instituição contratante.

Tutor e professor de cursos preparatórios

Muitos licenciados atuam como tutores em cursinhos pré-vestibulares e preparatórios para o Enem, já que esse conteúdo faz parte do conteúdo do exame de Ciências Humanas e Suas Tecnologias.

Nesses ambientes, os professores trabalham revisando os conteúdos que têm maiores chances de caírem nas provas. Esse trabalho, em geral, oferece flexibilidade de horários e tem aumentado bastante a demanda, pelo aumento no número de cursos preparatórios.

Conteudista para material didático e digital

O licenciado em Filosofia pode trabalhar, também, no mercado editorial, para desenvolver material didático e conteúdo educacional nesse campo. O profissional pode criar roteiros para videoaulas, apostilas e simulados.

Muitas empresas de educação online e editoras contratam pessoas especializadas nessa área. É uma forma de explorar sua formação de uma forma versátil e não precisando atuar na sala de aula.

Colunista 

Alguns veículos de mídia contratam especialistas da área de Filosofia para escreverem colunas e ensaios sobre temas variados. Por terem um profundo conhecimento sobre questões acerca da ética, sociedade e cultura, são pessoas capazes de fazer análises de conjuntura de fatos, o que enriquece a experiência do leitor do jornal.

Muitos filósofos conhecidos atuam em blogs, jornais, revistas e portais, promovendo debates sobre questões filosóficas e culturais. Esse é um segmento crescente em um momento no qual há uma forte demanda de pessoas que sejam capazes de analisar cenários complexos da realidade.

A licenciatura em Filosofia no setor público

O setor público também absorve boa parte dos licenciados em Filosofia, especialmente na área educacional, tanto na educação básica quanto superior. Confira a seguir os principais cargos para profissionais com essa formação.

Professor de filosofia na rede pública de ensino

Um dos principais cargos para os licenciados em Filosofia no setor público é como professor no Ensino Médio, para lecionar a disciplina de Filosofia nas escolas estaduais ou federais.

Para entrar nessa carreira, é preciso ser aprovado nos concursos públicos para essa área, cuja oferta varia conforme a demanda de cada região. O valor da remuneração e os planos de carreira também mudam conforme a localidade.

Docente em Institutos Federais (IFs) e universidades públicas

O licenciado em Filosofia pode atuar no Ensino Superior, conquistando vagas nas universidades federais e estaduais ou, então, nos Institutos Federais (IFs), para dar aulas nos cursos de graduação.

Nesse nível de ensino, o profissional pode lecionar em disciplinas variadas como ética, teoria do conhecimento, epistemologia e filosofia política. Ainda, pode se dedicar à pesquisa acadêmica.

Para atuar no Ensino Superior, é exigido o título mínimo de Mestre em Filosofia. Porém, a maioria das instituições exigem o grau de Doutor para poder fazer os concursos.

As remunerações variam conforme a instituição e se é regime de dedicação exclusiva ou não mas, geralmente, são acima da média do mercado. Além disso, os docentes de Ensino Superior no setor público possuem estabilidade, o que pode ser um ponto positivo para muitas pessoas.

A licenciatura em Filosofia para quem é empreendedor

Com o desenvolvimento e popularização de diversas tecnologias, os licenciados em Filosofia possuem mais oportunidades para abrirem o seu próprio negócio, desde a criação dos próprios cursos a, até mesmo, trabalhar como consultores.

Vamos conhecer essas possibilidades a seguir!

Professor particular e preparatório

Uma das possibilidades de empreender para o licenciado em Filosofia é trabalhar como professor particular de Filosofia, seja para auxiliar quem tenha dificuldades no tema, seja para ajudar na preparação para o Enem e vestibulares.

Esse é um serviço procurado por alunos que precisam de reforço nessa disciplina e querem uma aula personalizada. Além disso, com o avanço das plataformas de ensino online, é possível dar aulas para estudantes de várias regiões, aumentando o público e viabilizando a carreira como professor independente.

Produção de conteúdo

Muitos licenciados em Filosofia têm conquistado parte do mercado com a produção de conteúdo sobre o assunto. Você pode criar seu blog, podcast ou canal de vídeo, explorando temas filosóficos, éticos e culturais, apresentando os conceitos da área de forma didática e atraente.

Essa área tem um grande potencial de crescimento, pois o público jovem e adulto tem buscado ampliar os conhecimentos nessa área, para ajudar na sua formação crítica. 

Consultoria

O licenciado em Filosofia pode ser chamado para atuar como consultor em empresas. Isso porque muitas delas lidam com áreas sensíveis, em que questões éticas são altamente importantes.

Assim, os gestores trazem filósofos formados para poderem discutir sobre o assunto e, assim, auxiliar na formação de um pensamento crítico e condutas éticas dos profissionais no dia a dia.

Criador de cursos e workshops

Os filósofos empreendedores podem criar seus próprios cursos e workshops. Eles podem ser direcionados para um público específico ou em geral e pode abordar pontos ais como:

• Ética;
• Pensamento crítico;
• Filosofia prática;
• Habilidades de argumentação.

Salários e benefícios

O salário do licenciado em Filosofia pode variar de acordo com a função (professor ou conteudista), nível de ensino (Básico ou Superior) ou setor (público ou privado) no qual o profissional esteja trabalhando. 

Saber mais sobre os valores ajuda você a decidir se essa é uma carreira que realmente vale a pena investir. Estão entre as médias salariais para essa área:

• Professor de Filosofia no Ensino Superior: R$ 3.740,08*.
• Professor de Filosofia no Ensino Superior: R$ 4.701,82*.
• Conteudista de Filosofia (produção de materiais didáticos): R$  3.200*.

Além do salário, alguns dos principais benefícios oferecidos para quem trabalha nessa área são:

• Vale-alimentação e vale-refeição;
• Vale-transporte;
• 13º salário;
• Férias remuneradas;
• Vale-cultura, entre outros.

 * Fonte: site Salario. As informações podem variar ao longo do tempo e região.

Cultura e dia a dia da carreira

A rotina dos profissionais licenciados em Filosofia é dinâmica, seja na área de ensino ou em produção de conteúdo. Além disso, também inclui um forte planejamento para tornar a rotina mais tranquila e proporcionar um processo de aprendizagem mais tranquilo para os alunos.

Conhecer mais sobre isso é fundamental para que você possa saber se, de fato, essa é uma carreira para você. Vem com a gente saber mais sobre o assunto!

Planejamento e preparação de aulas

O planejamento de aulas é uma atividade constante na rotina de quem trabalha no ensino. Esses profissionais organizam temas como ética, lógica e teoria do conhecimento, adaptando-os ao nível e à maturidade dos alunos.

Afinal, os temas são complexos e é preciso tornar este conteúdo mais tranquilo para que jovens consigam entender e se interessarem por esses temas. 

A preparação inclui a escolha de textos, exercícios e debates, permitindo uma abordagem que estimule o pensamento crítico e a participação ativa dos estudantes. 

Além disso, o professor deve revisar e atualizar as aulas constantemente, para continuar engajando os alunos e mantendo-os interessados nos temas debatidos, além de adequá-los ao perfil de cada turma.

Outras atividades que devem estar presentes no planejamento do dia a dia dos educadores em Filosofia são:

• Preparação de cada aula, definindo a ementa de cada uma delas;
• Correção de provas;
• Acompanhar o desenvolvimento de cada um dos alunos e da turma como um todo;
• Desenvolver atividades extracurriculares, como debates, grupos de discussões, ciclos de palestras, entre outros.

Leituras e atualizações teóricas

Quem trabalha com Filosofia precisa gostar de ler bastante ou, então, manter a disciplina para continuar as atualizações teóricas no dia a dia. Afinal, a Filosofia é um campo que abrange muitas discussões sobre textos clássicos e teorias contemporâneas.

Por isso, esse é um profissional que precisa ler constantemente, seja para conhecer novas ideias de filósofos contemporâneos, seja para rever conteúdos clássicos para identificar os principais pontos para ensinar aos alunos.

Essa prática é importante tanto para o desenvolvimento profissional quanto para enriquecer as discussões em sala de aula ou em consultorias, caso atuem como empreendedores. Também, pode ser responsável por refinar o próprio pensamento crítico do profissional.

Desenvolvimento de habilidades pedagógicas

Além de aprofundar os conhecimentos teóricos específicos da Filosofia, os profissionais devem dedicar parte do seu tempo ao aprimoramento de técnicas pedagógicas, especialmente sobre novas metodologias de ensino.

Afinal, mais do que dominar o conteúdo, o professor deve saber como apresentá-lo de forma atraente e compreensível para seus alunos. O perfil de estudante tem mudado nos últimos alunos e os educadores devem estar atentos para isso.

Isso pode ser feito tanto com treinamentos e cursos quanto, também, com leituras sobre esse assunto.

Participação em grupos de estudos e eventos acadêmicos

Para quem deseja entrar na área acadêmica ou deseja ser docente no Ensino Superior, deve aproveitar os espaços acadêmicos para aumentar as interações com quem já está na área.

Isso pode ser feito participando de grupos de estudos, seminários e congressos. Esses eventos são oportunidades para o profissional discutir novos temas, compartilhar conhecimentos e colaborar na produção intelectual em conjunto com outros especialistas.

Essa prática permite que o filósofo se mantenha em contato com pesquisas e discussões recentes, troque experiências e potencialize sua capacidade argumentativa, fundamental para um profissional dessa área.

Produção de conteúdo e escrita acadêmica

Para quem vai trabalhar com produção de conteúdo ou na área acadêmica, a escrita será algo rotineiro em seu dia a dia. Os filósofos empreendedores ou que são contratados no setor privado podem produzir artigos, ensaios e, até mesmo, roteiros para seus vídeos e podcasts.

Já para quem vai rumo à área acadêmica, produzir ensaios e artigos também será parte da rotina. Por isso, é essencial ir treinando ao longo da formação, para tornar esse um hábito na sua vida profissional.

Sindicatos e associações profissionais

Os sindicatos e associações profissionais são aliados importantes da categoria de profissionais com licenciatura em Filosofia. Ambos ajudam no fortalecimento da profissão e podem ser um ponto de apoio em momentos de dificuldade.

Vamos conhecer mais sobre esses dois tipos de instituição a seguir e veja como elas são essenciais para as atividades desses profissionais.

Sindicatos

Os sindicatos são organizações que representam os interesses dos trabalhadores de um setor específico. Eles lutam para garantir os direitos trabalhistas da categoria e conquistar melhorias importantes, o que é essencial para a valorização do magistério.

No caso de quem opta pela docência, os Sindicatos dos Professores locais serão as instituições que você deverá procurar, caso tenha interesse em fazer parte do sindicato. 

Algumas das ações dos sindicatos são:

• Organizar negociações para reajustes salariais;
• Organizar mobilizações para melhorias importantes (como melhoria da infraestrutura, redução de jornada de trabalho, garantia de benefícios, entre outros);
• Suporte jurídico e entrada com ação coletiva em casos específicos;
• Realização de cursos de capacitação, atualizando os conhecimentos dos profissionais no mercado.

Associações profissionais

As associações profissionais têm um papel complementar a dos sindicatos, ajudando na valorização acadêmica e cultural do campo de Filosofia. Elas promovem eventos, debates e criam programas de incentivo ao ensino e à pesquisa.

Estão entre as principais associações da área:

• Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF): é uma das principais entidades representativas desse campo no Brasil, voltado para pesquisa e pós-graduação. Ela organiza congressos nacionais, promovendo a troca de conhecimento entre os pesquisadores;
• Associação dos Licenciados em Filosofia (ALF): representa os interesses dos licenciados em Filosofia. Ela luta pelo fortalecimento da disciplina nos currículos escolares e incentivar a educação filosófica nas escolas;
• Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil (APROFFIB): defende o ensino de Filosofia no Ensino Médio, atuando fortemente na implementação da obrigatoriedade da disciplina nas escolas brasileiras.

Regulamentações e ética profissional

Os licenciados em Filosofia precisam trabalhar dentro das regulamentações existentes e em conformidade com a ética profissional. Essa é uma área que deve seguir as normas específicas elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC), que define as diretrizes pedagógicas para a atuação de professores na Educação Básica). Estão entre as principais delas:

• Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs): são responsáveis por definirem quais são os critérios que as licenciaturas precisam seguir para serem aprovadas pelo MEC. Esse é um ponto importante, para analisar se a sua opção de curso escolhida está dentro da DCN vigente;
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB): regulamenta tanto a formação de docentes quanto, também, determina sua atuação no Brasil. Os professores precisam seguir as normas estabelecidas nela;
• Base Nacional Comum Curricular (BNCC): define quais são os conteúdos que devem ser ensinados, obrigatoriamente, no Ensino Básico no Brasil.

Ética profissional

Os licenciados em Filosofia sabem, até mesmo pelo seu conhecimento profissional, sobre a importância da conduta ética no ambiente de trabalho. Ainda que não exista um Código de Ética para os professores, esses profissionais precisam atuar dentro das principais diretrizes éticas.

Afinal, eles possuem uma grande responsabilidade em formar o pensamento crítico de jovens de toda uma geração. Saber quais são os princípios fundamentais de uma docência ética é fundamental para se tornar um bom exemplo em sala de aula.

Estão entre os principais deles:

• Responsabilidade e respeito com os alunos;
• Respeitar a pluralidade de ideias;
• Promover um ambiente de aprendizagem inclusivo e desafiador;
• Ter compromisso com a imparcialidade em sala de aula;
• Agir com integridade;
• Respeitar as diferenças culturais, linguísticas e de aprendizagem;
• Combater cenários de intolerância, discriminação, preconceitos e racismo.

Desafios e perspectivas futuras para a área de Filosofia

A Filosofia é uma área que tem enfrentado diversos desafios, especialmente, com as mudanças trazidas pelas novas tecnologias e, ao mesmo tempo, tem passado por perspectivas promissoras em diversos pontos.

Saber o que o espera para os próximos anos também pode ajudá-lo na decisão se vale a pena investir nessa carreira. Por isso, separamos os principais pontos sobre esse tema a seguir.

Vamos nessa!

Integração da Filosofia com as tecnologias digitais

A transformação digital tem afetado todas as áreas e, na Filosofia, não é exceção. Com o avanço da Inteligência Artificial generativa, por exemplo, questões éticas e filosóficas têm aparecido sobre o uso dessas tecnologias.

Isso gera muitos desafios e possibilidades interessantes. Por exemplo, os profissionais que se especializarem em Filosofia da Técnica e Filosofia da Tecnologia poderão conquistar vagas interessantes, especialmente no Ensino Superior, onde há uma forte demanda por pesquisadores nessa área.

Ao mesmo tempo, para os professores, há a necessidade de adaptar as práticas de ensino, para evitar problemas éticos, justamente, com o uso dessas ferramentas pelos alunos. Essa é uma discussão recente e vale a pena estar por dentro do que tem sido conversado sobre o assunto!

Expansão de cursos da área em formato online

A Educação à Distância (EAD) abriu novas possibilidades para a educação e contempla, também, o ensino de Filosofia, permitindo que os licenciados alcancem estudantes em diversas regiões, por meio das plataformas online.

Por exemplo, é possível compartilhar conteúdos, passar exercícios e abrir fóruns de discussão com ferramentas como o Google Clasroom e o Moodle. Com isso, muitos professores podem criar seus próprios cursos e acompanhar os estudantes na jornada de ensino.

A tendência é que, nos próximos anos, mais cursos deste tipo continuem sendo criados e as novas ferramentas abram ainda mais possibilidades de criar aulas diferenciadas no formato online. Vale a pena manter-se atualizado quanto a isso.

Crescimento de projetos interdisciplinares

Uma tendência importante atual e para os próximos anos é o crescimento de projetos interdisciplinares, nos quais a Filosofia se une com outras áreas, como Psicologia, Ciência Política e Tecnologia.

Esse movimento permite que o filósofo possa contribuir com seu conhecimento em contextos variados. Por exemplo, é uma pessoa que pode participar dos debates relacionados com pesquisas na área de neurociência, conversando sobre ética em pesquisa, por exemplo.

Valorização da ética e do pensamento crítico nas empresas

Com o destaque cada vez maior para o Compliance e a necessidade de ter uma conduta ética maior nas empresas, as discussões sobre o tema ganham maior espaço no setor privado.

Por isso, muitos gestores convidam profissionais de Filosofia para realizarem cursos, palestras e workshops sobre o assunto. Esse tipo de ação ajuda a construir uma cultura organizacional responsável e sustentável nas empresas e é uma forma de o licenciado em Filosofia empreender e conquistar sua independência financeira.

Criação de conteúdo filosófico para o público geral

A busca por conteúdos sobre a área de Filosofia tem aumentado consideravelmente. Muitas pessoas querem conhecer mais sobre as ideias dos principais filósofos da história e desenvolverem um pensamento crítico maior, mas, por diversas questões, não podem iniciar uma graduação.

Por isso, a produção de conteúdo sobre Filosofia tem atraído cada vez mais pessoas. Formatos como vídeos (sejam eles mais longos ou curtos) ou podcasts tem atraído um alto número de espectadores, que desejam saber mais sobre a área.

Isso vale tanto para conteúdos sobre escolas e correntes filosóficas quanto, também, pensar em reflexões atuais a partir desses conhecimentos. A vantagem é que os licenciados em Filosofia possuem o conhecimento necessário para criar conteúdo acessível e atrativo, podendo atingir um público mais amplo e tornar essas discussões mais acessíveis.

Valorização da Educação Básica e Superior no futuro

Atualmente, o magistério tem enfrentado o desafio de lidar com uma forte desvalorização, seja pela visão social sobre o assunto, seja pelas condições de trabalho. Para combater isso, o Ministério da Educação tem buscado criar programas de incentivo para valorização dessa área.

Com isso, as condições de trabalho nos próximos anos devem melhorar consideravelmente. Concursos e contratações com salários mais altos são esperados, como uma forma de combater o déficit atual de professores no Ensino Básico.

A expansão do Ensino Superior, também, deve ocorrer nos próximos anos, aumentando as vagas disponíveis. Por isso, se você deseja entrar nessa área, vale a pena já começar a pensar em uma trajetória que o leve para o mestrado e doutorado após completar a sua graduação!

Como ingressar na carreira de Filosofia – Licenciatura

Entrar em uma boa vaga na carreira de Filosofia – Licenciatura envolve vários passos, desde uma boa formação a, também, estabelecer bons contatos para conseguir as melhores vagas. 

Para quem está entrando no mercado de trabalho agora, isso tudo pode ser novo e você se sentir perdido de por onde começar. Então, continue lendo, que vamos trazer os principais pontos que ajudarão você a seguir!

Preparação para o mercado de trabalho

Além da graduação, o licenciado em Filosofia deve aproveitar a oportunidade durante sua formação e buscar experiências que ajudarão em conhecimentos práticos sobre a área. Por exemplo, os estágios supervisionados são aliados importantes nisso.

Nesse momento, o aluno poderá acompanhar um professor formado em sala de aula e descobrir como é feito o processo, desde a criação do plano de aula até a elaboração de atividades extracurriculares para os alunos.

Os estágios, geralmente, são obrigatórios para quem opta pela licenciatura, e permite ter uma visão prática do cotidiano do ensino de Filosofia. Isso permite que o futuro profissional entenda as dinâmicas da sala de aula e potencializar suas habilidades pedagógicas. 

Além disso, participar de eventos acadêmicos (como seminários e congressos de Filosofia) podem ampliar o seu repertório e potencializar sua visão crítica sobre temas importantes.

Lembre-se, também, que um bom profissional de ensino busca a formação continuada, ou seja, está sempre aprimorando seus conhecimentos com novos cursos, leituras e participações em eventos.

Estudos para concurso público

Para quem deseja atuar no setor público, os licenciados em Filosofia devem optar por concursos públicos para professores, seja no Ensino Básico ou Superior. Essa possibilidade pode proporcionar uma carreira com estabilidade e bons salários, especialmente no Ensino Superior.

Por isso, é importante acompanhar os editais de concursos, conferindo quais foram as oportunidades anteriores. Isso ajuda, inclusive, a começar a estudar para oportunidades futuras.

Caso pense em entrar para o Ensino Superior, alguns passos extras precisam ser pensados, para colocá-lo em condições melhores e superar os concorrentes nos concursos para docente. Algumas dicas são:

• Faça o mestrado e doutorado. Esse último tem sido, praticamente, obrigatório na maioria dos concursos;
• Invista nas publicações acadêmicas, pois isso aumenta sua pontuação na avaliação de currículos;
• Acompanhe editais, para conhecer mais sobre a estrutura dos concursos para docente no Ensino Superior.

Estratégias de busca de emprego e networking

Para quem deseja entrar na rede privada, pode ser essencial construir uma boa rede de contatos. Participar de eventos de discussões sobre a área de Filosofia e Educação é uma excelente oportunidade para conhecer outros profissionais da área.

Além disso, muitos gestores de escolas e cursinhos participam desses eventos. Estar neles pode ajudar a conhecer os seus futuros contratantes.

Caso esteja longe de grandes centros, invista em um networking online. Participar de plataformas como LinkedIn pode ajudar a projetar seu nome e auxiliar a buscar ótimas vagas no futuro.

Preparando um bom currículo

Para se destacar no mercado, é importante ter um bom currículo e atualizado. Para quem deseja entrar na área de ensino, é fundamental incluir experiências em sala de aula, pesquisa, estágios e participações em eventos acadêmicos.

Lembre-se, também, de incluir cursos voltados para aprendizagem de novas metodologias de ensino. Isso demonstra que está acompanhando as tendências do momento e está preparado para lidar com os principais desafios em sala de aula atualmente.

Educação necessária para começar a carreira como licenciado em Filosofia

A carreira de Filosofia – Licenciatura envolve desde a graduação a, até mesmo, a realização de pós-graduações e desenvolvimento de habilidades essenciais para se tornar o melhor profissional nessa área!

Vamos conhecer mais sobre esse passo a passo a seguir!

Graduação em Filosofia – Licenciatura

O primeiro passo para começar a carreira nessa área é fazer a graduação em Filosofia, na modalidade licenciatura. É um curso com duração média de 4 anos, que possui disciplinas tanto voltadas para os conhecimentos específicos desse campo quanto para formação pedagógica.

Além disso, você deverá fazer o estágio obrigatório em escolas, onde poderá aplicar o que aprendeu e potencializar suas habilidades didáticas, com o apoio de um supervisor.

Lembre-se de escolher uma boa instituição de ensino para fazer sua graduação! Algumas dicas para isso são:

• Analise se ela possui uma boa avaliação pelo Ministério da Educação, por meio das notas do Índice Geral de Cursos (IGC) e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade);
• Confira as avaliações de estudantes que já se formaram na instituição;
• Considere a experiência da instituição na área de Ensino Superior;
• Veja se ela fornece apoio para os alunos em caso de dúvidas.

Pós-graduação

A formação de bons licenciados em Filosofia não para na graduação. Para quem deseja expandir suas oportunidades, a pós-graduação é um passo importante e pode destacá-lo em oportunidades de trabalho.

Existem dois tipos de pós-graduação:

• Lato Sensu (Especialização): são cursos de duração entre 1 a 2 anos e focamem uma área específica da Filosofia, como Ética, Filosofia da Educação, entre outros. Ao final, o profissional terá o título de especialista na área. 
• Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado): são cursos com duração maior (2 e 4 anos, respectivamente) e são voltados para a área acadêmica. Durante o mestrado, o profissional aprenderá como se faz uma pesquisa. Já no doutorado, deverá desenvolver uma pesquisa original e inédita. 

Habilidades necessárias

Além de uma formação sólida, o licenciado em Filosofia deve buscar aprimorar algumas habilidades essenciais, necessárias para o exercício das suas atividades. 

Muitas pessoas não as possuem bem desenvolvidas. Isso não é um problema, ok? Você pode aproveitar o período da sua formação para isso.

Estão entre as principais habilidades que devem ser desenvolvidas neste período:

• Pensamento crítico e analítico: a habilidade de pensar de forma crítica é essencial para o filósofo, que deve analisar temas complexos e promover a reflexão entre os alunos.
• Didática e comunicação clara: para ensinar, o professor deve ser capaz de comunicar ideias complexas de forma acessível e envolvente, engajando os alunos no conteúdo.
• Empatia e escuta ativa: o professor deve ser capaz de ouvir e compreender as diferentes perspectivas dos alunos, além de criar um ambiente de respeito e diálogo, que acolha as diferenças.
• Organização e planejamento: um bom professor deve ser capaz de criar aulas estruturadas, investindo em um bom planejamento. Isso ajuda a manter um bom desempenho na docência. 
• Capacidade de adaptar-se a novas tecnologias: com a criação de tecnologias voltadas para o ensino, é importante que o profissional invista no aprendizado de como lidar com elas.

Veja também: conheça o curso de Psicologia!

Faça sua formação em Filosofia – Licenciatura na Anhanguera!

Se o seu sonho é ingressar nessa área e ajudar na formação de pensamento crítico de uma geração de alunos, então dê o primeiro passo: invista em uma excelente graduação com a Anhanguera!

Conte com um corpo docente experiente e que estará ao seu lado caso tenha alguma dúvida durante sua formação. Acrescente um nome de peso em seu currículo, com a experiência de mais de duas décadas formando excelentes profissionais para o mercado.

Faça sua inscrição e comece sua formação em Filosofia – Licenciatura!