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Residência em Enfermagem: como funciona na prática?

Muitos não sabem dessa possibilidade de aprimoramento, mas a residência em Enfermagem é uma especialização (lato sensu), em forma de treinamento de serviço, para enfermeiros graduados.

Com ela, o profissional aprende, na prática, sobre alguma área específica do atendimento de saúde, saindo como especialista nessa área. O programa dura dois anos e é remunerado. Assim como no caso dos médicos, a residência é uma forma de estudar enquanto se trabalha em um hospital, ganhando experiência tanto na função quanto nos cuidados com pacientes.

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Trata-se de uma oportunidade e tanto, não é? Por isso, separamos aqui na Anhanguera um conteúdo completo sobre o assunto, para que você saiba tudo sobre residência em Enfermagem. Continue a leitura e confira:

  • importância da residência em Enfermagem;
  • tipos de residência;
  • como fazer residência em Enfermagem;
  • rotina do enfermeiro residente;
  • por que a graduação em Enfermagem é fundamental.

Importância da residência em Enfermagem

Conhecer especificamente algum assunto já foi visto como uma barreira no mercado de trabalho, mas essa visão está mudando. A especialização, em qualquer profissão, vem se tornando um fator muito importante para a formação. Quanto mais qualificado o profissional é em um tema, melhor sua atuação no mercado de trabalho, além de ele ser mais bem-visto pelos empregadores — nesse caso, os hospitais.

Porém, as especializações e as pós-graduações exigem, em sua maioria, tempo e dinheiro para serem feitas, o que pode dificultar o acesso pelos profissionais. A residência entra, então, como uma opção de estudo que é realizado durante o trabalho. Ou seja, o enfermeiro é, basicamente, pago para especializar-se em algo.

Os valores variam entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil, o que já excede a média salarial brasileira e não está muito longe dos valores pagos para enfermeiros, cuja média salarial no Brasil é de R$ 3.440,04. Ou seja, o enfermeiro residente não tem nada a perder entrando nesse tipo de programa de estudo e treinamento!

Tipos de residência

Ao falar dos programas de residência, as características de cada um deles variam de acordo com o hospital ou a instituição de ensino que oferece a opção. As especializações oferecidas também variam. Entre os tipos de residência em Enfermagem e especializações que existem, é possível citar:

  • tratamento cardiorrespiratório;
  • sistema cardiovascular;
  • cuidados paliativos;
  • dependência química;
  • nefrologia;
  • obstetrícia;
  • oncologia;
  • pediatria;
  • saúde da criança e do adolescente;
  • saúde da família;
  • saúde do adulto e do idoso;
  • saúde mental e psiquiátrica;
  • terapia intensiva;
  • urgência.

A quantidade de vagas para cada tipo de especialidade também varia entre as necessidades dos hospitais que oferecem o treinamento. Portanto, para saber ao certo, é necessário entrar no site do hospital ou da faculdade de interesse e conferir as opções.

Agora, para escolher qual especialidade seguir, é necessário pensar muito além da questão financeira e avaliar qual tipo de aprendizado é mais importante para o crescimento profissional, de acordo com o que o enfermeiro deseja trabalhar pelos próximos anos. Vale lembrar que, a partir das matérias de Enfermagem no curso de graduação, é possível ter uma ideia da maior área de interesse.

Como fazer residência em Enfermagem

Agora que você já sabe o que é a residência em Enfermagem, deu para notar que esse tipo de especialização é uma ótima opção para quem quer se aprofundar em uma área da saúde. Mas, afinal, o que é necessário para entrar nesse tipo de programa?

Também há diferentes tipos de processos seletivos e, dependendo da instituição, podem existir mais ou menos etapas. Entretanto, de forma geral, é possível observar a presença das seguintes fases:

  1. prova de conhecimento geral e específico em saúde (eliminatória e classificatória): teste para averiguar os saberes do candidato de forma abrangente e particular da área desejada;
  2. análise de currículo (classificatória): estudo das atividades realizadas tanto durante a graduação quanto no mercado de trabalho;
  3. entrevista com o profissional (classificatória): conversa com o candidato para alinhar expectativas e entender o interesse. Alguns programas não apresentam essa fase;
  4. prova prática (classificatória): não é aplicada em todos os programas, mas pode ser cobrada para averiguar os conhecimentos e o modo de trabalho do candidato.

Ou seja, para conseguir ser residente de Enfermagem, são necessários dedicação e estudo, já que as provas são bastante concorridas. Por isso, se decidir, ainda na graduação, que deseja tentar a residência, lembre-se de ter ainda mais foco e já direcionar sua atenção a estudos específicos da área do seu interesse.

Rotina do enfermeiro residente

Como falado, no caso da Enfermagem o programa de residência leva dois anos, com carga horária de 60 horas semanais, divididas entre atividades práticas e teóricas. Geralmente, 80% desse tempo é destinado ao cuidado e ao acompanhamento de pacientes (prática) e 20% ao estudo e às atividades teóricas.

Por essas características da residência em Enfermagem fica claro que o profissional não pode ter outro emprego. Além disso, ter dedicação somente ao programa é uma das regras para o recebimento da bolsa e para a manutenção no programa de estudo.

Todas as atividades e funções exercidas pelo residente são supervisionadas, geralmente por um profissional do hospital e por um docente na área. O enfermeiro residente tem direito a um dia de folga por semana e 30 dias de férias anuais, consecutivos ou fracionados.

Ou seja, a rotina do enfermeiro residente é bastante cheia e varia entre atendimentos práticos e estudos teóricos. Os horários de trabalho também variam, mas pode ser exigido dos residentes a realização de plantões, por exemplo. De qualquer forma, a dedicação precisa ser grande para que o profissional saia do programa com conhecimento suficiente para ser especializado em uma área.

Graduação é o primeiro passo

É comum que pessoas que pensam em trabalhar na área de Saúde já idealizem um tipo de especialização no futuro. A residência em Enfermagem é apenas uma das formas de especialização de um enfermeiro, mas tem destaque por ser remunerada e por unir prática e teoria.

Para quem quer ser enfermeiro residente, ter graduação em curso de Enfermagem é um dos pré-requisitos padrões. Quem tem interesse em seguir carreira na área de pesquisa também precisa ter diploma de nível superior. Por isso, independentemente de qual seja o objetivo de carreira, cursar Enfermagem é o primeiro passo.

Hoje em dia, as facilidades para ter um diploma de nível superior aumentam cada vez mais. A Anhanguera oferece um curso de Enfermagem de qualidade e ainda ajuda o estudante a direcionar seu futuro na área de atuação, incluindo realizar seu sonho de fazer residência em Enfermagem. Tudo isso com mensalidade do curso por um valor justo.

Se você já se imagina fazendo uma residência em Enfermagem, que tal se informar melhor sobre o curso de Enfermagem e se inscrever no vestibular da Anhanguera?

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