A faculdade de Administração ainda é uma das mais procuradas entre os jovens devido à multiplicidade de áreas de atuação e à alta empregabilidade dessa profissão. Ao se formar nesse curso e aprender as principais teorias da Administração, você poderá atuar em empresas de diferentes setores do mercado de trabalho ?, de pequeno, médio e grande porte.
Dentro de uma mesma organização, você também poderá ocupar funções distintas, encontrando espaço nas áreas de recursos humanos, marketing, compras e alta gerência. Para começar a se inteirar sobre essa profissão, conheça, neste post, o que são as teorias administrativas e por que é importante aprendê-las. Confira!
O que são teorias da Administração?
As teorias da Administração foram desenvolvidas ao longo de muitas décadas, após as revoluções industriais, visando o aumento da produtividade e da eficiência dos métodos de trabalho, assim como o melhor aproveitamento dos recursos. Isso se tornou necessário tendo em vista o crescimento acelerado das indústrias a partir do século XIX ?.
Diante da alta demanda, era preciso substituir os improvisos por métodos científicos, o que motivou o surgimento da primeira teoria administrativa. Depois dela, várias outras abordagens surgiram para aperfeiçoar os métodos empregados nas linhas de produção industrial.
Hoje, conhecemos a Administração como uma ciência que observa os problemas de uma organização e lança mão de técnicas de planejamento e de coordenação para melhorar o desempenho empresarial. Para isso, é preciso gerenciar recursos materiais, financeiros, tecnológicos e humanos, além de se ocupar com questões burocráticas e legais. ?
Assim, as teorias da Administração foram estudadas e aplicadas com o propósito de solucionar problemas industriais e organizacionais e, até hoje, é para isso que servem: transpor obstáculos e propor estratégias para facilitar os processos e ampliar os resultados da empresa.
Quais são as principais teorias da administração?
Existem várias teorias administrativas, as quais você verá durante a faculdade. A base de conteúdo é bem-estruturada para que o aluno saiba tudo sobre Administração.
Para adiantar a sua noção sobre o assunto, confira agora 4 teorias que marcaram a história dessa profissão!
Administração Científica (Taylorismo)
A teoria da Administração Científica foi apresentada por Frederick Taylor a partir de estudos realizados entre o final do século XIX e o início do século XX. O objetivo era aumentar a produtividade por meio da implantação de metodologias científicas de trabalho, em substituição aos métodos de improvisação que antes eram utilizados.
Esse movimento também foi chamado de Organização Racional do Trabalho (ORT). Buscava-se padronizar as ferramentas utilizadas e as tarefas realizadas, além de propor a divisão das atividades, determinar tempo para a execução de cada etapa do trabalho e manter os processos de produção sob supervisão.
A racionalização do trabalho e a centralização do conhecimento operário passaram a manter o indivíduo focado estritamente na tarefa que a ele era designada. Para motivar os trabalhadores, eram oferecidos incentivos salariais e prêmios por produção.
Os processos industriais permaneciam sob comando de uma gerência, garantindo o cumprimento do trabalho planejado e a hierarquização dentro da empresa.
Todas essas medidas contribuíram para o aumento de produtividade, o que, naquela época, era o mais almejado. No entanto, sabemos que, hoje, a visão é mais abrangente e que vários aspectos são valorizados no âmbito organizacional.
Para fechar este tópico, vale colocar que tanto Taylor quanto Henry Ford, um nome bem conhecido na história da Administração, contribuíram com a teoria administrativa científica. Até hoje, o conceito de produção em massa é relacionado a essa abordagem.
Teoria Clássica (Fayol)
A teoria Clássica sucede imediatamente à teoria Científica, ganhou mais espaço na Europa e teve como principal representante o francês Henry Fayol. Essas duas ideias se complementam — por isso, juntas, se tornaram base para a Administração Contemporânea —, mas têm princípios voltados para diferentes áreas dentro da organização.
Enquanto a teoria Científica é mais voltada aos processos de chão de fábrica, a teoria Clássica traz uma abordagem para o comando e a alta direção, com ênfase na estrutura organizacional. O conceito visa a manutenção de uma estrutura formal, que engloba um conjunto de cargos e tarefas, com treinamento operacional e padronização das atividades de trabalho.
Também é considerada uma teoria administrativa formal porque é prescritiva e normativa, isto é, os trabalhadores de todas as áreas da empresa obedeciam às normas determinadas pela gerência, sempre respeitando uma hierarquia organizacional. Portanto, as funções de Administração pairavam sobre todas as outras.
Teoria das Relações Humanas
Mais de uma década após a apresentação da teoria Clássica, experimentos ganharam força, chamando atenção para os aspectos psicológicos e sociológicos no ambiente de trabalho.
Assim, em vez do foco no alto comando dos administradores e na visão restrita à capacidade fisiológica dos operadores, começou-se a observar a importância da comunicação, do trabalho em grupo, da democracia e da liderança carismática.
Entre os pressupostos dessa teoria administrativa estavam:
- recompensa salarial não é a única maneira de motivar os trabalhadores;
- o indivíduo, quando inserido em um contexto organizacional, não se comporta como um ser isolado, pois são as expectativas grupais que determinam a produtividade;
- treinamentos operacionais não são suficientes para obter mais eficiência no trabalho;
- o grupo precisa de lideranças informais que criem identidade e consigam motivar os comportamentos grupais;
- mesmo os chefes da alta direção devem ser democráticos, não autoritários, fortalecendo o compromisso dos trabalhadores com a organização — conceito que hoje abordamos como engajamento.
Teoria Estruturalista
Anos depois dos experimentos que embasaram a teoria das Relações Humanas, surgiu a teoria Estruturalista, que representou uma ruptura em relação às anteriores. Isso porque a organização passou a ser vista como um sistema aberto, que também precisa se relacionar com outras empresas e com o ambiente.
Apesar das premissas inovadoras, essa teoria trazia uma abordagem múltipla, tomando em sua estrutura vários fundamentos das outras teorias administrativas, resultando na seguinte receita:
- aspectos organizacionais formais e informais;
- organização composta por partes que se inter-relacionam — direção, grupos, interação com outras empresas e relações comerciais, por exemplo;
- possibilidade de aplicar essa teoria em diversos tipos de empresa, não se limitando ao setor industrial.
Como essas teorias impactam a atuação profissional?
Um bom administrador precisa ter conhecimento abrangente, concorda? Então, o contato aprofundado com as bases teóricas da profissão é fundamental para saber como aplicar, no contexto atual, estratégias visando trazer soluções empresariais.
Assim, conceitos clássicos ainda podem nortear os processos organizacionais, desde que aliados aos aspectos inerentes ao cenário contemporâneo. Aqui, entram questões relacionadas a diversidade, inclusão, acessibilidade, empreendedorismo, uso de recursos digitais e sustentabilidade.
Agora você já conhece as principais teorias da Administração!
Conhecer as teorias da Administração e saber aproveitá-las no contexto atual requer competências e habilidades do administrador, mas não se preocupe: ao apostar em uma faculdade que se preocupa com a formação de profissionais completos, você terá todo o respaldo necessário para trilhar um caminho de sucesso! ?
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