Você já parou para pensar no fato de algumas profissões não existirem mais? O leiteiro que passava bem cedo na casa dos seus avós ficou só na memória, e os pinos de boliche hoje se arrumam sozinhos. Esse é um processo natural, já que a sociedade muda, e o mundo acompanha essa evolução.
Agora, vamos falar a verdade: com toda a transformação digital das últimas décadas, extremamente acelerada nos últimos anos, só ficou de fora do mercado de trabalho quem não se atualizou — afinal, ao contrário do que muitos pregavam, as máquinas não roubaram, assim, o lugar dos humanos!
O que aconteceu foi uma alteração das profissões, que agora exigem dos Millennials formações mais complexas e baseadas em especialidades estratégicas. Ou seja, aquelas tarefas simples e manuais foram aos poucos sendo automatizadas e substituídas pela tecnologia.
Só por curiosidade, preparamos uma lista com 13 profissões antigas que foram (ou ainda vão) parar no museu. Que tal conferir e descobrir, ao final, por que uma graduação garante melhores colocações e carreiras promissoras, sem prazo de validade?
Telefonista
Depois que o telefone foi inventado, em 1876, o mundo nunca mais foi o mesmo. No início, porém, a pessoa não conseguia ligar diretamente para outro aparelho, era preciso que alguém realizasse essa conexão — o telefonista. Aliás, essa era uma função operada sobretudo por mulheres, já que acreditavam que elas eram mais simpáticas. Por incrível que pareça, essa profissão existiu aqui no Brasil até a década de 1980!
Arrumador de pinos de boliche
Dava trabalho, mas antes da introdução das máquinas nesse processo, os pinos de boliche eram organizados de forma manual, por pessoas contratadas unicamente para isso. Trabalho repetitivo, não é mesmo? Pois essa foi uma das profissões que desapareceram graças à automação.
Caçador de ratos
Principalmente na Europa, havia uma infestação de pragas urbanas, sobretudo de ratos — causadores de muitas doenças. Por isso, muita gente se dispunha a caçar esses bichos, algo que rendia uma boa renda antes das empresas de dedetização surgirem, um pouco depois da Segunda Guerra Mundial.
Leiteiro
Os mais jovens certamente não vão se lembrar do entregador de leite, que passava bem cedinho nas casas para abastecer as famílias — apesar de algumas cidades do interior ainda contarem com esse profissional. Era um costume, inclusive, que cada residência deixasse um vasilhame do lado de fora, à espera do leiteiro. Dá para imaginar uma coisa dessas hoje em dia? Hoje o leite é facilmente comprado nos mercados e mantido fresquinho na geladeira!
Linotipista
A linotipo era uma máquina do século XIX que substituiu, a princípio, a tipografia tradicional. Assim, a imprensa e o mercado editorial foram revolucionados, uma vez que o procedimento se tornou mais rápido. Apesar dessa profissão ser praticamente extinta, ainda existem alguns raros linotipistas no Brasil. Mas é uma questão de tempo para que eles desapareçam para sempre.
Mensageiro de telegrama
As crianças de hoje provavelmente nem sabem o que é um telegrama. Essas mensagens curtas enviadas e recebidas pelas agências de correios ou empresas de telégrafos eram uma verdadeira mão na roda a quem precisava de mais agilidade em relação às cartas (que também ficaram no passado). Os mensageiros faziam as entregas de bicicleta ou a pé, e posteriormente com motocicletas. Foi uma profissão que permaneceu operante até a década de 1970 na Inglaterra.
Operador de mimeógrafo
Na onda das máquinas antigas, havia o mimeógrafo, vulgo avô da impressora. Esse aparelho otimizou as empresas e até mesmo a área da educação, uma vez que os professores conseguiam imprimir provas, trabalhos e apostilas em maior volume, sem muita dificuldade. Contudo, era um trabalho manual que dependia de alguém que ficasse por conta daquilo: o operador de mimeógrafo, que descansa em paz junto às demais profissões extintas.
Ator e atriz de rádio
As estrelas do cinema e da televisão antes eram aclamadas apenas pela sua voz, na era do rádio. Eram pessoas que interpretavam personagens em radionovelas, as antecessoras da nossa teledramaturgia. Depois que a TV surgiu, alguns desses artistas migraram para as telinhas, e o rádio passou a desempenhar outros papéis na sociedade.
Lanterninha de cinema
É raro encontrar um cinema à moda antiga atualmente, apesar de ainda existirem alguns em funcionamento por aí. Em seu formato inicial, existia um profissional que auxiliava as pessoas a encontrarem seus lugares devido à sala escura. O famoso lanterninha também funcionava como um fiscal, evitando barulho e tumulto durante o filme. Bons tempos!
Acendedor de poste
Acredite ou não, mas, antes da energia elétrica, a iluminação urbana era feita por meio de fogo, velas, lampiões e querosene. Assim que a luz do sol ia se pondo, surgiam os acendedores de poste, encarregados de iluminar as ruas à noite e apagar todos os pontos no início da manhã. Aqui no Brasil, o fim dessa profissão se deu nos últimos anos do século XIX, quando as primeiras luzes elétricas surgiram, inicialmente, no Rio de Janeiro.
Leitor de medidores
Um leitor de medidores de água, gás e energia elétrica é aquele responsável por medir o consumo de cada residência ou estabelecimento e, assim, gerar e emitir a conta de cobrança. Acontece que, com a automatização dos processos e leitores remotos, as empresas conseguem visualizar os dados de uso dos clientes sem a necessidade dessa vistoria presencial. Portanto, temos aqui mais uma profissão que entrará em extinção em breve!
Arquivista
A internet e as novas tecnologias geraram um volume imenso de dados, fazendo com que as empresas começassem a adotar estratégias inovadoras de gestão, com uso de Big Data, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial. Assim, os documentos e demais informações hoje são todos digitalizados, armazenados e compartilhados em nuvem, sem a necessidade de um arquivista — aquela pessoa responsável por manter toda a papelada em ordem.
Operador de caixa ou de telemarketing
Eles ainda estão por aí, mas é uma questão de tempo para que não sejam mais necessários. No primeiro caso, por exemplo, há uma probabilidade de 97% de automação nos serviços de caixa, como em supermercados e outros estabelecimentos. Muitas empresas, inclusive, já investem no autoatendimento e em terminais inteligentes, em que os próprios consumidores realizam o registro do produto e o pagamento final.
Na mesma perspectiva, os operadores de telemarketing também estão sendo gradativamente substituídos por Inteligência Artificial, por meio de chatbots, por exemplo. Esses sistemas robotizados são capazes de solucionar dúvidas e resolver problemas em questão de segundos, acelerando o processo e otimizando a experiência do cliente.
Depois de todas essas funções extintas, cabe mirarmos nas profissões do futuro. Afinal, as pessoas ainda são fundamentais em diversos processos, mas não mais em funções repetitivas e manuais.
Por isso, aqui na Anhanguera, a gente recomenda aos estudantes uma capacitação profissional para o mercado de trabalho de qualidade, de modo que eles saiam da faculdade encaminhados às melhores vagas — com a ajuda exclusiva do Canal Conecta, inclusive. Sim, as profissões que não existem mais deixam saudades e boas lembranças, mas existe um universo novo e cheio de possibilidades à sua espera!
E aí, gostou do que acabou de ler? Aproveite que já está por aqui e veja como o ensino superior pode definir as melhores oportunidades no mercado de trabalho!