Saber como escolher a profissão que vai seguir é um desafio para a maioria pessoas, especialmente quando algumas das alternativas apresentam muitas semelhanças entre si. Nesse sentido, é muito comum ficar em dúvida entre as carreiras de designer de interiores e decorador, uma vez que, à primeira vista, pode parecer que esses profissionais fazem as mesmas coisas.
Contudo, um olhar mais atento sobre essas duas opções revela que não é bem assim. As diferenças existem e merecem ser levadas em conta na hora da decisão. Por isso, é importante conhecê-las para descobrir qual profissão está mais alinhada ao que você espera da sua vida profissional.
Este post traz informações fundamentais para você entender tudo sobre os seguintes tópicos!
O que faz um designer de interiores?
O Design de Interiores pode ser definido como uma área voltada para o planejamento dos ambientes, a fim de que atendam a certos padrões estéticos, sem deixar de lado a sua funcionalidade. Para que isso aconteça, é preciso reunir habilidades como:
- criatividade;
- organização;
- raciocínio lógico;
- bom senso para combinar cores, texturas, formas, materiais de acabamento e outros elementos de decoração.
Na prática, esse profissional exerce funções que fazem muitas pessoas confundir essa profissão não só com a de decorador, mas até mesmo com a de arquiteto. No entanto, cada um tem as suas próprias atribuições. A seguir, conheça as principais atividades de um designer de interiores.
Desenvolvimento de projetos de interiores
Nessa área de atuação, que é uma das mais difundidas, o designer organiza os espaços internos, levando em conta as funções de cada ambiente e propondo soluções para conciliar conforto, estética e funcionalidade. Para tanto, também considera os gostos pessoais dos clientes, seu estilo e necessidades, de modo que o resultado final seja satisfatório não apenas do ponto de vista técnico, mas para quem vai utilizar os ambientes.
Um projeto de interiores tem início com um estudo preliminar, que exige uma análise dos espaços — uma casa ou apartamento, por exemplo — e das demandas do cliente, e com um anteprojeto — no qual o profissional apresenta as primeiras ideias para o local. Em seguida, o designer elabora um projeto executivo, que inclui todos os detalhes e informações necessárias para que as intervenções sejam colocadas em prática.
Elaboração de plantas de layout
Além de propor ideias para organização dos cômodos de uma residência — o que inclui desde a escolha de móveis até a cor das paredes, entre muitos outros elementos — o designer de interiores também pode trabalhar com outros tipos de ambientes. No setor corporativo, por exemplo, esse profissional é muito requisitado para elaborar plantas de layout.
Muitos prédios comerciais contam com vários espaços amplos que são destinados a escritórios. Nesse cenário, o designer é quem propõe a divisão dos espaços de acordo com as necessidades de cada empresa, buscando o melhor posicionamento de ambientes como estações de trabalho, salas de reunião, arquivo e depósito.
Desenho de mobiliário
O desenho é uma das principais habilidades profissionais de um designer de interiores. Ele pode ser utilizado de diversas formas, por meio de uma série de softwares, como o SketchUp e o AutoCAD. Assim, o desenho de mobiliário é mais uma área de atuação muito promissora para esse profissional.
Nesse ramo, uma atividade muito requisitada é o desenho de móveis exclusivos para os clientes, como armários, mesas e demais peças de mobiliário. Outra possibilidade é atuar diretamente junto à indústria moveleira, desenvolvendo móveis para serem produzidos em larga escala e vendidos em lojas especializadas.
Projeto luminotécnico
O projeto luminotécnico muitas vezes faz parte de um projeto de interiores completo, que inclui móveis, decoração e vários outros elementos estéticos, mas também pode ser requisitado separadamente pelo cliente. Em todo caso, a função do designer é conciliar iluminação natural e artificial para proporcionar conforto visual na hora de utilizar um ambiente.
Além de tornar o local mais confortável, a iluminação também tem o poder de embelezar e valorizar os espaços. Uma luminária estrategicamente posicionada junto a uma obra de arte, por exemplo, torna o ambiente mais sofisticado. Outra tarefa importante do designer é elaborar o projeto luminotécnico para economizar energia e gerar menos impacto ao meio ambiente.
Gerenciamento de decoração de ambientes
No que se refere à parte de decoração de ambientes, a função do designer de interiores vai muito além de selecionar as peças e indicar sua localização dentro dos espaços. O profissional ainda pode gerenciar todo o processo de execução para que os ambientes sejam entregues exatamente como foram idealizados.
Para isso, o designer elabora orçamentos e acompanha a compra dos móveis, peças de decoração e demais materiais necessários. Também pode cuidar da contratação de mão de obra especializada para realizar serviços como instalação elétrica, troca de pisos, pintura e outros.
O que faz um decorador?
Enquanto o trabalho do designer de interiores envolve uma série de normas técnicas que devem ser seguidas no planejamento dos ambientes, o ofício do decorador tem um foco exclusivamente estético. A seguir, destacamos as principais funções desse profissional.
Seleção de peças decorativas
Sem se preocupar em elaborar um projeto com base em normas e regulamentos, o decorador escolhe móveis e acessórios de decoração, além de texturas e cores de pisos e paredes, entre outros detalhes. Para isso, usa como base o estilo preferido pelo cliente e o próprio bom senso para harmonizar todos os elementos da decoração.
Gerenciamento da decoração de ambientes
Assim como o designer de interiores, o decorador pode acompanhar todo o processo de decoração, o que ajuda a garantir um resultado mais alinhado às expectativas do cliente. O profissional cuida da pesquisa de preços, compras e demais atividades necessárias para a decoração.
É preciso fazer faculdade para se tornar decorador ou designer?
As diferenças nas atribuições de cada uma dessas profissões é reflexo da formação exigida para atuar nelas. Como não se exige um curso de decoração para ser decorador, esse profissional tem um campo de atuação muito limitado. Sua média salarial também é modesta, não chegando aos R$ 1.600,00.
Por outro lado, é preciso cursar uma faculdade de Design de Interiores para seguir carreira nessa área que é muito mais complexa do que a da decoração. Consequentemente, a média salarial acaba por ser maior, superando os R$ 2.100,00.
Portanto, as diferenças entre designer de interiores e decorador evidenciam a importância de uma formação de nível superior para ter melhores oportunidades e remuneração no mercado de trabalho.
Nesse cenário, o curso de Design de Interiores da Anhanguera é o caminho ideal para você investir no seu futuro profissional. Afinal, além de qualidade no ensino e infraestrutura, aqui, você encontra diferenciais como o acesso ao canal Conecta e, assim, tem mais chances de já sair empregado da faculdade!
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