O que é Educação Física Inclusiva? Por que está em alta?

educação física inclusiva

Muita gente adora a ideia de cursar a faculdade de Educação Física, mas vê um mercado saturado e sempre com as mesmas possibilidades de atuação. Esse é o seu caso? Então, é melhor mudar a sua perspectiva sobre o assunto, porque existem muitas novas alternativas surgindo, como a educação física inclusiva.

Esse nicho de atuação surgiu de uma demanda não atendida por profissionais de educação física. A ideia era fugir do foco apenas nos aspectos motores do corpo ou na agilidade física, por exemplo. Hoje, esse mercado vem gerando demandas e possibilitando que muitos educadores encontrem seu caminho na profissão. Quer conhecer mais sobre esse assunto? Então, continue a leitura e aproveite! ?

O que é educação física inclusiva? 

Educação física inclusiva é um nicho de atuação dentro da grande área da Educação Física. Ele é voltado especialmente para desenvolver mais consciência corporal e tornar a prática mais propícia às singularidades de cada um. ?

O ponto alto da educação física inclusiva é que ela tem como objetivo trabalhar justamente os conhecimentos sobre a cultura corporal do indivíduo. Isso tira o foco do desenvolvimento das aptidões físicas ou das habilidades motoras e torna essa área muito mais receptiva a quem tem alguma dificuldade ou limitação nesse sentido.

Educação física é uma área que estimula aspectos como a competição entre os indivíduos e a busca pelo mais forte ou o mais ágil em uma atividade. O grande problema é que isso exclui quem tem alguma deficiência física ou mesmo quem não tem afinidade com a prática de esportes.

Desse modo, a educação física inclusiva surgiu como forma de colocar atividades de dança, cultura e brincadeiras enquanto meio de trabalhar o próprio corpo em meio ao coletivo. Tudo isso de uma forma receptiva e respeitosa às limitações de cada um.

O que isso significa na prática?

Na prática, isso significa fazer adaptações importantes, principalmente nas aulas de educação física oferecidas no sistema de ensino básico, para que todas as crianças e adolescentes tenham a oportunidade de se sentirem incluídos.

Em geral, essa busca por adaptação resulta em mudanças como:

  • a prática de esportes com regras mais flexíveis;
  • a adaptação de atividades para posições que coloquem todos os alunos em uma condição semelhante;
  • a promoção de brincadeiras ao invés de competições;
  • a adoção de dança, capoeira ou afins em ambiente escolar.

Para ilustrar de forma bem simples como isso pode ser levado para a prática dos esportes e atividades físicas, imagine uma escola onde as aulas de basquete e vôlei sejam obrigatórias. Já que essas atividades fazem parte do currículo, o educador físico inclusivo pode adaptar as regras e propor um jogo de basquete ou de vôlei com os alunos sentados.

O objetivo é promover o movimento saudável dos alunos, as interações construtivas e a melhora na inclusão — principalmente dos alunos com alguma deficiência.

Qual é a diferença entre a educação física inclusiva e a adaptada? 

A educação inclusiva é aquela que tem por objetivo incluir todos os alunos dentro da atividade proposta. Dessa forma, tanto quem tem alguma deficiência física quanto quem não tem participa ativamente das aulas e no mesmo momento.

A educação física adaptada, por sua vez, é realizada de maneira separada. Aqui, as crianças que contam com alguma deficiência participam de jogos, esportes e atividades que seguem regras especiais pensadas nas suas limitações.

O objetivo de ambas é válido, permitindo que todos tenham acesso a um desenvolvimento físico mais ativo ao longo da vida. No entanto, é importante entender que, para submeter os estudantes à educação física inclusiva, é fundamental contar com um profissional que esteja preparado para educar os pequenos, sobretudo, quanto à inclusão e o respeito às diferenças.

Da mesma maneira, quando uma turma é montada de acordo com as limitações de cada deficiência, é fundamental ter profissionais preparados para lidar com cada situação. Se os alunos forem surdos, por exemplo, é fundamental contar com um intérprete de Libras. ??‍♂️Se forem deficientes físicos, as estruturas devem ser pensadas para as cadeiras de rodas.♿ E assim por diante.

Qual é a capacitação necessária para atuar nesse ramo?

Para atuar enquanto educador físico inclusivo, o primeiro passo é investir na Licenciatura ou no Bacharelado em Educação Física. Para quem já trabalha durante o dia e tem uma rotina corrida, existem opções para agilizar essa formação, como é o caso da Educação Física EAD. ??‍?

Não existe nenhuma determinação especial para quem quer trabalhar com esse tipo de educação. No entanto, é fundamental se interessar em aprofundar cada vez mais o currículo e os conhecimentos a fim de criar aulas que realmente sejam convidativas, atrativas e respeitosas quanto às capacidades de cada um.

Por isso, tenha em mente que você precisará preparar um planejamento de aula que tome o cuidado de:

  • propor adaptações no programa escolar no que diz respeito às avaliações dos estudantes e à execução das atividades;
  • reivindicar as adaptações de infraestrutura necessárias para que a escola ?tenha condições de receber os alunos;
  • usar metodologias que sejam fáceis de entender e de executar, motivando a todos os estudantes de forma igual;
  • compreender e respeitar as necessidades de cada aluno, esperando seu tempo de execução e de concentração;
  • entender e conversar com os estudantes sobre seu ritmo, suas necessidades, suas limitações e também suas motivações;
  • conversar constantemente com a turma, captando feedbacks e fazendo os ajustes necessários para que todos sejam ouvidos e incluídos.

Existem diversos eventos, estudos, materiais e documentários que já abordam a educação física inclusiva e aprofundam esse tema de forma muito interessante. Manter-se atento a eles também é uma maneira de se qualificar para atuar nessa área.

Agora é com você!

Diante de tudo visto, é possível perceber por que a educação física inclusiva está tão em alta e, ao mesmo tempo, carente de profissionais qualificados para atuar nela, certo?

Inclusive, muitas instituições de ensino, como a Anhanguera, priorizam o ensino que trabalhe também com esse objetivo, o que aumenta as chances de você sair da graduação empregado e valorizado financeiramente. Bom demais! ?

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