A inclusão de Pessoas com Deficiência (PcD) ganha cada vez mais espaço no Brasil. Há mais de 30 anos, o poder público se empenha em criar legislações federais, estaduais e municipais com o intuito de garantir a igualdade dos direitos das pessoas que têm deficiência e, assim, oferecer a elas uma vida em sociedade de maneira mais justa, com acolhimento, respeito e oportunidades de crescimento.
Por isso, a procura por profissionais que trabalham na educação dessas pessoas vem crescendo muito. Tanto que já existe o curso de Licenciatura em Educação Especial, uma graduação voltada à formação de professores para atuarem com esse público.
Se você chegou a este post, certamente se interessou em saber mais o que é Educação Especial e qual formação é necessária para atuar na área. Então, venha com a gente nesta leitura!
O que é Educação Especial?
A Educação Especial se concentra em ajudar as pessoas com deficiência física ou mental a aprender com igualdade. Para isso, é preciso que a escola e os professores identifiquem quais são as barreiras que limitam o aprendizado, a fim de que elas consigam ter um aprendizado com as mesmas condições do restante da turma.
Mas isso não significa separar os alunos por conta de suas necessidades, muito menos criar escolas específicas para elas, como foi feito por muito tempo. A Educação Especial, na verdade, faz parte da chamada Educação Inclusiva, cujo foco é a socialização, a promoção de direitos e a garantia do convívio pleno com os estudantes sem deficiência.
O ponto está na criação de oportunidades de aprendizado. Então, a Educação Especial vem com o intuito de oferecer um serviço educacional capaz de garantir um ambiente menos restritivo para quem tem deficiência. Tanto que eles devem, sim, frequentar salas de aulas comuns, ter contato com os mesmos conteúdos e atividades e, dessa forma, estudar e construir relacionamentos com os demais.
De maneira simples, é tudo uma questão de oferecer a cada criança, jovem ou adolescente os recursos de que precisam para progredir na escola. Exemplos são pequenas adaptações no currículo, algumas atividades com ferramentas específicas e mudanças na acessibilidade estrutural da escola.
Vale lembrar que isso não exclui atendimentos específicos, nem frequentar centros para pessoas com deficiência. Em muitos casos, esses estudantes precisam de fisioterapia, acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico, entre outros serviços de saúde. Porém, esses momentos são somados ao aprendizado regular na escola, o que é essencial para o desenvolvimento de cada um e também para o bem-estar.
Qual a diferença entre a Educação Especial e a Educação Inclusiva?
Como falamos, o objetivo da Educação Inclusiva é fazer com que todos os perfis de alunos sejam integrados ao ambiente escolar (da educação infantil até o nível de pós-graduação), independentemente de limitações que possam existir.
A inclusão social é um tema superimportante e necessário, sendo um diferencial para as instituições de ensino que promovem a educação a quem se encaixa em minorias. Para isso, é claro que é preciso estabelecer adaptações e capacitar a equipe responsável por acolher, integrar e ensinar esses alunos.
A diferença entre Educação Inclusiva e Educação Especial está justamente no foco de cada uma delas. Enquanto a primeira visa a aceitação e a socialização de estudantes com e sem deficiência, a segunda é focada de forma direta no grupo que apresenta alguma deficiência.
Apesar de diferentes, elas não se excluem e podem ser complementares. Uma escola ou faculdade não precisa necessariamente ser voltada para o público especial, mas sim ter profissionais capacitados para atender a esse nicho e também os alunos que não requerem cuidados especiais.
O ideal é que essa inclusão consiga preservar a harmonia e o mesmo nível de ensino entre os alunos. Quando isso acontece, todos os envolvidos são beneficiados. A educação inclusiva é um aprendizado diário, que proporciona um crescimento que vai além dos conhecimentos escolares.
Aliás, quando falamos em inclusão, precisamos lembrar que não se trata apenas de pessoas com deficiências. A diversidade abrange raça, gênero, orientação sexual, condição social, cultura, religião e também os casos de deficiência física e mental.
Como é a atuação na área de Educação Especial?
O profissional de Educação Especial tem muitas tarefas e responsabilidades. Seu trabalho é promover as melhores condições de ensino para alunos com deficiência. Então, seu cotidiano é repleto de atividades como:
- fazer o planejamento de ensino;
- dar aulas;
- prestar consultoria pedagógica;
- coordenar equipes pedagógicas;
- promover treinamentos com os demais professores;
- fazer a avaliação do progresso dos alunos especiais;
- identificar dificuldades e criar metas de aprendizado;
- gerenciar programas de educação individualizada;
- atender aos familiares.
Áreas de especialização
Como você viu, a Educação Especial é abrangente. Por isso, o profissional pode ter uma formação generalista ou se especializar em um público ou área específica. Veja algumas delas:
- Deficiência Auditiva;
- Deficiência Visual;
- Deficiência Física (pessoas com restrição ou limitação severa de movimentos);
- Deficiência Mental;
- Síndrome de Down;
- Transtorno do Espectro Autista;
- Deficiências Múltiplas (físicas e mentais);
- Gestão Educacional em Educação Especial;
- Neurociência da Linguagem.
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Qual é a importância da área de Educação Especial?
A Educação Especial tem o importantíssimo papel de diminuir a desigualdade que atinge as PcDs. Essa questão envolve não apenas barreiras sociais, por exemplo, com relação ao convívio em comunidade, como também de oportunidades de profissionalização.
Para tanto, todas as crianças precisam ter garantido o direito às mesmas oportunidades, independentemente das dificuldades que enfrentem. Logo, a Educação Especial se trata do caminho de aprendizagem que dará a elas a oportunidade de obter uma educação de qualidade de acordo com suas necessidades específicas.
Em outras palavras, a Educação Especial visa desenvolver a independência dos alunos, ajudando-os a alcançar seu pleno potencial.
Dados e legislação
Segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), cerca de 93 milhões de crianças em todo o mundo são diagnosticadas com alguma forma de deficiência. Tristemente, mais de 50% dessa população não vai à escola, o que tira delas o direito de ter uma vida melhor.
Porém, muitos países, como é o caso do Brasil, vêm desenvolvendo diferentes sistemas e leis com o objetivo de melhorar os cuidados infantis, a educação e a qualidade de vida em geral desse público.
O Brasil, por exemplo, é um dos países em que o público PcD é mais bem-amparado. No caso de crianças e adolescentes, a Educação Especial está presente no capítulo V da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). No final dos anos 1990, legislações específicas começaram a entrar em vigor, até que, em 2015, foi sancionado o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Como não podia deixar de ser, a Educação Inclusiva entrou em todas as competências da BNCC (Base Nacional Curricular Comum), reforçando esse direito de igualdade ao incluir pontos específicos de combate ao preconceito, inclusão, cooperação e empatia dentro do universo escolar.
Como é a graduação em Educação Especial?
Viu como esse trabalho é rico e de que forma você pode ajudar inúmeras pessoas com ele? Bem, então chegou a hora de saber como funciona a Licenciatura em Educação Especial. Continue conosco!
Na Anhanguera, oferecemos a graduação em Educação Especial EAD (ensino a distância). Ou seja, o curso é 100% online, e você terá a oportunidade de estudar de onde estiver, por meio do nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
É nessa sala de aula virtual que você terá acesso a todos os conteúdos do curso, por meio dos mais diversos recursos, como vídeos, podcasts, artigos, e-books, etc., além de aulas ao vivo e gravadas. Esse também é o canal em que você terá a maior parte da interação com sua turma e professores, por meio de fóruns de discussão e chats.
Objetivos e duração do curso
Ao longo de 8 semestres (4 anos), você terá uma formação profissional diferenciada, atualizada com as necessidades e as demandas do mercado da Educação Especial. Ao final, você terá capacitação para atuar em várias áreas, como:
- atendimentos pedagógicos personalizados;
- classes especiais criadas no ambiente hospitalar;
- consultorias;
- espaços escolares e não escolares;
- gestão escolar;
- pesquisa educacional;
- secretarias de ensino.
Benefícios
O aluno Anhanguera conta com uma série de benefícios ao ingressar no curso de Educação Especial. São eles:
- formas de ingresso facilitadas, com vestibular online, nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), entre outras;
- acompanhamento da sua trajetória de aprendizagem com a Avaliação Continuada;
- Aula Destaque, com personalidades do mercado que ajudam no autodesenvolvimento profissional;
- Trilhas de Carreira, para você aprender habilidades complementares essenciais à formação pedagógica (com certificação);
- acesso exclusivo ao Canal Conecta, um enorme portal de vagas de estágio e de emprego;
- mensalidades que cabem no seu bolso e oportunidades de bolsas e descontos.
Agora é com você!
Viu quantas oportunidades você conseguirá ao cursar a faculdade de Educação Especial? Então, não pense duas vezes e escolha uma instituição de renome, que fará total diferença na sua formação acadêmica. A Anhanguera tem uma experiência de mais de 20 anos e se empenha constantemente em oferecer um ensino inovador a seus alunos, para você construir uma carreira de sucesso.
Transforme o seu futuro. Faça a sua inscrição para o vestibular online da Anhanguera e estude com a gente!
