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Discriminação racial: como combatê-la no ensino superior?

Apesar dos avanços em diversos setores do desenvolvimento, a discriminação étnica-racial ainda persiste no ensino superior. Ela caracteriza-se pela exclusão, distinção ou diferenciação, direta ou indireta, feita entre os indivíduos com base em sua etnia ou cor de pele. O combate a esse tipo de problema deve ser uma luta diária, tanto nas relações sociais quanto institucionais.

De acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019, em apenas um ano ocorreu um aumento de 20,6% nos registros de injúria racial no país. Em alguns estados, como Santa Catarina, o aumentou foi de mais de 200%. Para transformar a situação, portanto, é imprescindível que existam políticas sérias de reparação voltadas para a população negra no país.

Continue a leitura e entenda quais são as principais alternativas para combater o preconceito. Confira a seguir!

Posicione-se caso presencie qualquer tipo de racismo

Uma das melhores formas de transformar a situação de racismo é tomar uma ação individual e pessoal de conscientização. Isso inclui, por exemplo, posicionar-se contra qualquer tipo de discriminação racial presenciado na faculdade.

Dessa maneira, aproveite a oportunidade e tente sensibilizar os gestores, os diretores, os educadores e os colegas sobre a importância do combate ao racismo e sobre a valorização das diferenças. Rodas de conversa e debates abertos também podem contribuir para minimizar o problema, uma vez que o diálogo é parte fundamental para refletir sobre atitudes que podem ser pejorativas.

Não desestimule as minorias na faculdade

Sobreviver ao primeiro ano de faculdade pode ser um verdadeiro desafio para quem sofre discriminação racial. Como estudante, portanto, é preciso ter atenção a todo e qualquer tipo de comportamento que acabe desestimulando as minorias na instituição de ensino.

Até porque, de nada adianta agir para combater o racismo se a ideia de que existem raças inferiores e superiores persiste no ambiente educativo. Assim, evite ter um tratamento diferenciado quando estiver com pessoas de diferentes cores, gêneros e condições socioculturais, atuando positivamente para a valorização da individualidade de cada graduando.

Tenha atenção a colegas com atitudes racistas

Em homenagem à luta e à memória da população negra, foi criado o dia internacional contra a discriminação racial no Brasil. A data é comemorada em 21 de março e relembra a sociedade da importância do combate ao racismo e, também, da responsabilidade das instituições em relação à inserção de pessoas negras nos ambientes educativos e corporativos.

Como estudante, é preciso partir da premissa de que desrespeitar um indivíduo pela cor da pele pode ser considerado até mesmo um ato criminoso. Sendo assim, não conviva com colegas que tenham um tratamento de conotação racista, pois isso pode contribuir positivamente para que outras formas de preconceito se instalem na faculdade.

Incentive a troca de experiências entre pessoas diferentes

A discriminação racial deve ser uma pauta cotidiana nas instituições de ensino superior, envolvendo tanto o corpo docente quanto os estudantes. Portanto, incentive a troca de experiência entre pessoas diferentes, independentemente da cor, religião, visão política ou origem dos envolvidos.

Proponha, por exemplo, debates críticos e saudáveis para questionar cada detalhe do preconceito racial, evidenciando, com isso, a importância da colaboração de cada indivíduo no processo.

Aqui na Anhanguera, temos o objetivo de formar pessoas que vão transformar o mundo. Nossa Campanha de Responsabilidade Social, por exemplo, visa melhorar o entorno de nossas unidades de ensino por meio de projetos de ação social que impactam positivamente a comunidade ao redor da instituição. Para isso, contamos sempre com o apoio de nossos alunos e colaboradores.

Lembre-se de que é preciso estar bastante atento para combater a discriminação racial e, ao mesmo tempo, não desestimular as minorias a cursarem o ensino superior. É preciso demonstrar que vale a pena fazer faculdade, justamente devido ao fato de ser um espaço de troca de experiências e de aprendizados que serão levados tanto para a vida pessoal quanto para a profissional.

Gostou do conteúdo? Aproveite a visita e conheça também o projeto Máquina de Histórias que tem o objetivo de dar voz aos alunos da Anhanguera!

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