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Guia completo da carreira em design

A carreira de design é uma das mais vibrantes e em constante evolução na era digital. Criar, inovar e comunicar visualmente ideias que impactam o cotidiano das pessoas são apenas alguns dos desafios que o designer enfrenta. Imagine você, caminhando por uma rua movimentada, cercado de anúncios publicitários, fachadas chamativas, vitrines e apps que facilitam sua vida. Tudo o que você vê e interage visualmente tem a mão de um designer por trás. A carreira em design é multifacetada, permitindo que profissionais de diferentes áreas do conhecimento se envolvam em processos criativos que podem mudar desde o layout de uma simples página de revista até a estrutura de grandes produtos digitais.

Neste guia, vamos abordar todos os aspectos que envolvem a carreira de design. Falaremos desde o panorama atual do mercado até como se preparar adequadamente para ingressar nessa profissão tão requisitada e cheia de possibilidades. Se você já se pegou admirando a embalagem de um produto ou repensando o layout de um aplicativo, é bem provável que o design seja a carreira certa para você. Vamos descobrir como essa profissão pode abrir portas para uma jornada repleta de criatividade e inovação.

Conheça a carreira de design

Ser designer vai muito além de saber usar softwares gráficos ou criar logotipos. É uma profissão que demanda sensibilidade estética, pensamento estratégico e a habilidade de solucionar problemas complexos de maneira criativa. Pense na primeira vez que você comprou um produto online. Por que escolheu aquele site específico? Talvez tenha sido pela facilidade de navegação, pela clareza nas informações ou pelo visual atraente do site. Tudo isso é fruto do trabalho de um designer, que entende como o visual afeta a experiência do usuário e, em última instância, o comportamento de compra.

O designer não apenas desenha, mas também pensa estrategicamente. Ele trabalha para encontrar soluções visuais que comuniquem uma mensagem clara, coerente e impactante. Isso pode significar desde o desenvolvimento de uma identidade visual para uma marca, até o projeto de uma interface de aplicativo fácil de usar. A amplitude da profissão é vasta, e o design está presente em todos os setores da economia, de grandes corporações a pequenas startups, de empresas de tecnologia a agências publicitárias.

Em termos de perfil profissional, os designers têm que ser versáteis, pois o mercado de trabalho exige adaptação constante. Ferramentas e tendências mudam a todo momento, e o profissional precisa estar em constante aprendizado. Além disso, o trabalho colaborativo é uma parte vital da rotina do designer. Ele precisa se comunicar eficazmente com profissionais de diversas áreas, como programadores, gerentes de marketing e diretores de arte, para garantir que o produto final atenda às expectativas de todos os envolvidos. Um exemplo disso é  a fala de Mariana Beck.

moça explicando projeto para equipe
É importante saber se comunicar para colaborar com pessoas de outras áreas

Mariana Beck, designer de embalagens, em entrevista ao blog Printi, fala sobre como é importante o alinhamento com os engenheiros de alimentos para a criação de uma embalagem legalmente adequada:

“A embalagem está para absolutamente todas as pessoas, não tem ninguém que não a consuma. Por isso, a comunicação da marca deve ser clara, consciente, responsável e verdadeira para não vender um produto que não corresponda ao que realmente é. Por exemplo, vão surgir clientes que farão propaganda enganosa e mostrarão coisas que não tem naquele produto e é importante ter um alinhamento com um engenheiro de alimentos e outros profissionais, porque designers de embalagem não têm obrigação de saber o que realmente compõe o produto. É importante saber disso porque às vezes o cliente não vai saber que deve ter um engenheiro de alimentos, que tem que passar por toda uma legislação com a Anvisa, é importante ter essa consciência de passar isso para o cliente. Não são responsabilidades necessariamente do designer, mas é importante ele saber para passar as informações corretas”, recomenda.

Beck, acrescenta ainda a importância da embalagem para o marketing da empresa e a necessidade do contato com esta área:

“Muitas empresas não têm um suporte que se tem em empresas grandes de, por exemplo, investir em marketing e em outros meios de comunicação que auxiliam nas vendas. Pode ser que o único contato que o consumidor tenha com a empresa seja através da embalagem, por isso falamos que é a chance que aquela marca tem de ser vendida. Mesmo que ela tenha, a embalagem sempre vai ser a forma de comunicação mais palpável, porque possibilita pegar, tocar, girar e é interativa e acessível, porque todo mundo vai no mercado, é um contato muito orgânico. A embalagem é a porta de entrada do público para aquela marca, mesmo que ele vá divulgar sua marca depois em uma rede social e para outros pontos de contato, ainda sim a embalagem será a mais marcante. É importante olhar a embalagem desse ponto porque tem muitas marcas que pensam em embalagem como uma forma de colocar o produto dentro e ir para o mercado, mas na verdade ela é algo que você vai ter que se dedicar de qualquer forma, porque todo mundo que vende um produto precisa de uma embalagem e você ainda tem a possibilidade de colocar marketing nela, sabe? Em teoria, esse marketing é ‘gratuito’, já que teria que imprimir aquilo então porque não imprimir uma embalaSem dúvidas, a melhor forma de comunicação que existe.”

Como está o mercado para design?

O mercado de design vive um momento de transformação e crescimento acelerado, impulsionado principalmente pela digitalização de processos e pelo avanço tecnológico. Desde a pandemia de 2020, o design digital, especialmente nas áreas de UX (User Experience) e UI (User Interface), passou a ter uma relevância ainda maior. Com o aumento das plataformas digitais, aplicativos e e-commerces, as empresas têm buscado designers especializados em criar experiências agradáveis e funcionais para seus usuários. Se antes o design gráfico era a principal área de atuação, hoje as áreas de design digital ganham cada vez mais destaque.

pessoas discutindo projeto de aplicativo
Áreas como UX e UI têm ganhado cada vez mais destaque

O mercado para designers está se expandindo em diversas direções. Segundo a ABEDESIGN (Associação Brasileira de Empresas de Design), a demanda por serviços de design cresceu significativamente nos últimos anos, com um aumento de aproximadamente 8% ao ano. Esse crescimento está ligado à necessidade das empresas de se diferenciarem em um mercado competitivo e à percepção de que o design é um fator crucial para o sucesso comercial. O foco não está apenas em criar algo bonito, mas também em criar algo funcional, que resolva problemas e melhore a vida dos usuários.

Seja no Brasil ou no exterior, as áreas mais aquecidas incluem o design UX/UI, que trata da experiência e da interface dos usuários com produtos digitais, e o design de produtos físicos, com foco em inovação e sustentabilidade. Com mais empresas adotando práticas sustentáveis, os designers de produtos que conseguem criar soluções ecológicas estão sendo altamente valorizados. Além disso, o design de serviços — uma área relativamente nova — está crescendo à medida que as empresas percebem a importância de pensar não apenas no produto, mas em toda a experiência que envolve o consumidor.

Cargos e especializações em design

O universo do design oferece uma infinidade de cargos e áreas de especialização. Dependendo da área de interesse e do caminho escolhido, o designer pode atuar como freelancer, em uma agência de design, em grandes empresas de tecnologia ou até mesmo no setor público. As especializações variam, abrangendo desde o design gráfico tradicional até áreas emergentes como design de interação e design de experiência, inclui o layout de jogos on e off line, também conhecidos como jogos de tabuleiro.

Principais áreas em crescimento no design

Algumas áreas tem bastante oportunidade para quem se qualifica e adquire experiência, vejamos quais são:

  • UX/UI Design: Uma das áreas mais quentes do momento, especialmente com o crescimento das plataformas digitais. Designers especializados em criar experiências de usuário intuitivas e interfaces visuais impactantes são altamente procurados por empresas de tecnologia.
  • Design gráfico: Apesar da digitalização, o design gráfico tradicional ainda tem uma demanda constante, especialmente em marketing e publicidade. Identidades visuais, embalagens, e materiais promocionais ainda são extremamente necessários.
  • Design de produtos: Designers de produtos físicos estão sendo requisitados por indústrias que buscam inovação e sustentabilidade. Empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento de novos materiais também precisam de profissionais que entendam não só de estética, mas também de funcionalidade.

A carreira no setor privado

No setor privado, designers trabalham em agências de publicidade, estúdios de design, empresas de tecnologia e startups. Esses profissionais desempenham funções como designer gráfico, UX/UI, diretor de arte ou gerente de design, cada uma com diferentes níveis de responsabilidade. Agências e empresas geralmente buscam profissionais com perfil colaborativo e capacidade de adaptação para atuar em projetos variados e em ritmo acelerado.

moça fazendo trabalho em computador
É possível encontrar oportunidades de trabalho em locais como agências e startups

Imagine um designer gráfico em uma agência de publicidade: ele é responsável por criar campanhas visuais que traduzam a essência da marca e atraiam o público. Trabalhar no setor privado oferece a possibilidade de desenvolver campanhas de impacto e atuar em projetos que atingem grandes audiências, o que pode ser muito gratificante. No entanto, o ritmo acelerado e a pressão por inovação são constantes.

O setor privado é um ambiente dinâmico que valoriza a criatividade e a inovação, sendo ideal para quem gosta de lidar com desafios e tem facilidade em trabalhar em equipe. Com o crescimento da valorização da experiência do usuário, empresas de tecnologia passaram a demandar ainda mais profissionais de design UX/UI, o que amplia as oportunidades para quem busca estabilidade e crescimento na carreira.

 A carreira no setor público

O setor público também oferece oportunidades para designers, principalmente nas áreas de comunicação e desenvolvimento de interfaces para serviços públicos digitais. Designers atuam em campanhas de conscientização e comunicação visual, trabalhando em conjunto com órgãos governamentais para informar a população sobre diferentes temas e prestar serviços de forma eficiente e acessível.

Pense em uma campanha de conscientização sobre saúde pública. O designer cria materiais visuais que ajudam a informar e conscientizar a população de forma clara e acessível. O setor público tende a oferecer uma rotina mais estável, com menos pressão por resultados imediatos, mas pode ser um ambiente burocrático. A segurança e a estabilidade no emprego são vantagens para quem opta por essa área.

O design no setor público permite que o profissional atue em projetos de impacto social, voltados ao bem-estar coletivo. Embora a carreira seja menos reconhecida nesse setor, o trabalho do designer é fundamental para que a informação seja comunicada de maneira clara e acessível, contribuindo para o desenvolvimento social e a qualidade dos serviços prestados à população.

A carreira para quem é empreendedor

O empreendedorismo é uma opção para designers que buscam autonomia e liberdade criativa. Muitos profissionais optam por trabalhar como freelancers ou abrir suas próprias agências de design, construindo uma marca pessoal e desenvolvendo uma carteira de clientes. Essa escolha requer habilidades adicionais de gestão e marketing, pois além de entregar um bom trabalho, o designer empreendedor precisa gerenciar o próprio negócio.

Imagine um designer freelancer que trabalha com clientes de diferentes países. Ele utiliza plataformas como Behance, Dribbble e LinkedIn para promover seu portfólio e conquistar novos projetos. O empreendedorismo oferece flexibilidade de horários e a possibilidade de escolher projetos, mas também exige uma boa organização e planejamento financeiro.

Optar pelo empreendedorismo permite ao designer expandir sua atuação e desenvolver uma marca própria, podendo trabalhar com clientes locais e internacionais. Esse caminho é ideal para quem busca independência e possui uma forte capacidade de organização. No entanto, é importante lembrar que empreender requer esforço e persistência, especialmente nos primeiros anos de atuação.

moça fazendo projeto de design
O empreendedor pode atender clientes locais e internacionais

Salários e benefícios

Os salários para profissionais de design variam amplamente, dependendo da experiência, especialização, localização e tipo de empresa. Profissionais que trabalham em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte tendem a ter remunerações mais altas do que aqueles em cidades menores. Além disso, designers especializados em áreas técnicas, como UX/UI e design de produtos, geralmente recebem salários mais elevados do que designers gráficos generalistas.

De acordo com a plataforma Love Mondays, a faixa salarial de um designer gráfico júnior gira em torno de R$ 2.000 a R$ 4.000. Para um designer UX/UI, os valores são consideravelmente mais altos, podendo variar entre R$ 6.000 e R$ 12.000, especialmente em grandes empresas de tecnologia. Em cargos de liderança, como diretor de arte ou gerente de design, os salários podem ultrapassar os R$ 15.000.

| Cargo                   | Faixa Salarial       |

|————————-|———————-|

| Designer Gráfico Júnior  | R$ 2.000 – R$ 4.000  |

| UX/UI Designer Pleno     | R$ 6.000 – R$ 12.000 |

| Diretor de Arte          | R$ 10.000 – R$ 20.000|

| Gerente de Design        | R$ 15.000 – R$ 30.000|

Além dos salários, muitos designers também têm acesso a benefícios como planos de saúde, auxílio alimentação, bônus por produtividade, e possibilidade de home office. No caso dos freelancers e empreendedores, a remuneração é mais variável e depende diretamente da carteira de clientes e da quantidade de projetos em andamento. Contudo, a flexibilidade de horários e a autonomia criativa são grandes atrativos para quem escolhe essa via.

Cultura e desafios da carreira

A cultura na carreira de design é marcada pela criatividade e inovação, valorizando o trabalho colaborativo e a troca de ideias. Em agências de design e startups, o ambiente de trabalho é dinâmico e informal, incentivando a experimentação e o desenvolvimento de soluções criativas. No entanto, a pressão por resultados e a demanda por constante atualização técnica e artística fazem do design uma carreira desafiadora e exigente.

Imagine um designer gráfico em uma agência de publicidade, onde precisa desenvolver campanhas visuais impactantes. Ele colabora com redatores, estrategistas e diretores de arte, criando peças visuais que traduzem o conceito da marca de forma atrativa. Essa rotina inclui revisões constantes e feedbacks detalhados, o que demanda resiliência e capacidade de adaptação. O trabalho em equipe é essencial, e o designer precisa ser flexível para lidar com opiniões diversas e prazos apertados.

Apesar dos desafios, a carreira em design é altamente recompensadora. A oportunidade de ver seu trabalho impactando milhares de pessoas e a possibilidade de crescimento profissional fazem com que os esforços valham a pena. A profissão exige tanto habilidades técnicas quanto emocionais, e o sucesso depende de um equilíbrio entre criatividade, disciplina e disposição para aprender e evoluir.

rapaz anotando algo visto em computador
A profissão exige criatividade e disciplina para aprender

Sindicatos e associações profissionais

No Brasil, profissionais de design podem contar com o suporte de diversas associações e sindicatos, como a ADG Brasil (Associação dos Designers Gráficos no Brasil ) e a  ABEDESIGN (Associação Brasileira de Empresas de Design)

Essas entidades oferecem suporte jurídico, oportunidades de networking, além de promoverem eventos, prêmios e exposições que visam valorizar e divulgar o trabalho dos designers. Participar de associações pode ser uma excelente maneira de expandir o networking e estar em contato com as principais novidades do setor.

Regulamentações e ética profissional

Embora a profissão de designer não seja regulamentada no Brasil, como ocorre com engenheiros ou advogados, existem códigos de conduta e ética amplamente aceitos na área. 

Respeitar os direitos autorais, garantir a acessibilidade em projetos digitais e agir com transparência e responsabilidade ao criar comunicações visuais são alguns dos princípios que norteiam a prática do design. Designers que agem de maneira ética conseguem construir reputações sólidas e confiáveis no mercado, o que é essencial para o sucesso a longo prazo.

Desafios e perspectivas futuras

A carreira de design está em constante evolução, e os desafios enfrentados pelos profissionais refletem a rapidez com que a tecnologia avança. Entre os principais desafios estão a adaptação às novas ferramentas e plataformas digitais, bem como a necessidade de entender melhor o comportamento dos usuários em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Designers que se especializam em entender como as pessoas interagem com produtos e serviços digitais tendem a estar na vanguarda das mudanças no setor.

Um dos maiores desafios que o futuro apresenta é a crescente automatização dos processos criativos. Com o avanço da inteligência artificial, softwares de design estão se tornando cada vez mais capazes de criar layouts, sugerir cores e até mesmo gerar identidades visuais. No entanto, a criatividade humana ainda é um diferencial que a tecnologia não pode substituir. Designers que conseguirem combinar suas habilidades criativas com a utilização de novas tecnologias estarão mais bem posicionados no mercado.

Outra tendência importante é a sustentabilidade. Empresas e consumidores estão cada vez mais exigentes em relação ao impacto ambiental de produtos e serviços, e o design tem um papel crucial em criar soluções que sejam ao mesmo tempo inovadoras e ecológicas. Designers que conseguem unir estética e funcionalidade com práticas sustentáveis estão em alta demanda e essa tendência deve crescer ainda mais nos próximos anos.

Como ingressar na carreira de design

Para ingressar na carreira de design, o primeiro passo é escolher a área de interesse e buscar uma formação qualificada. Existem opções que vão desde cursos técnicos até graduações e especializações, dependendo do nível de profundidade e das expectativas do profissional. A criação de um portfólio é fundamental, pois ele representa as habilidades e o estilo de trabalho do designer, sendo uma ferramenta essencial para conquistar oportunidades.

moça mexendo em portfólio de fotos
O portfólio ajuda o designer a alcançar mais oportunidades

Imagine um estudante que opta por um curso técnico em design gráfico. Durante o curso, ele desenvolve habilidades básicas em composição, tipografia e cores. Após concluir, decide ampliar o conhecimento com uma graduação e, ao longo da faculdade, realiza estágios para ganhar experiência prática. Com um portfólio de qualidade e uma rede de contatos estabelecida, ele conquista oportunidades na área, ingressando no mercado de trabalho com mais segurança.

Entrar na carreira de design exige preparação e dedicação. A profissão é rica em oportunidades, mas também exige constante atualização e aprimoramento. Construir um portfólio sólido, buscar networking e manter-se atento às tendências são passos essenciais para quem deseja ter sucesso e crescer na área.

Preparação para o mercado de trabalho

Entrar na carreira de design exige preparação e dedicação. A profissão é rica em oportunidades, mas também exige constante atualização e aprimoramento. Construir um portfólio sólido, buscar networking e manter-se atento às tendências são passos essenciais para quem deseja ter sucesso e crescer na área.

Se você está começando agora, um bom curso técnico ou de graduação pode ser o ponto de partida. Além disso, é crucial buscar oportunidades de estágio e participação em projetos colaborativos. Ganhar experiência prática desde cedo ajuda a desenvolver um portfólio robusto e a entender as dinâmicas do mercado de trabalho. A participação em competições de design, como prêmios de identidade visual ou design de produto, também é uma excelente maneira de ganhar visibilidade.

Caminhos e educação necessária para design

A formação em design oferece várias possibilidades, desde cursos técnicos e graduações até pós-graduações e certificações. Cada nível de educação prepara o profissional para áreas específicas, e o aprendizado contínuo é um diferencial importante. Enquanto os cursos técnicos oferecem uma entrada rápida no mercado, a graduação e as especializações aprofundam os conhecimentos, permitindo ao designer explorar melhor seu potencial.

A escolha do caminho ideal depende das metas do profissional. Com a evolução constante das tecnologias, o aprendizado contínuo é essencial. Investir em certificações, como Adobe ou UX/UI, é um diferencial competitivo e aumenta as chances de sucesso no mercado.

Níveis de educação requeridos

  • Ensino Técnico: Cursos técnicos em design são uma excelente porta de entrada para o mercado. Eles oferecem uma formação prática e direcionada para o mercado de trabalho.
  • Graduação: A graduação em Design é recomendada para quem busca uma formação mais completa e quer ampliar suas oportunidades de trabalho. O curso aborda diversas áreas, como design gráfico, de produto, digital e moda.
  • Pós-graduação: Para aqueles que desejam se especializar, a pós-graduação oferece a chance de aprofundar os conhecimentos em áreas específicas, como design de experiência do usuário, branding ou design de serviços.

Principais áreas de estudo e habilidades necessárias

Estudar design envolve muito mais do que aprender a usar ferramentas como Photoshop ou Illustrator. É preciso entender fundamentos como tipografia, teoria das cores, percepção visual, além de habilidades em pesquisa e análise de tendências. 

O domínio de softwares de design é essencial, mas habilidades interpessoais, como comunicação e colaboração, também são cruciais. Bem como estudar sobre o comportamento humano e ter a capacidade de transformar conceitos em imagens e/ou marcas, produtos tangíveis que, ao mesmo tempo dialoguem com a marca do cliente mostrando a identidade dele e a necessidade do consumidor final.

Certificações e licenças específicas

Embora não sejam obrigatórias, algumas certificações podem agregar valor ao currículo de um designer. Certificações Adobe, por exemplo, são amplamente reconhecidas e demonstram que o profissional possui habilidades técnicas avançadas nas ferramentas mais utilizadas no mercado.

Veja também: confira 5 dicas para trabalhar com Design Gráfico!

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Como se qualificar

Se você está pronto para ingressar no emocionante mundo do design, o momento é agora. Invista em sua educação, construa um portfólio de impacto e mantenha-se sempre atualizado com as tendências e inovações da área. Seja você um aspirante a designer ou um profissional buscando se reposicionar no mercado, nunca houve uma época melhor para explorar as infinitas possibilidades que o design pode oferecer. A Anhanguera é a melhor opção para abrir os seus caminhos. Inscreva-se já!

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