É muito importante entender os desdobramentos que a tecnologia tem nas mais diversas áreas de atuação. Em um primeiro momento, pode ser que as áreas da Psicologia e tecnologia sejam segmentos com poucos ou nenhum aspecto em comum, mas isso não é verdade. Compreender essa dinâmica contribui para a construção de uma jornada profissional mais atualizada e antenada nas tendências.
Com a pandemia provocada pelo coronavírus, muitos profissionais de Psicologia precisaram se reinventar, lançando mão de soluções inovadoras para poderem continuar ativos no mercado. Foi assim que surgiram os atendimentos a distância e outras medidas que levam à Psicologia 4.0.
Caso você nunca tenha ouvido falar sobre isso, fique calmo, não há por que se preocupar. Vamos abordar o assunto com todas as informações de que você precisa para entender a relação entre o curso de Psicologia e Tecnologia. Quer saber mais? Então, aproveite a leitura!
Como a tecnologia apoia a Psicologia?
Quem tenta estabelecer um paralelo entre a Psicologia sendo aplicada de maneira tradicional, com todo o estereótipo do divã e um profissional de prancheta na mão, e as altas soluções tecnológicas que dispomos hoje certamente terá dificuldade em entender como ambas podem trabalhar juntas. Mas a verdade é que a tecnologia acompanha a Psicologia desde meados dos anos 1960.
Essa combinação inusitada surgiu da proposta de desenvolvimento de um computador inteligente (para a época), que tinha como única função gravar e repetir o que uma pessoa havia acabado de dizer. Para quê? Para confirmar a teoria de que um ser humano que escuta de uma fonte externa aquilo que está no mais profundo dos seus pensamentos tende a ter mais facilidade em mudar.
Desde lá, muito tempo se passou, e hoje a relação entre Psicologia e tecnologia é bem diferente. Especialmente na época de pandemia, os profissionais precisaram se reinventar para continuarem presentes na vida dos seus pacientes. Nesse quesito, a internet tem um papel fundamental.
Os atendimentos online e a forte adesão ao compartilhamento de informações pelas redes sociais têm sido de suma importância. Isso não apenas para aqueles que já faziam terapia, mas também para os tantos outros que descobriram a importância do autocuidado psicológico.
O que é a Psicologia 4.0?
A era de tecnologia veio transformando o modo de atuação de diversas empresas e profissionais, em muitos contextos e segmentos. Assim como a indústria, o agronegócio e a gestão, a Psicologia também atingiu a sua versão 4.0. Mas o que isso significa, afinal?
Apps de acesso mobile para encontrar apoio psicológico; gerenciadores de consultas, medicamentos e hábitos de autocuidado; chatbots com inteligência artificial para o suporte emocional; consultas e acompanhamento online são apenas alguns exemplos das mudanças provocadas. O cenário está cada vez mais tech.
É claro que quem não quiser adotar exclusivamente esse novo modelo poderá experimentar abordagens híbridas, com ambientes integrados, algumas etapas online e outras presenciais. O mais importante é entender que, sim, a adesão à tecnologia está cada vez mais presente.
Hoje já existem jogos e atividades online de apoio emocional e psicológico. Do mesmo modo, os algoritmos, os mesmos que funcionam para as redes sociais, são aplicados nos mais distintos ambientes (e-mail, buscadores etc.) para identificar mensagens que possam indicar riscos de depressão e suicídio, por exemplo, sugerindo acesso a uma rede de ajuda.
Na realidade, como cada vez mais jovens e adultos passam seu tempo online, essa é uma ótima ferramenta de prevenção. E, inegavelmente, é um recurso bastante interessante para os profissionais da área.
O que é telepsicologia?
A telepsicologia, assim como a telemedicina e os diferentes serviços de telehealth vieram justamente para empregar as tecnologias de informação e de comunicação a favor da saúde mental das pessoas, sobretudo em um momento tão crítico como o que estamos vivendo. Assim, os interessados podem receber atendimento de qualquer lugar onde estejam, seja por áudio, seja por videoconferências, por exemplo.
Como essa tecnologia acaba facilitando o atendimento para o psicólogo e reduzindo custos como deslocamento e o próprio aluguel de salas comerciais, o valor das consultas também pode acabar reduzindo para o paciente. Dessa forma, torna-se um modo de democratizar o acesso ao apoio psicológico.
Seu objetivo primário é superar as barreiras geográficas que impedem que as pessoas consigam cuidar de aspectos tão delicados do seu bem-estar. Dessa forma, facilitando a intervenção precoce, especialmente em casos de ansiedade e depressão, é possível evitar desfechos mais trágicos.
Mas se engana quem pensa que é só o atendimento que pode ser feito a distância. Ao estudar tudo sobre Psicologia, vemos que várias outras abordagens também podem ser reconhecidas como estratégias de telepsicologia, tais como:
- sites de autoajuda;
- perfis em redes sociais;
- blogs relacionados ao assunto;
- canais de vídeo;
- entre outros.
Quais são as outras possíveis aplicações de tecnologia na Psicologia?
Hoje nós percebemos a importância da aplicação da tecnologia para a Psicologia principalmente em função do isolamento social. No entanto, essa é uma prática que independe da situação. Na verdade, o atendimento a distância é fortemente indicado para os casos de fobia social, agorafobia e muitos outros.
Não é difícil compreender a relevância desse tipo de prática, não é mesmo? No entanto, para que as soluções continuem sendo desenvolvidas, é muito importante que haja interesse das instituições de ensino em formar profissionais cada vez mais atentos a essas diferentes necessidades do público.
Por isso, ao escolher entre as melhores faculdades de Psicologia, certifique-se de que a tecnologia está presente na sua estrutura, desde o desenvolvimento do curso até as atividades práticas propostas ao aluno. Afinal, quem conseguir se adaptar a esse ambiente desde cedo tenderá a ter mais facilidade em perceber os gargalos na hora da atuação prática.
Que tal fazer uma graduação que invista na relação entre Psicologia e tecnologia?
Precisamos reforçar a importância de ter uma formação profissional que já se oriente para esse cenário inovador entre a Psicologia e tecnologia, porque poucas instituições priorizam isso. Na verdade, seu foco deve estar na empregabilidade do estudante, para que ele saia preparado para interagir com esses recursos, como é o caso da Anhanguera.
Agora que você já sabe tudo sobre Psicologia e tecnologia, está preocupado em como bancar a faculdade? Fique tranquilo: baixe nosso e-book sobre bolsas de estudos e saiba como conseguir a sua!
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