Saber como guardar dinheiro é uma etapa fundamental para quem deseja melhorar de vida. Planejamento e controle são requisitos para ter estabilidade financeira, alcançar objetivos e ser mais independente. Afinal, isso é o que possibilita um crescimento contínuo e sustentável.
No entanto, a educação financeira ainda é um tema pouco dominado pelos brasileiros. Por exemplo, em pesquisa do Banco Central do Brasil, 69% dos entrevistados afirmaram não terem poupado nenhum dinheiro em um intervalo de 12 meses, e 44% nem sequer realizam um orçamento familiar.
Para aprender sobre o assunto e alcançar uma situação mais tranquila, continue a leitura deste conteúdo e conheça 6 dicas essenciais para guardar dinheiro! Assim, você terá mais estabilidade e poderá investir no seu crescimento pessoal e profissional!
Escreva seus objetivos financeiros
Como é possível verificar no dia a dia, o dinheiro pode tomar os mais variados destinos, como poupar, investir, adquirir bens e trocar por experiências. Logo, como saber, em meio a tantas possibilidades, quais são as mais vantajosas no longo prazo?
O segredo está nos objetivos. A partir da definição clara do que se deseja, torna-se mais simples separar escolhas adequadas e inadequadas, identificando-se o que deve ser feito em meio às diversas oportunidades que se colocam à frente de quem precisa tomar uma decisão.
Então, comece parando por alguns minutos e descreva os motivos por que você quer aprender a guardar dinheiro. Entre os exemplos, alcançar determinado patamar salarial, proporcionar algo de bom para os filhos, realizar um sonho, vivenciar alguma experiência e mudar de vida são bastante recorrentes.
Registre suas despesas
O passo seguinte é entender o destino atual do seu dinheiro. Para isso, liste os gastos mensais, dividindo as despesas em diferentes categorias, a fim de saber o que está sendo priorizado, na prática. Como modelo de orçamento, utilize os seguintes itens:
- despesas fixas: gastos que variam muito pouco ou não variam mensalmente, como aluguel, luz, água e internet;
- despesas variáveis: gastos que mudam consideravelmente de um mês para o outro, como alimentação, transporte e cartão de crédito;
- investimentos: despesas com expectativa de retorno, como aplicações financeiras, educação e empreendimentos;
- lazer: gastos com experiências e atividades para satisfação pessoal, como cinema, serviço de streaming e sair com amigos.
Após coletar informações, some os valores presentes nas quatro categorias. Se o resultado for maior do que a renda, você está operando no vermelho e precisa urgentemente realizar ajustes, ou ficará endividado.
Entenda suas prioridades
A forma como os gastos são realizados evidenciará quais têm sido as prioridades. Por exemplo, se não há nenhum valor para investimentos, manter o conforto na vida atual apresenta uma preferência em relação ao crescimento pessoal e profissional.
Nesse sentido, uma etapa posterior à listagem é buscar um modelo mais próximo do que você pretende em termos de objetivos. Esse servirá de alvo, e o papel seguinte será transformá-lo em realidade por meio de ações, como corte de despesas e busca por novas fontes de renda.
Tomando o caso de quem deseja melhorar de vida, para que você tenha alguma fonte de inspiração, utilize o seguinte roteiro de metas para os próximos meses:
- faça com que suas despesas do mês fiquem dentro do orçamento;
- crie uma margem (10% a 30%) para atingir objetivos financeiros, mantendo outra para o estilo de vida (10% a 35%) e uma terceira para despesas (50% a 70%).
- use os valores de prioridade financeira para quitar dívidas, começando pelas de maior juros, fazendo as renegociações necessárias;
- junte uma reserva de emergência — três meses de despesas — após pagar as dívidas em uma aplicação que preserve o poder do dinheiro, como os títulos da dívida do governo brasileiro;
- invista os valores de prioridade em educação, empreendimentos e aplicações para gerar retorno.
Vale ressaltar que uma das soluções para quem tem um orçamento apertado é reduzir despesas em prol de investimentos em educação. Isso porque a faixa salarial e a empregabilidade colocam o profissional com diploma em outro patamar financeiro, logo, é possível sair mais rapidamente da condição de quem apenas guarda dinheiro e ir para a de investidor.
Evite gastos supérfluos
Tudo o que foi dito até aqui está no campo do planejamento, ou seja, da organização racional do orçamento e de metas financeiras. Ao lado disso, é importante trabalhar comportamentos mais econômicos, o que geralmente diz respeito a gerenciar emoções em favor dos objetivos financeiros.
Uma primeira providência é identificar os pequenos gastos que, quando analisados separadamente parecem irrelevantes, mas somados, geram uma fatura considerável — a exemplo de lanches, doces, momentos imprevistos de lazer e afins.
O ponto não é zerar as despesas desse tipo, e sim ter maior controle. Até porque é difícil manter um regime espartano no longo prazo. Então, procure entender quanto, diante do seu orçamento, é uma despesa razoável. Crie também uma meta de economia, que deve ser gradativamente ajustada com o passar do tempo — como reduzir esses extras em 10%.
Outro corte diz respeito aos gastos maiores e que geram pouco retorno em termos de satisfação ou ganho futuro. É o caso da TV a cabo de quem não assiste, do aluguel de uma casa com cômodos ociosos, do carro que poderia dar lugar a um transporte público e de diversas outras escolhas.
Perceba que, aqui, não existe uma decisão única, porque o que é relevante para um pode não ser para o outro. Porém, priorize o crescimento mesmo que isso signifique abrir mão de algo hoje. Do contrário, você até pode manter o padrão de vida, mas será difícil melhorá-lo.
Crie uma meta de poupança
Para guardar dinheiro, pode ser necessário atacar os gastos como um todo, ou seja, criar um teto. Pense em como você faria para reorganizar as despesas se tivesse perdido de 5% a 20% da sua remuneração, criando um novo orçamento a partir dessa premissa.
Vale ressaltar que muitas pessoas conseguem atingir esse objetivo específico, separando o valor logo no início do mês. Isso funciona principalmente quando a economia depende mais de evitar pequenos gastos do que de mudanças no padrão de vida.
Tome boas decisões
Para tirar o planejamento do papel, também é importante não se colocar em situações nas quais você provavelmente tomará uma decisão ruim. Veja uma lista prática de como guardar dinheiro:
- não ir ao supermercado com fome;
- usar dinheiro de papel em vez de cartão de crédito;
- não tomar a decisão sobre a proposta tentadora do telemarketing ou vendedor sem tempo para refletir;
- escolher caminhos que não passem por aquele lugar no qual você sabe que gastará dinheiro;
- pedir comandas individuais para controlar os gastos;
- cortar assinaturas e outros gastos inúteis;
- economizar em contas como luz, água e outras;
- procurar alternativas ao cheque especial e ao rotativo do cartão.
Por fim, agora que você já sabe como guardar dinheiro, sempre reveja o que foi planejado e mantenha o foco nas metas financeiras. Com planejamento e controle de despesas, você conseguirá, aos poucos, realizar investimentos em educação e carreira para melhorar de vida.
Agora, você já se sente pronto para colocar as dicas em prática? Se sim, compartilhe nas suas redes sociais e permita que outras pessoas tenham acesso a esse auxílio na educação financeira!
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