Uma das primeiras coisas que olhamos quando vamos fazer um financiamento é a taxa de juros. Ainda mais quando, às vezes, nem uma renda ainda temos para bancar os custos. Por isso, os estudantes sempre devem ficar atentos com a taxa Fies.
Este apoio financeiro estudantil é uma chave para milhões de brasileiros que buscam acesso à educação superior. O ponto principal que torna o Fies atrativo é, sem dúvidas, a taxa de juros. Ela costuma ser mais baixa comparada a outros tipos de financiamentos estudantis, possibilitando que estudantes de baixa e média renda realizem o sonho do diploma universitário.
Entender como a taxa de juros do Fies funciona e como ela se compara a outras opções de financiamento ajuda o estudante que está planejando financiar sua educação. Por isso, preparamos este texto com tudo sobre o assunto.
- 1 Como funciona o processo de inscrição para o Fies?
- 2 Quais os requisitos para elegibilidade no Fies?
- 3 Qual a comparação de taxas de juros do Fies com outros financiamentos?
- 4 Qual o impacto do Fies na educação brasileira?
- 5 Qual o histórico e evolução do Fies?
- 6 Qual o perfil dos beneficiários do Fies?
- 7 Quais as alternativas ao financiamento do Fies?
- 8 Quais as principais discussões legislativas sobre o Fies?
- 9 Quais as estatísticas de utilização do Fies?
- 10 Caso de sucesso do Fies!
- 11 Quais as estratégias de pagamento de dívidas?
- 12 Quais as perspectivas futuras do Fies?
- 13 Quais conselhos dar para os candidatos ao Fies?
- 14 Faça um curso de qualidade!
Como funciona o processo de inscrição para o Fies?
Antes de conhecer como funciona a taxa Fies, é preciso avaliar se você se enquadra no financiamento e como funciona o processo de inscrição. Portanto, é importante verificar os critérios, como ter participado do ENEM e obtido nota mínima de 450 pontos nas provas e não ter zerado a redação.
Além disso, a renda familiar mensal bruta per capita deve ser de até três salários-mínimos para o Fies e até cinco salários para o P-Fies. Agora, se está apto para se inscrever, o processo é feito pelo site do Sistema de Seleção do Fies (SisFies). É preciso ficar atento com os períodos anunciados pelo Ministério da Educação (MEC). No site, irá informar os dados pessoais, o curso e a instituição onde deseja estudar, e as informações sobre a sua renda familiar.
Após a inscrição, o sistema realiza uma pré-seleção com base nas notas do ENEM e na renda familiar, com o resultado divulgado no próprio site do Fies. Se for pré-selecionado, você precisa complementar a inscrição no SisFies no prazo estipulado.
Com a inscrição ao Fies realizada, o aluno deverá ir até à instituição de ensino onde estudará para validar as informações e finalizar o processo com a universidade. Para finalizar, após o OK da instituição, os alunos beneficiados devem comparecer ao banco indicado para formalizar a contratação do financiamento. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são os principais neste tipo de financiamento.
Agora, um ponto importante e que o estudante não pode esquecer. Após a contratação, é essencial para manter o financiamento ficar atento às regras e aos prazos para a renovação semestral (aditamento), que deve ser feita pelo sistema SisFies.
Esses são os passos básicos do processo de inscrição para o Fies. É importante acompanhar os prazos e as orientações do MEC e pela instituição de ensino para garantir que todos os requisitos sejam cumpridos.
Quais os requisitos para elegibilidade no Fies?
Já trouxemos alguns aqui, mas existem muitos outros critérios para ser aprovado pelo Financiamento Estudantil. A participação no Exame Nacional do Ensino Médio é obrigatória, assim como ter uma média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e não ter tirado zero na redação.
Para a modalidade principal do Fies, a renda familiar mensal bruta per capita deve ser de até três salários-mínimos. Já para o chamado P-Fies — modalidade com recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e dos Bancos Privados —, a renda familiar mensal bruta per capita deve ser de até cinco salários-mínimos.
O candidato também deve estar matriculado em curso superior pago, oferecido por instituição de ensino participante do Fies. Isso é muito importante se atentar, porque não são todas as faculdades que são integrantes do financiamento. O curso também deve ter avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Agora, estes são alguns requisitos que são exigidos por muitos financiamentos. O candidato não pode ter restrições de crédito em seu nome, porque pode dificultar a aprovação do financiamento junto ao banco. Além disso, não deve ter outro tipo de financiamento estudantil, como o Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC).
Qual a comparação de taxas de juros do Fies com outros financiamentos?
A taxa Fies é mais baixa em comparação com outros tipos de financiamentos estudantis oferecidos por bancos privados e outras instituições financeiras. Em alguns casos, o Fies oferece taxa de juros zero para estudantes com renda familiar per capita de até três salários-mínimos.
Já para estudantes com renda familiar per capita entre três e cinco salários-mínimos, as taxas são mais baixas e determinadas de acordo com as condições econômicas do período.
Aliás, outro ponto interessante do financiamento é o prazo para pagamento. Eles costumam ser longos e incluem o período de carência, que é o tempo entre a formatura e o início do pagamento das parcelas.
Outros bancos privados as taxas de juros de financiamento estudantil podem variar significativamente, ficando entre 1% e 3% ao mês. Já os prazos para pagamento e as condições de carência são mais restritos, variando de acordo com a política de cada banco.
O Fies tende a ter as taxas de juros mais baixas do mercado, especialmente para estudantes de baixa renda. Os bancos privados geralmente têm taxas mais altas, refletindo o risco de crédito e a falta de subsídios governamentais.
Outro ponto é que o Fies é mais acessível para estudantes de baixa renda, enquanto os bancos privados e programas institucionais podem exigir garantias ou comprovação de renda mais rigorosa.
Qual o impacto do Fies na educação brasileira?
O Fundo de Financiamento Estudantil ampliou o acesso ao ensino superior para estudantes de baixa e média renda, permitindo que muitos jovens que não teriam condições financeiras de pagar uma universidade particular pudessem ingressar no ensino superior.
Para se ter uma ideia, apenas no ano de 2023, foram mais de 100 mil inscritos no programa de financiamento do ensino superior. O Fies ofertou 77.867 vagas, em 1.265 instituições privadas e a maioria dos inscritos tinham entre 19 e 20 anos (26,48%). A região Nordeste registrou o maior número de inscritos, um total de 42.163 candidatos.
Por isso, com a ampliação do acesso, com o Fies Social, houve um aumento na diversidade socioeconômica dentro das instituições de ensino superior, contribuindo para um ambiente acadêmico mais inclusivo.
Pelo lado das empresas, o Fies contribuiu para a expansão do setor privado de educação superior no Brasil. Muitas instituições privadas passaram a depender do programa para atrair estudantes e garantir a sustentabilidade financeira. Assim, as instituições puderam ampliar a oferta de cursos e o número de vagas disponíveis.
Já no mercado de trabalho, o Fies tem ajudado a formar uma quantidade significativa de profissionais, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país. Com maior acesso ao ensino superior, muitos beneficiários conseguiram melhores oportunidades de emprego e renda.
Qual o histórico e evolução do Fies?
Para se manter sustentável no objetivo de política de inclusão no ensino superior, o Fundo de Financiamento Estudantil tem uma história marcada por diversas mudanças e evoluções desde sua criação.
O Fies foi criado pelo governo brasileiro em 1999 com o objetivo de substituir o Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC). A função era de oferecer financiamento estudantil a juros mais baixos para estudantes de cursos superiores não gratuitos. Nos primeiros anos, o programa enfrentou desafios relacionados à alta inadimplência e à necessidade de ajustes para melhor atender aos estudantes.
Anos depois o governo fez uma série de mudanças para tornar o Fies mais acessível e, uma das principais mudanças, foi a redução das taxas de juros. Além disso, foi implementada a portabilidade do Fies, permitindo que estudantes mudassem de curso ou instituição sem perder o financiamento.
O programa passou por uma grande reformulação em 2010, com taxas de juros sendo reduzidas para 3,4% ao ano e o prazo de carência foi ampliado para 18 meses após a formatura. O prazo de pagamento também foi estendido para até três vezes a duração do curso, mais 12 meses.
Mas foi em 2015, devido ao aumento significativo do número de contratos e ao impacto no orçamento federal, o governo anunciou ajustes no Fies. As novas regras incluíram a exigência da participação no ENEM.
O “Novo Fies” chegou em 2017 e introduziu três modalidades de financiamento:
Fies (modalidade 1): Financiamento a juros zero para estudantes com renda familiar per capita de até três salários-mínimos.
P-Fies (modalidade 2 e 3): Financiamento com taxas de juros variáveis para estudantes com renda familiar per capita de até cinco salários-mínimos, utilizando recursos dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e dos Bancos Privados.
Uma das últimas mudanças foi o Fies Social, em 2024, quando o MEC lançou programa para alunos de baixa renda financiarem até 100% das mensalidades de faculdades particulares. Até então, Fies concedia ‘empréstimo para estudantes’ que cobria apenas uma parte dos encargos educacionais, mas estudantes afirmam que estava inviável pagar a parte não coberta pelo financiamento. As regras passarão a valer a partir do 2º semestre de 2024.
O Fies buscou evoluir nos últimos anos para se tornar mais acessível e atender a um maior número de estudantes, especialmente os de baixa renda. Com o aumento da demanda, o programa passou por várias reformulações para garantir sua sustentabilidade financeira.
Qual o perfil dos beneficiários do Fies?
O Fundo de Financiamento Estudantil reflete a diversidade da população brasileira que busca acesso ao ensino superior. Mas a maioria dos beneficiários são de famílias de baixa e média renda. Afinal, o programa é especialmente voltado para estudantes cuja renda familiar per capita não ultrapasse cinco salários-mínimos.
Quando olhamos para o mapa do Brasil, vimos que a distribuição geográfica dos beneficiários está por todo o Brasil, com uma concentração maior em regiões onde o acesso ao ensino superior é mais limitado, como o Norte e o Nordeste. Isso reflete o objetivo do programa de promover a inclusão educacional em áreas menos favorecidas.
Os beneficiários do Fies frequentam uma ampla variedade de cursos de graduação, com destaque para áreas como saúde, engenharia, ciências humanas, ciências sociais aplicadas e tecnologia.
A maioria dos beneficiários do Fies é composta por jovens adultos, geralmente na faixa etária entre 18 e 30 anos. Apesar do financiamento para universitários, muitos beneficiários ainda enfrentam desafios financeiros, incluindo despesas adicionais com materiais didáticos, transporte e alimentação.
Em resumo, os beneficiários do Fies são jovens, de forma predominante estudantes de baixa e média renda, principalmente no Norte e Nordeste.
Quais as alternativas ao financiamento do Fies?
O governo também tem alternativas ao Fies para estudantes que buscam formas de financiar ou entrar em uma faculdade no Brasil. Uma das principais é o ProUni, que oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) para estudantes de baixa renda em instituições privadas de ensino superior.
Para ser elegível, é necessário ter participado do ENEM, obtido uma nota mínima de 450 pontos e não ter zerado a redação. Além disso, é preciso atender a requisitos de renda familiar e ter estudado em escola pública ou como bolsista integral em escola privada.
O Educa Mais Brasil também é uma alternativa por oferecer bolsas de estudo parciais para diversos cursos de graduação, pós-graduação e técnicos em instituições privadas. Os benefícios são oferecidos com base na análise socioeconômica dos candidatos, sem a necessidade de participação no ENEM.
Outras instituições financeiras privadas oferecem linhas de empréstimo educacional específicas. Caso o estudante não consiga atender os critérios do Fies, como ter feito o Enem, estes bancos podem ser uma opção. Mas as taxas de juros e as condições variam de acordo com a política de cada banco. Além disso, é necessário ter bom histórico de crédito, e geralmente os bancos exigem um fiador ou garantias.
O crédito universitário Pravaler é um programa que permite o parcelamento das mensalidades do curso em até o dobro do tempo. Assim como nos bancos privados, não há necessidade de participação no ENEM, mas é necessário passar por uma análise de crédito e, em alguns casos, apresentar um fiador.
Por fim, alguns estados brasileiros têm seus próprios programas de financiamento estudantil. Um exemplo é o Programa de Financiamento Estudantil de São Paulo (CredIES). As condições variam de acordo com o programa e o estado, geralmente envolvendo análise socioeconômica e desempenho acadêmico.
Portanto, além do Fies, há diversas alternativas para a educação financiada superior no Brasil, incluindo:
- bolsas de estudo;
- concessão de crédito estudantil privado;
- programas de bolsas institucionais;
- programas de governo de fomento à pesquisa;
- oportunidades de trabalho e estágio.
Quais as principais discussões legislativas sobre o Fies?
Melhorar a eficiência, acessibilidade e sustentabilidade do programa são alguns pontos sempre em pauta na Assembleia Legislativa. Um dos principais pontos de discussão é a alta taxa de inadimplência dos beneficiários do Fies.
Legisladores têm debatido formas de reduzir a inadimplência, incluindo a flexibilização dos prazos de pagamento e a oferta de renegociações para estudantes em atraso. Para se ter uma ideia, em 2019, quando o programa completou 20 anos, a taxa de inadimplentes estava em 47%. Ou seja, a cada 100 estudantes, 47 não estavam com as mensalidades em dia.
O governo faz, de forma periódica, ‘feirões’ para reduzir esta dívida educacional. Em um deles, por exemplo, mais de 160 mil estudantes renegociaram as dívidas com o programa. Após quase dois meses de lançamento do “Desenrola do Fies”, mais de R$ 300 milhões já foram restituídos aos cofres públicos.
Porém, de acordo com os deputados o valor é muito maior. De acordo com Câmara dos Deputados, o Fies tem um saldo devedor total de R$ 114,2 bilhões e 2,6 milhões de contratos ativos. A taxa é de mais de 50% de inadimplência.
“A questão não é que o estudante não consegue emprego. Ele consegue, mas o problema é o peso da parcela na renda dele. Tem que pagar moradia, transporte, alimentação. O Fies acaba entrando na última prioridade”, afirmou o coordenador-geral de Concessão e Controle de Financiamento Estudantil do Ministério da Educação, Rafael Rodrigues Tavares.
Por isso, há diversos debates na Câmara para discutir a necessidade de criar mecanismos mais acessíveis e flexíveis para a renegociação das dívidas do Fies. Propostas incluem a redução de juros, ampliação de prazos e perdão parcial de dívidas para estudantes em situação financeira difícil.
Quais as estatísticas de utilização do Fies?
Desde a sua criação em 1999 até meados da década de 2010, o número de contratos do Fies cresceu. Como, por exemplo, em 2014, cerca de 1,2 milhão de novos contratos foram firmados.
Entretanto, a partir de 2015, houve uma redução no número de novos contratos devido a mudanças nas regras e na disponibilidade de recursos. O Fundo de Financiamento Estudantil sofreu uma redução de quase 50% na quantidade de novos contratos firmados entre o primeiro semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2015. Em 2017, por exemplo, foram firmados cerca de 169 mil novos contratos.
As regiões Sudeste e Nordeste concentram a maior parte dos contratos do Fies. O Sudeste, por sua densidade populacional e número de instituições de ensino, e o Nordeste, por políticas de benefícios educacionais de incentivo ao acesso à graduação superior.
Já a região Norte tem uma menor participação relativa no total de contratos de financiamento, refletindo também a menor oferta de instituições de ensino universitário privado. A maioria dos beneficiários tem renda familiar per capita de até três salários-mínimos, evidenciando o foco do programa em estudantes de baixa renda.
Durante a pandemia, houve a suspensão temporária dos pagamentos de parcelas do Fies como medida de alívio financeiro para os estudantes. A retomada dos pagamentos pós-pandemia foi gradual, com medidas de suporte ao estudante em dificuldades financeiras.
Caso de sucesso do Fies!
O Fies se tornou por muitos anos uma chance de uma pessoa de classe baixa, que não teria condições de pagar uma faculdade, conseguir um diploma de nível superior. O Brasil tem vários casos de sucesso, como o desenvolvedor Douglas de Souza Luz, filho de porteiro no Rio Negro (PR).
Ele fez o curso de Sistemas de Informação da Universidade do Contestado (UnC), na cidade vizinha, Mafra (SC). Entrou na faculdade em 2015 e, no primeiro semestre, ainda não havia conseguido o financiamento.
Para obter o financiamento de 80% pelo Fies, foi preciso apresentar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano anterior. “Tive um privilégio imenso de conseguir um estágio na área, já no início do curso. Aí eu pagava R$ 500 da mensalidade, e meus pais dividiam entre eles o restante, para completar”, afirma o desenvolvedor, em entrevista ao site Brasil de Fato.
Quais as estratégias de pagamento de dívidas?
Existem vários modos a serem adotados para o pagamento das dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil. Isso ainda mais se o aluno considerar a importância de manter uma gestão financeira saudável e evitar a inadimplência.
O primeiro passo é ter um planejamento financeiro detalhado. Crie um orçamento que inclua todas as despesas e receitas mensais, assim ajuda a ter um controle melhor sobre as finanças e a identificar áreas para economizar. Outros passos importantes são:
Priorize as dívidas
Se você vai fazer um investimento em educação, priorize o pagamento das parcelas do Fies em relação a outras dívidas menos prioritárias. Isso pode ser feito avaliando as taxas de empréstimo estudantil e os impactos de cada dívida no crédito pessoal.
Renegociação de dívidas
Entre em contato com o agente financeiro responsável pelo Fies para discutir opções de renegociação das dívidas. Muitas vezes, é possível negociar prazos de pagamento estendidos, redução de juros ou até mesmo um plano de pagamento adaptado à capacidade financeira do devedor. O Desenrola Fies, por exemplo, é possível negociar até 99% das dívidas.
Aumente a renda
Procure por oportunidades para aumentar a renda, como trabalho em período integral, trabalho freelance, ou desenvolvimento de habilidades que possam gerar renda adicional. Isso te ajudará a manter as contas em dia, além de ser um possível novo trabalho como empreendedor.
Utilização de recursos extras
Utilize recursos extras, como bônus de trabalho, participação nos lucros, ou 13º salário, para fazer pagamentos antecipados das parcelas do Fies. Assim, é possível reduzir o montante total da dívida.
Redução e monitoramento
Identifique e reduza gastos desnecessários ou supérfluos para liberar mais recursos para o pagamento das dívidas do Fies. Isso pode ser um plano de assinatura que você não usa com frequência, diminuir as saídas para restaurantes.
Além disso, mantenha um acompanhamento regular das finanças pessoais para garantir que os pagamentos das parcelas do Fies sejam feitos dentro do prazo e evitar a acumulação de mais dívidas.
Quais as perspectivas futuras do Fies?
Os fatores econômicos, sociais e, principalmente políticos, influenciam tanto a educação superior quanto o financiamento estudantil no Brasil. Mas o maior foco é com a sustentabilidade do próprio programa.
Com o aumento das taxas de inadimplência, é provável que o governo implemente políticas mais rigorosas de gestão e fiscalização dos contratos. Isso pode incluir uma análise mais detalhada da capacidade de pagamento dos candidatos e a introdução de novas estratégias para reduzir a inadimplência. Quando isso acontece, é criada também barreiras para dificultar o acesso ao crédito para graduação, como estes subsídios educacionais
Outra perspectiva para o futuro do Fies é com relação à renegociação. Já existem algumas iniciativas para renegociar ou flexibilizar as condições de pagamento. Isso continuará sendo importante para garantir a sustentabilidade financeira do programa.
Para buscar mais inclusão e facilidade ao acesso, a digitalização dos processos de inscrição, acompanhamento e renegociação do Fies deve ser intensificada. Isso tornará o programa mais acessível, menos burocrático e mais eficiente, beneficiando tanto os estudantes quanto as instituições de ensino.
O fortalecimento das parcerias com o setor privado pode trazer novos recursos e soluções para o Fies. Bancos e instituições financeiras podem ser incentivados a oferecer condições de financiamento mais favoráveis e programas complementares de financiamento estudantil.
Como vimos desde a sua criação, as perspectivas futuras do Fies envolvem um equilíbrio entre a sustentabilidade financeira, a expansão do acesso, a inclusão social e a inovação tecnológica. O programa continuará a se adaptar às necessidades dos estudantes e às demandas do mercado de trabalho.
Quais conselhos dar para os candidatos ao Fies?
Se você busca se candidatar ao Fies, esteja bem-informado e preparado para tomar decisões que impactarão sua vida acadêmica e financeira. Por isso, é preciso ter um bom plano de ação e nós vamos te ajudar com alguns conselhos:
Entenda os requisitos
Antes de tudo, é essencial entender todos os requisitos e critérios de elegibilidade do Fies. Um deles é de ter participado do ENEM, a nota mínima exigida e os limites de renda familiar. Se você atende a isso, tenha toda a documentação necessária em ordem, como comprovantes de renda, histórico escolar e documentos pessoais, para evitar contratempos durante a inscrição.
Análise financeira
Entenda as taxas de juros aplicáveis ao seu financiamento e os prazos de pagamento. Isso é fundamental para o planejamento financeiro e, assim, não ter sustos. Muitos casos, o estudante só começa a pagar realmente o Fies após a formatura, mas é preciso estar ciente dos valores. Por fim, compare essas condições com outras opções de financiamento disponíveis.
Faça um planejamento financeiro
O Fies facilita o pagamento do estudo no nível superior, mas não é de graça. Então, crie um orçamento detalhado que inclua as despesas educacionais e outras despesas mensais. Certifique-se de que você será capaz de pagar as parcelas do Fies durante e após a conclusão do curso.
Considere criar uma reserva financeira para imprevistos, ainda mais enquanto não inicia o pagamento das mensalidades, garantindo que você possa honrar os pagamentos mesmo em situações inesperadas.
Escolha a instituição e o curso com cuidado
É ideal ter um emprego assim que se formar, tanto para sua carreira como para pagar o Fies. Portanto, pesquise sobre a qualidade e a reputação da instituição de ensino e do curso escolhido. Verifique se a instituição é bem avaliada pelo MEC e se o curso atende às suas expectativas acadêmicas e profissionais.
Considere também as perspectivas de empregabilidade do curso escolhido. Optar por áreas com alta demanda no mercado de trabalho pode facilitar a sua inserção profissional e o pagamento das dívidas do Fies.
Mantenha-se atualizado
Fique atento às mudanças e atualizações no programa Fies. As regras e condições podem mudar, e estar bem-informado pode ajudá-lo a tomar decisões mais acertadas. Utilize o portal oficial do Fies para acompanhar seu contrato, prazos e outras informações importantes. Se estiver inadimplente, o programa tem o programa de renegociação, mas com datas definidas pelo governo federal.
Saiba também: confira como fazer a prova da Anhanguera!
Faça um curso de qualidade!
Baixa e acessível, a taxa Fies é uma ótima oportunidade para o aluno ingressar em um curso superior. Agora, é preciso escolher uma faculdade bem avaliada no mercado e com curso que você busca.
A Anhanguera aceita o financiamento estudantil e o aluno poderá escolher dentre diversos cursos, tanto presencial como EAD. Entre em nosso site e escolha o curso para seguir a sua carreira dos sonhos!
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