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Confira os 6 principais avanços tecnológicos na Medicina Veterinária

Atualmente, é possível enxergar como os recursos tecnológicos têm ajudado não só pessoas, mas também os animais, a viverem com maior qualidade. Suas contribuições impactam áreas diversas da Saúde, visto que podemos contar com a realização de exames diagnósticos cada vez mais rápidos e exatos, tratamentos mais eficazes e procedimentos aprimorados e menos invasivos.

Esses recursos tornam o dia a dia do profissional muito mais simples, além de gerar benefício para várias vidas. No ramo da Medicina Veterinária, já é possível contar com várias inovações. Afinal, é alto o número de pessoas com animais domésticos no país, além de criadores de animais de grande porte e incentivos na preservação dos animais silvestres. Tais fatores fazem com que a carreira nesse ramo seja promissora, tornando o salário do veterinário mais atrativo.

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O interessante é que os equipamentos utilizados na Medicina Veterinária, são, normalmente, os mesmos utilizados na Medicina Humana. A diferença é apenas a calibragem e as configurações, que são adaptadas por meio de softwares criados especialmente para os animais.

Quer conferir as novidades em tecnologia na área e, quem sabe, ficar mais animado com a possibilidade de entrar no curso de Medicina Veterinária aqui da Anhanguera? Neste artigo, você vai ler mais sobre:

  • ECG;
  • Inteligência Artificial e Machine Learning na detecção de doenças;
  • prontuário eletrônico;
  • relatórios e laudos digitais;
  • exames digitais;
  • termografia.

1. ECG

O ECG, sigla para eletrocardiograma, se trata de um exame cardíaco bastante simples e prático. É feito com um aparelho, que pode ser de tamanho bem reduzido, ligado a eletrodos colados na pele, a fim de avaliar o ritmo dos batimentos cardíacos em repouso. Eles são captados pelo equipamento e registrados por meio de ondas, para que os resultados sejam analisados.

Ele é bastante útil na avaliação rotineira, uma vez que os problemas cardíacos são uma das principais causas de morte nos pequenos animais. As alterações na condução elétrica do coração não dão sinais precocemente, o que torna o diagnóstico difícil sem o auxílio do ECG.

Quando feito corretamente, o exame permite uma análise profunda da atividade cardíaca dos animais. Dessa forma, ele é indicado em consultas de rotina, a fim de diagnosticar de forma precoce patologias cardíacas. Atualmente, existem até equipamentos portáteis, permitindo que o exame seja feito sem que o animal saia de casa.

2. Inteligência Artificial e Machine Learning na detecção de doenças

A IA, ou inteligência artificial, é uma tecnologia em que sistemas simulam uma inteligência similar à humana. Dessa forma, os equipamentos podem ir além da programação de ordens específicas, tomando decisões baseadas em padrões de relevantes bancos de dados.

Um exemplo é um novo sistema, desenvolvido por um grupo de investigadores da Universidade de Cambridge, em que é possível medir a dor sentida por ovelhas por meio da interpretação de suas expressões faciais. Outro é o app Betty, que permite criar padrões de diagnóstico nos animais, facilitando e tornando mais rápida a detecção de patologias.

Já Machine Learning, ou aprendizagem das máquinas, é a combinação de duas tecnologias: a IoT (Internet of Things) e IA. O seu uso combinado permite que equipamentos e máquinas comuniquem-se entre si, realizando análises de forma automática e tomando decisões com base na programação de dados.

O interessante é que essa tecnologia permite que as máquinas aprendam com o ambiente, com as pessoas e os animais com que convivem, ajustando seu padrão de comportamento e de análise de dados.

3. Prontuário eletrônico

O prontuário eletrônico é uma ferramenta que substitui os antigos prontuários em papel, sendo prático para registrar, armazenar e disponibilizar, a qualquer momento, informações importantes sobre exames, consultas de rotina, condutas e tratamentos referentes aos animais.

Como as informações são registradas online, é possível oferecer acesso remoto, ou seja, de diferentes aparelhos e em qualquer local. Ele também é customizável, sendo adaptado para a realidade da clínica veterinária ou do veterinário, de acordo com a área da Medicina que é mais presente em seu dia a dia.

4. Relatórios e laudos digitais

Você já ouviu falar em telemedicina? Essa é uma novidade não só na área veterinária, mas na saúde como um todo. O laudo médico descreve o resultado dos exames médicos realizados, como o ultrassom ou o ECG. Nele, o médico (de humanos ou veterinário) descreve todos os elementos encontrados durante a realização do exame.

O interessante é que esses exames geram um arquivo digital com o resultado, que será enviado para um centro especializado em diagnóstico. Esse processo é a base da telemedicina. Assim, além da otimização do tempo, há maior segurança, aumento da capacidade de serviços e menores custos. Como o resultado sai rapidamente, há mais agilidade no diagnóstico e, consequentemente, no tratamento.

5. Exames digitais

O ultrassom é um exame diagnóstico muito utilizado na Medicina, seja humana, seja veterinária. O interessante é que os recursos tecnológicos permitem, atualmente, que o equipamento seja calibrado por um programa que oferece opções de medidas e de características específicas para cães, felinos, equinos ou outros animais, de pequeno ou de grande porte.

Já os raios X digitais eliminam a necessidade de revelação e de uso de filmes, tornando o exame muito mais prático, rápido e barato. Esse exame é útil para avaliar os ossos, como a presença de fraturas; a região torácica, avaliando o coração e os pulmões; e também a região abdominal, a fim de observar os sistemas digestivo e urinário.

Atualmente, existem modelos pequenos e portáteis, que podem ser transportados facilmente até a residência, fazenda ou haras. As imagens geradas são transmitidas por Wi-Fi ou bluetooth para computadores ou tablets, permitindo melhor visualização. Com a ajuda da telemedicina, o diagnóstico é feito a distância, facilitando a prática veterinária cotidiana.

6. Termografia

Esse é um exame que também foi trazido da Medicina humana para a veterinária. Nessa técnica, é feito um registro gráfico das temperaturas da superfície da pele por meio de uma câmera infravermelha de alto desempenho. Seu uso é empregado em diversos animais, sejam aqueles de grande porte, como os equinos, sejam de pequeno porte, como cães e gatos, e até em zoológicos e na agropecuária.

Isso porque a termografia permite a avaliação de processos inflamatórios, identificando problemas como tendinites, desmites, artrites e miosites, ou seja, inflamação dos tendões, da pele, das articulações ou dos músculos, respectivamente. Com esse exame, também é possível diagnosticar fraturas e lesões na coluna e em nervos periféricos.

E então, entendeu como está caminhando o futuro da Medicina Veterinária? A área é promissora e, se você se interesse por animais, pode ser uma escolha certa de carreira. Só não esqueça de contar com uma graduação de qualidade, que esteja atenta a essas novidades e apresente, em sua grade curricular, disciplinas atualizadas com relação a essas tecnologias.

Se você se interessou pela área, precisa conhecer o curso de Medicina Veterinária da Anhanguera! Entre em contato conosco!

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