Psicologia Criminal: o que é e como atuar na área?

psicologia criminal

Uma das áreas mais intrigantes para quem está no curso de Psicologia, sem dúvida, é a Criminal. Isso porque entender os pensamentos comportamentos, processos mentais e emoções que levam uma pessoa a cometer um crime é um grande desafio.

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Por ser uma área de atuação muito abrangente e com ótimas oportunidades de trabalho, neste post você vai conhecer o que é a Psicologia Criminal –– e como construir uma carreira sólida e respeitada. Venha com a gente nesta leitura!

O que é a Psicologia Criminal e quais seus objetivos?

A Psicologia Criminal é uma subárea da Psicologia Jurídica que explica o comportamento criminoso, ao estudar tanto o infrator quanto a vítima, e tem relação com a Criminologia. Para isso, mergulha na investigação de pensamentos e intenções, motivos e reações, emoções e sentimentos, inclusive examinando o histórico de vida de um indivíduo com essa conduta.

O objetivo desse estudo é determinar por qual motivo um crime é cometido, desde o momento em que o infrator toma a decisão que resulta no caso, até quando o indivíduo comparece ao tribunal.

A Psicologia Criminal foi uma das primeiras áreas da História da Psicologia no Brasil, quando os psicólogos começaram a ser chamados para estudar crimes e oferecer explicações à Justiça.

No início, era chamada de Psicologia Forense, pois o trabalho acontecia no fórum do Tribunal de Justiça. Porém, a área da Psicologia Criminal expandiu-se e hoje complementa principalmente o trabalho das polícias nas investigações criminais.

Área integrada com outras ciências

O mais interessante é que a Psicologia Criminal não se limita a ela mesma e tem o apoio de inúmeras outras ciências, como Antropologia, Filosofia, Psiquiatria e Sociologia, para explicar o comportamento criminoso. Compreender a mente criminosa é fundamental como medida preventiva para evitar que outros crimes semelhantes aconteçam, como é o caso do Feminicídio ou assassinatos por LGBTfobia –– considerados hediondos (inafiançáveis e com penas mais severas).

Com a compreensão das causas desses episódios, é possível promover políticas públicas e ações educativas, por exemplo, para tornar o mundo mais seguro.

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O que faz um psicólogo criminal, na prática?

O psicólogo criminal pode atuar em diversas fases na relação com um criminoso e vítimas. Veja algumas atividades e abordagens da Psicologia Criminal.

Criação de perfil psicológico criminoso

Atividade conhecida como Profilling, consiste em criar perfis psicológicos com as prováveis características de um criminoso. Trata-se de um trabalho investigativo baseado no estudo da personalidade, comportamento, motivação, análise de registros da cena do crime, vestígios, associação a cenários semelhantes etc.

Consultoria

Outra atividade é oferecer consultoria às autoridades policiais durante um interrogatório. Para isso, usam seus conhecimentos para orientar a análise de um crime sob vários aspectos. Por exemplo, esse trabalho ajuda os profissionais a fazerem perguntas apropriadas aos investigados ou fornecem informações relevantes para ajudar a investigação.

Avaliação psicológica

A realização de testes psicológicos para determinar o estado de espírito de um suspeito é parte integrante do processo judicial. Por exemplo, um psicólogo pode ter que avaliar se um suspeito está em um estado mental estável para ser julgado ou se ele tem as características de personalidade para se enquadrar no alegado crime.

Pesquisa

O psicólogo criminal também pode conduzir pesquisas com o objetivo de ampliar os conhecimentos em Criminologia e processo legal em longo prazo. Isso envolve memória, depoimentos de testemunhas oculares, coleta de evidências e confissões, entre outros, que tiveram impacto na maneira como profissionais da área criminal e jurídica atuam diante das investigações de crimes e julgamentos.

Testemunho em tribunal

Os psicólogos criminais, muitas vezes, têm de comparecer ao tribunal para fornecer depoimentos como uma testemunha especializada, sendo uma especialidade da carreira em Psicologia, inclusive.

Para isso, eles baseiam suas opiniões em testes realizados ou por meio da análise de avaliações e evidências fornecidas por outros profissionais.

Psicoterapia

Um psicólogo criminal também pode fazer sessões de Psicoterapia com criminosos. Seu papel é ajudar os pacientes a lidar com as consequências do comportamento criminoso, bem como cooperar com sua reabilitação até serem reinseridos na sociedade.

Quais cargos posso ocupar na Psicologia Criminal?

Agora que você entendeu o que é Psicologia Criminal e quais são algumas das principais funções do profissional, veja alguns cargos que oferecerem excelentes oportunidades profissionais.

Perito oficial

Existem dois tipos de peritos oficiais, o criminal e o oficial judicial. Eles fazem o seguinte:

  • psicólogo perito oficial criminal: é um especialista em psicologia criminal que trabalha principalmente a serviço da polícia para encontrar a chamada “prova técnica” ou pericial, que leva à identificação de um criminoso e à solução de um crime;
  • psicólogo perito oficial judicial: atua em varas cíveis, criminais, da família, da criança e do adolescente, bem como na Justiça do Trabalho. Sua função é elaborar laudos, pareceres técnicos e periciais para processos, para atendimento adequado e orientação a menores, detentos e familiares.

Servidor público

O psicólogo criminal também pode atuar em cargos públicos nos poderes Executivo e Judiciário. Inclusive, são carreiras muito cobiçadas e que oferecem altos salários. Um dos cargos mais importantes é na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), vinculada à Presidência da República.

Porém, a forma mais fácil de atuação como servidor público é prestar concursos para tribunais espalhados pelo país.

Assistente técnico judicial

O assistente técnico judicial é contratado por uma das partes (defesa ou acusação) em um crime para acompanhar trabalhos periciais e emitir pareceres técnicos. Ele pode falar diretamente com o perito indicado pelo juiz nas investigações e ajudar a encontrar respostas para questões-chave no processo judicial.

Essa é uma atuação privada da Psicologia, ou seja, não exige concurso público.

Qual é a faixa salarial para a área de Psicologia Criminal?

Os salários para Psicologia Criminal variam bastante conforme o cargo e forma de atuação. Além disso, é muito comum que além do piso salarial sejam adicionados benefícios. A média salarial de um psicólogo criminal com carteira assinada está em R$ 3.008,40*, sendo que o piso salarial, baseado em acordos coletivos, é R$ 2.787,04*. Já o teto salarial está em 4.951,60*.

Porém, em cargos específicos como o de perito judicial apresentam média salarial diferenciada, na casa dos R$ 6.490*. Já o cobiçado cargo na ABIN pode ultrapassar R$ 15.312,74*.

Como atuar na área da Psicologia Criminal?

A área Criminal é uma das que envolve quase tudo sobre Psicologia. Por isso, o ideal é que você faça uma excelente graduação e fique de olho nas oportunidades de carreira, especialmente em concursos públicos.

Embora nem todos os cargos de psicólogo criminal exijam especialização, faz muito sentido você investir em uma pós-graduação em Psicologia Criminal e, mais tarde, realizar mestrado e doutorado. Além disso, ter cursos na área de Psicologia Jurídica também é um diferencial em sua carreira.

Durante a faculdade, você também pode colher experiências na área, por exemplo, fazendo estágios em Psicologia Jurídica. Inclusive, os alunos Anhanguera têm a grande vantagem de acessar com exclusividade o Canal Conecta, um portal de empregabilidade que apresenta uma infinidade de vagas de estágio e emprego nas mais diversas áreas.

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Agora é com você! 

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