Se você é uma pessoa que curte a área de comunicação, mas também tem interesse ou atua em alguma atividade artístico-cultural, saiba que uma das áreas mais instigantes do curso de Jornalismo é o jornalismo cultural.
Essa área se dedica a descobrir o que está rolando na cena artística e do entretenimento e, claro, está em contato com quem pensa, cria, discute e realiza ações culturais. Então, além de estar nos melhores eventos, o jornalista cultural também tem um papel social de difundir essas atividades em uma localidade, contribuindo para preservação de sua história e tradições.
Gostou? Então, veja a partir de agora o conceito de jornalismo cultural, o que faz o profissional e como entrar nessa carreira!
O que é jornalismo cultural?
Jornalismo cultural é a área do Jornalismo dedicada a cobrir os lançamentos de arte e entretenimento, bem como parte da indústria criativa. Abrange produtos culturais e expressões artísticas, como literatura, artes visuais, música, cinema, teatro, dança, fotografia, arquitetura, design e museologia.
A principal preocupação do jornalismo cultural é divulgar o trabalho artístico, criativo e histórico-cultural, bem como traçar um diálogo sólido com os indivíduos, espaços e instituições que promovem ou possibilitam esse trabalho. O jornalista cultural cobre tanto a chamada “alta cultura” (produção mais arrojada, acadêmica) quanto a “cultura popular” (mais artesanal, de tradição ou folclórica).
Ainda, outro dos principais focos de trabalho do jornalismo cultural está na cena do entretenimento de massa, com foco em filmes populares, novelas, grandes shows, feiras, programas de rádio e televisão, além de jogos de computador e canais de conteúdo online.
Como funciona esse trabalho na prática?
O trabalho do jornalista cultural é muito dinâmico e acontece, principalmente, de duas formas: ele recebe pautas de atividades que estão rolando na cena artístico-cultural, como inaugurações, lançamentos e novidades do setor; mas também cria pautas, participando de debates do setor e até mesmo colaborando com a própria produção cultural. Entenda melhor essas diferenças agora.
Cobertura jornalística
Para quem gosta de estar com artistas, uma das atividades que o jornalista cultural mais curte é cobrir o trabalho desses profissionais. Por exemplo, ele é credenciado para entrar em um evento, registra o espetáculo, exposição ou intervenção, conversa com os artistas e, depois, divulga em uma ou mais mídias.
Mais adrenalina ainda é quando o jornalista cultural faz uma cobertura ao vivo. Esse é o caso, por exemplo, de apresentadores que ficam na cobertura de festivais, como o Rock in Rio. Ao longo de todos os dias do festival, eles ficam dando flashes dos shows, fazem entrevistas com os músicos, personalidades do local, público em geral ― além de se divertirem nas atrações do evento.
Ações culturais
Além da cobertura de eventos, o jornalista cultural também pode estar envolvido em ações culturais, fazendo assessoria de imprensa, coordenando eventos, apresentando programas de entrevistas e, até mesmo, viajando pelo Brasil e o mundo, a fim de conhecer a produção artístico-cultural das regiões.
Nessas ações, sua preocupação é não apenas em divulgar uma atividade, mas também promover a difusão da expressão artística ou cultural em questão, de maneira que mais pessoas tenham acesso a ela.
Além disso, o jornalista cultural pode estar vinculado a alguma instituição promotora de ações culturais, educativas, de entretenimento e lazer, como é o caso do SESC (Serviço Social do Comércio), que talvez seja a maior e mais bem estruturada instituição brasileira nesse caráter. Seu trabalho ali será compreender os ideais institucionais, produzir notícias e divulgar a programação, bem como intermediar conexões entre as pessoas que produzem arte e quem consome ― o público.
Confira também: Mais oportunidades de atuação em jornalismo.
Por que essa é uma área que cresce a cada dia?
A indústria criativa está inovando a cada dia, sendo muito impulsionada pela transformação digital. Especialmente nessa terceira década do século XXI, vem acontecendo maior reconhecimento de quanto o setor cultural contribui de diversas maneiras para a economia, gerando empregos, movimentando o turismo, desenvolvendo as cidades, projetando o país lá fora, sem falar na própria preservação do patrimônio histórico e cultural.
Apesar de o setor cultural ter sido um dos que mais sofreu durante a pandemia, quando tudo fechou as portas, felizmente, esse tempo passou e a área está aí com força total. Os eventos voltaram, as casas de espetáculo reabriam, assim como museus e espaços de lazer estão funcionando novamente.
Em junho de 2022, dados divulgados pela CNN mostraram que o setor cultural emprega 6,8 milhões de pessoas e movimenta R$ 334,2 bilhões, ou 4,52% do PIB do país! Ou seja, um forte impacto na economia ― e, claro, o jornalista cultural está incluído aí, pois seu trabalho é o que torna público para o mundo qualquer produto ou serviço do setor.
Além disso, a indústria cultural é muito mais diversificada hoje, também por causa da transformação digital. Hoje, não é preciso mais ter alguém bancando a gravação de um disco, por exemplo. Para o Jornalismo não é diferente. Você pode ter seu próprio canal de notícias, correr atrás das próprias parcerias e criar conteúdos para si e para os outros, não apenas exercendo sua liberdade de expressão, mas principalmente monetizando seus conteúdos.
Por fim, em parte em reconhecimento a esse valor econômico, a cobertura cultural na mídia de notícias movimenta o mercado de trabalho de Jornalismo e se expande para além das seções de artes e literatura, ou cultura, em notícias, negócios, comentários e opiniões, viagens e estilo de vida.
Em que tipo de empresa é possível trabalhar?
Como você viu, um jornalista cultural pode atuar em diversos locais e atividades. Confira aqui uma lista de espaços onde esse profissional pode atuar:
- veículos de comunicação: ser repórter ou editor em jornais, sites, revistas e na TV;
- programas de TV: produzir ou apresentar programas culturais;
- produção e gestão cultural: trabalhar na organização de eventos do setor, fazer parte da equipe de gestão de um projeto ou equipamento cultural;
- assessoria de imprensa: colaborar com a divulgação de projetos artísticos, personalidades ou instituições culturais;
- produção de conteúdo: trabalhar com Marketing de Conteúdo produzindo materiais para a área.
Como se preparar para ocupar as melhores vagas?
Ser um jornalista cultural não envolve necessariamente uma especialização para início de carreira. O que você precisa realmente é gostar da área e fazer uma faculdade de Jornalismo de excelência.
Durante a graduação, você receberá uma formação generalista, ou seja, conhecerá as principais áreas do Jornalismo, bem como receberá toda a bagagem de conhecimento para trabalhar neste e em outros setores. Além de aprender a criar notícias, você também terá uma série de aulas teóricas para compreender o que é a indústria cultural e a comunicação de massa.
Com esses conhecimentos, você pode buscar um estágio em veículos de comunicação e instituições culturais, bem como criar seus próprios conteúdos online. E, para se aprofundar mais no jornalismo cultural, assim que se graduar vale a pena investir em especializações como a própria gestão cultural.
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